Potenciais do Passado
OS MATERIAIS DOS SHAUMBRA
A Série dos Mestres
SHOUD 2: “Potenciais do Passado”
Apresentando ADAMUS
Canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
3 de outubro, 2009
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain (do Domínio da Soberania). Bem-vindos ao nosso mundo.
[Cauldre/Adamus se aproxima de outra mulher na platéia.]
Tradução para o Português: Inês Fernandes mariainesfernandes@globo.com
A Série dos Mestres
SHOUD 2: “Potenciais do Passado”
Apresentando ADAMUS
Canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
3 de outubro, 2009
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain (do Domínio da Soberania). Bem-vindos ao nosso mundo.
Ah, sim, isso mesmo, Shaumbra,
vocês estão entrando num Mundo Novo, numa nova consciência. Sim, vocês
ainda estão aqui nesse corpo físico por vezes desgastado, vocês ainda
estão, definitivamente, aqui na sua mente – mas vamos mudar isso – mas
vocês estão aqui numa consciência inteiramente nova. Estamos no
iniciozinho dessa incrível jornada para a nova consciência. Para a Nova
Energia, como quiserem chamar.
E antes de começarmos nossa
conversa de hoje, quero reconhecer e agradecer cada um de vocês que
permaneceu, que está entregando sua vida, seu amor e seu coração e
também respondendo ao chamado de sua alma, de sua alma, para estar aqui.
Vamos explorar fronteiras
inteiramente novas, e nem sempre isso será confortável. “Conforto”, na
verdade, é uma ilusão, como foi dito no filme Leap! (Salto), tudo é uma
ilusão. Vamos explorar parte dessas ilusões hoje, o que vai tirá-los da
zona de conforto porque seu conforto não é nada mais do que um hábito.
Os hábitos são confortáveis, mesmo que vocês os odeiem, mesmo que vocês
não gostem deles. São jogos que uma parte de vocês adora jogar, porque
essa parte sabe que vocês só vão se machucar até certo ponto; mas, por
outro lado, também vocês só terão um determinado grau de realização,
satisfação, expansão de sua própria energia.
É tão fácil cair nessas rotinas,
ser pego nessas armadilhas... Alguma coisa dentro de vocês disse:
“Chega. Chega.” Disse: “Vou me juntar a esse grupo de humanos. Não tem
importância se forem apenas dez ou dez milhões, mas vou estar lá no
momento da Nova Energia.”
Sim, realmente, as outras
pessoas... elas podem rir de vocês. Podem zombar de vocês. Podem enviar
cartas e e-mails detestáveis. Podem dizer que vocês são o diabo em
pessoa, como alguns já ouviram. Mas vocês estão respondendo a um chamado
de dentro de vocês que, na verdade, entende o que está acontecendo.
Tenho que dizer uma coisa pra vocês: vocês jogam um jogo – vocês jogam
esse jogo comigo muitas vezes – de não saberem o que está acontecendo.
Vocês acham que não fazem idéia. Mas, no fundo, vocês fazem. Vocês sabem
o que está acontecendo.
Algo dentro de vocês tem medo.
Alguns expressaram um certo receio de mim... ah, eu não vou fazer nada.
Vocês vão fazer sozinhos [risadas], mas eu não vou FAZER nada pra vocês.
Mas vocês estão sentindo isso –
um medo surgir – porque ESTAMOS nos aventurando a coisas novas. Vocês
terão que desistir de quê? Será doloroso? Vão estar sozinhos? Será uma
mudança tal em sua vida que vocês não sabem como lidar com ela? Será que
vão sair da mente? Quem sabe? Quem sabe? Mas alguma coisa dentro de
vocês sabe que não importa.
Vocês sabem que não estavam
vivendo, no sentido mais verdadeiro da palavra – vocês existiam, mas não
viviam – e vocês sabiam disso porque, quando olhavam para as cores,
sabiam que havia mais de cada uma.
Agora eu tenho que... [Barulho
de celular desligando] Uh, uh, uh, agora mesmo vamos ter que
interromper. Todos esses telefones celulares... uma coisa que NÃO tolero
são seus celulares, esses aparelhos que tocam, esses aparelhos que
vibram, o que quer que tragam pra cá. [Risadas] Vou ter que sacudir
vocês pra entenderem. Vocês não precisam deles! [Mais risadas]
Eu vou... bem, estamos num
pequeno ponto de separação aqui... então, hoje vai ser de olhos abertos
ou fechados? Abertos ou fechados? [Alguém na platéia diz: “Abertos.”]
Ei, estou falando com Cauldre, não com vocês. [Risadas] Abertos ou
fechados? Então... já fizemos isso e não foi nada demais. Então...
LINDA: Podemos ver a luta? Vocês vão sair no braço?
ADAMUS: Vamos respirar fundo com
Cauldre... Deixe esses... [Cauldre abre os olhos.] Ah... [e torna a
fechar] Deixe esses olhos abertos. Vamos ficar no seu corpo. [A platéia
aplaude quando Cauldre abre os olhos.]
Ah, e devo dizer que este lugar e
todos vocês parecem melhores quando estou de olhos fechados, sim.
[Muita risada quando Cauldre fecha os olhos um instante.] E estou
falando sério! [Risadas] Falo muito sério, porque... ah, se acalme,
Cauldre.
Entendam, estou vendo agora
através dos olhos humanos de Cauldre e, na verdade, há uma realidade bem
dura quando olho pra vocês. Olho este lugar das reuniões – não é bem ao
que estou acostumado, minha primeira vez aqui de olhos abertos – eu
costumava ver pela energia, mas nunca vi através de olhos humanos.
Existe uma energia mais bonita do que esta da aparência física. Ah, há
uma energia tremenda em cada parte deste lugar. Quando abro os olhos,
parece que ela vai embora. [Risadas] Assim, vou fechá-los só por um
instante, mas...
E vocês, Shaumbra, eu já vi
alguns com meus olhos abertos, mas não muitos. Eu já vi todos vocês
energeticamente, mas, preciso dizer, que corpo interessante, que
aparência interessante vocês assumiram. Não que seja boa nem ruim,
simplesmente é. Mas... então, faremos isso... Olá! [Diz quando olha pra
Linda; risadas] Faremos de olhos abertos hoje.
Mestres
Então vocês escolheram estar
aqui. Vocês escolheram... vocês escutaram o chamado. Quando vocês
começaram a ver as cores nestes últimos anos, algo dentro de vocês foi
acionado e disse: “Eu sei que existem mais cores do que vejo com meus
olhos. Sei que existe mais vida do que sinto com meu corpo. E sei que
existe algo mais do que minha mente consegue compreender. O que é? Onde
está?” Uma coisa dentro de vocês disse que vocês tinham que vivenciar
esse algo mais. Vocês não partiriam, não sairiam desta vida sem antes
vivenciá-lo. E é por essa razão que vocês estão aqui.
Alguns foram embora
recentemente. Pensaram que a partida de Tobias era o fim de uma era, e
realmente foi. Mas sabiam que seria... como dizer... muito desafiador
daqui por diante. Não que não tenha sido até agora, mas eles se sentiam à
vontade com os velhos jogos, que eram muito confortáveis, e voltaram
para eles. E eu os respeito e peço que vocês os respeitem também. Aqui
fica uma classe exclusiva. Este é realmente um grupo de Mestres.
Agora, vocês não percebem isso
da maneira que eu percebo. E vocês ainda se pegam jogando os velhos
jogos, se autolimitando, mas nós vamos seguir além disso. Vocês vão
entender, quando eu chamá-los de Mestres, o que isso quer dizer, e não é
só uma palavra que estou usando. Não é só porque vocês estudaram
durante um bom tempo. Com certeza, vocês são tão Mestres como eu,
Kuthumi ou Sam – o querido Sam. Vocês vão perceber isso e vão perceber
que existem cores além das cores, sons além dos sons. Vocês vão perceber
que tudo tem sido um jogo em que vocês brincam de destino em vez de
brincar de criação.
Assim, se não se importam, vou
andar pela sala. [Cauldre se levanta.] E digo que... [Linda faz menção
de ajudá-lo.] Não, vou ficar bem.
LINDA: Cuidado com os ventiladores.
ADAMUS: Claro. E quero andar
pela sala em muitos de nossos encontros. Vou chamar você, Linda, de vez
em quando por causa do microfone, mas...
LINDA: OK, estou pronta.
ADAMUS: Então, se vocês
respirarem fundo e me permitirem entrar não só no corpo, na mente e no
espírito de Cauldre, mas de vocês também – sem resistirem, sem se
preocuparem que outra entidade se junte a vocês, sem se conterem por
achar que não sei de alguma coisa sobre vocês, alguma coisa que vocês
temem...
Quando eu andar pela sala, vou
me dirigir a alguns de vocês. Quero sentir a energia de vocês. Quero
criar uma consciência muito, muito dinâmica aqui na sala.
Revendo as Tarefas para Casa
Bom, na última reunião tivemos
tarefas para casa e sei que todos vocês fizeram... não fizeram. E vou
começar com aquela pergunta que fiz à Linda de Eesa – Linda, que não
esteve aqui na Terra muitas vezes – Linda, você sabe o que significa
Eesa?
LINDA: Não.
ADAMUS: Você vai descobrir e
dizer pra gente da próxima vez. [Risadas] Bem, você tem computador, tem
esse serviço do Google – você é muito boa nisso, então... Mas eu fiz uma
pergunta da outra vez. Eu lhe perguntei o que a trouxe pra Terra? Por
que você escolheu vir pra cá?
LINDA: Você quer a resposta?
ADAMUS: Acho que foi por isso que fiz a pergunta, sim. E, a propósito, sem querer constrangê-la, os seus insights são valiosos.
[Pausa]
LINDA: Eu vim pra fazer parte
disto, parte da descoberta. Para ser parte de tudo isso, não só nesta
sala, mas de tudo que é, para estar aqui. E... [pausa] para ser capaz de
confiar em mim mesma o suficiente pra poder vivenciar inteiramente esta
aventura, neste incrível experimento que é a Terra. E pra chegar a uma
resolução, uma conclusão de coisas que foram deixadas de lado.
ADAMUS: Certo, obrigado.
Obrigado. Você diz que a Terra é um experimento, mas não é. É uma
experiência, uma vivência. E você diz que veio aprender a confiar em si
mesma. Que verdade nua e crua, porque, quando vocês vêm para a Terra, o
nível de confiança desaparece. Como sabem, vocês se encontram sob o que
chamam de véu e perdem a confiança em si. E, particularmente, para todos
vocês, vocês vêm pra cá com um desejo de aprender, um desejo de
movimentar as energias; vocês vêm pra cá porque alguma coisa aconteceu
ao longo do caminho. A própria energia de vocês ficou presa. Então,
dizer que vocês vêm pra cá para aprender a confiar em si mesmos é um
insight maravilhoso. Muito sincero, obrigado. Obrigado.
[Cauldre/Adamus começa a andar entre a platéia.]
Então, Nausheen, você fez o dever de casa?
NAUSHEEN: De certa forma, sim.
ADAMUS: De certa forma... ou você fez ou não fez.
NAUSHEEN: Eu fiz.
ADAMUS: Que tarefa você fez?
NAUSHEEN: Descobri meu totem.
ADAMUS: E qual é seu totem?
NAUSHEEN: Um elefante.
ADAMUS: Elefante! Excelente totem, muito sagrado.
NAUSHEEN: Sim.
ADAMUS: Muito sagrado.
NAUSHEEN: É.
ADAMUS: O seu elefante está com você agora?
NAUSHEEN: Está.
ADAMUS: Você o deixou lá fora?
NAUSHEEN: Não.
ADAMUS: Não?
NAUSHEEN: Está bem aqui.
ADAMUS: Bem aqui. É, acho que senti um cheiro característico... [Risadas] Excelente. Ótimo. Obrigado.
NAUSHEEN: Obrigada.
ADAMUS: Gostei de vê-la de novo e, se me permite fazer um comentário, você deve parar de buscar.
NAUSHEEN: Tudo bem, obrigada.
ADAMUS: Foram muitas existências buscando...
Muito interessante ver quem está
sentado nestas fileiras, quem está se escondendo agora mesmo, quem está
mantendo a energia lá embaixo... ah, Kathleen. Kathleen. Como vai você?
KATHLEEN: Vou bem. Tudo bem.
ADAMUS: Excelente, mas você está
mentindo. Você está mentindo. [Risadas] Kathleen, vou colocá-la na
berlinda. Bem, você se lembra de alguma coisa que conversamos nos
últimos meses? Você se lembra de que conversamos? Não.
KATHLEEN: Não.
ADAMUS: Então, vou esperar até
que você sinta que nós... temos conversado muito. Temos conversado
muito. E, em nossas conversas, eu a chamo de “My fair lady” (Minha bela
dama) por uma razão. Em nossas conversas... vou esperar você se lembrar.
Vamos estar aqui no mês que vem. Mas, ah, querida, com sua permissão,
vamos usá-la como um belo exemplo de como se ser você mesmo. Você tem
muito a oferecer, e está vivendo abaixo do esperado, e você sabe disso.
Conversamos sobre isso e, daí, você vem e finge que não conversamos.
Tudo bem. [Risadas]
[Cauldre/Adamus se aproxima de outra mulher na platéia.]
Ah, minha querida, você fez seu dever de casa?
SHAUMBRA: Na verdade, é a primeira vez que eu venho.
ADAMUS: Eu sei. [Risadas]
SHAUMBRA: Então, eu não sei qual era o dever de casa. Mas provavelmente eu estive fazendo.
ADAMUS: O Pakauwah...
SHAUMBRA: O Pakau...
ADAMUS: O animal totem. O que você escolheria como totem?
SHAUMBRA: Conversando com alguém antes, falei que seria algo com asas.
ADAMUS: Algo com asas. Interessante. Antes, eu estava...
SHAUMBRA: Eu não sei...
ADAMUS: ... hoje, em Paris...
sem querer interromper sua história, mas a minha é brilhante. [Risadas]
Eu estava em Paris hoje cedo; foi lindo. Dezessete graus Celsius,
parcialmente nublado, parcialmente ensolarado, e eu era um pássaro. Voei
sobre Paris num adorável dia de outono. E, sim, voltei pra você.
SHAUMBRA: É, mas eu não
consegui... Quando ouvi a palavra totem, simplesmente pensei em asas,
mas não sei de que animal. O resto dele não veio...
ADAMUS: Traga-o pra dentro de você, respirando. Ele virá pra você.
SHAUMBRA: Sim.
ADAMUS: Ele virá pra você.
SHAUMBRA: Obrigada.
ADAMUS: Excelente. Excelente.
Ah, Dave... Dave. Como o mundo está tratando você?
DAVE: Muito bem.
ADAMUS: Ótimo. Dave, você fez sua tarefa com os totens?
DAVE: Fiz.
ADAMUS: E como foi sua experiência?
DAVE: Eu voei.
ADAMUS: Sim.
DAVE: Uma águia.
ADAMUS: Como o totem está servindo você no momento? O que ele está permitindo que você faça?
DAVE: Que eu expanda minha visão.
ADAMUS: Excelente. Excelente. Você sente o totem – seu Pakauwah – em volta de você o tempo inteiro? Ou só de vez em quando?
DAVE: De vez em quando.
ADAMUS: De vez em quando. Você sente que ele está trabalhando sempre pra você?
DAVE: Não.
ADAMUS: Certo. Continue
respirando e trabalhando com ele, porque, Shaumbra, esses Pakauwahs,
eles são vocês. Eles são parte de vocês. Não são outra coisa qualquer;
são absolutamente vocês.
Eles são uma extensão de vocês, e
eu pedi, especificamente, que fosse um animal totem, porque vocês estão
acostumados com seus aspectos, vocês conhecem como são seus aspectos,
mas eles são muito humanos. Então, vocês ficam presos em todas essas
questões humanas. Se eu pedisse que criassem um aspecto humano, um
Pakauwah humano, ele teria características muito humanas. Então, esse
animal que pedi que criassem, vamos usá-lo de vez em quando. Mas é
fantástico, porque ele sai e faz muita coisa pra vocês. Nós vamos
trabalhar com ele hoje, então, todos, se não sentiram seu próprio totem,
seu próprio Pakauwah, agora é o momento de fazer isso. Agora é a hora
de trazê-lo pra dentro de si.
Larry, você fez o dever de casa?
LARRY: Fiz.
ADAMUS: E o que você fez?
LARRY: Andei criando.
ADAMUS: O que você andou criando?
LARRY: Instalei os cabos do compressor lá de casa.
ADAMUS: Maravilha.
LARRY: Levantei a bunda da cadeira e fiz.
ADAMUS: Maravilha! E, Larry, levantar a bunda da cadeira – essa é uma questão pessoal sua... as férias já terminaram.
LARRY: Sim. Dois anos.
ADAMUS: Você sabe, sim. Teve uma
razão para as férias, mas você não pode mais se esconder. Você não pode
mais ficar sentado. Você sabe disso, eu sei, é hora de seguir em
frente. Você descobriu com seu pequeno projeto que ele proporcionou uma
sensação de alívio espetacular.
LARRY: Sim.
ADAMUS: Você se livrou da culpa,
se livrou da amolação nos ouvidos, e isso possibilitou a você sentir,
de um modo reduzido, como pode ser a criação. Agora, vamos passar para
criações maiores, não apenas cabos de compressores. Isso é muito
elementar.
LARRY: Aceito sugestões.
ADAMUS: É, eu sei... mas, não, não... VOCÊ apresenta as sugestões.
LARRY: Certo, vou fazer isso.
ADAMUS: Você sugere. Sem dúvida, estou com você em cada passo do caminho.
LARRY: Por que eu não me lembro disso?
ADAMUS: Estou aqui agora mesmo.
Em cada passo do caminho, Larry. Era eu que ficava amolando seus
ouvidos; você pensou que eu estava falando da sua mulher. [Muitas
risadas] Que vergonha.
LARRY: Nessa você me pegou.
ADAMUS: Sua energia estava tão
cheia de culpa [risadas] quando fez aquele serviço. Cheia de culpa.
Energia de alguém que não tem escapatória.
Bem... Vince, como vai você?
VINCE: Melhor do que nunca.
ADAMUS: Melhor do que nunca. Que mentira! Então, ah, querido Shaumbra, vou lhe perguntar três vezes. Vince, como vai você?
VINCE: Estou muito bem!
ADAMUS: Muito bem. Passou de “melhor do que nunca” pra “muito bem”. Vince, como vai você realmente?
VINCE: Estou melhor do que muito bem.
ADAMUS: [dando uma risadinha]
Ótimo. Sem querer colocá-lo na berlinda... você aprendeu... você
aprendeu que a força não está na mente nem está no músculo. Você está se
confrontando com isso pra entender que a força está e sempre esteve na
alma.
Você tem pequenos acidentes no
caminho. Não são acidentes – não são acidentes de modo algum. Acontece
que eu tive uma conversinha com Vince recentemente, e um tempo depois da
conversa, ele teve um acidente de carro. O carro ficou destruído. Mas o
que significa? Que ele está fazendo alguma coisa errada? Energia ruim?
Não! Significa que uma das questões das quais falamos precisava ser
modificada – precisava ser mexida – porque estava emperrada. Vince, onde
a questão estava emperrada?
VINCE: Estava emperrada nos meus olhos.
ADAMUS: Estava emperrada na sua cabeça, se manifestando pelos olhos.
VINCE: Ah!
ADAMUS: Ah. Questões emperradas
na sua cabeça. Então, você precisava de uma sacudidela – que não fui eu
que dei; você fez isso com você mesmo. A sacudidela, sinto muito,
destruiu seu carro, mas movimentou energias. Agora, isso nos remete
novamente à questão de que podemos fazer do jeito fácil ou podemos fazer
do jeito difícil. Você pode fazer através da respiração ou através da
destruição. [Risadas] Depende de você se é de um jeito ou de outro.
Então... obrigado. Obrigado.
VINCE: Obrigado.
ADAMUS: E, sinceramente,
recomendo uma respiração bem profunda. Trabalhe com Andrah (Dra. Norma
Delaney), trabalhe sozinho, mas faça uma respiração profunda. Essas
questões que você tem estão começando a se infiltrar por todo o seu
corpo. Não precisa ser assim. Você não precisa ter um acidente de carro.
Você não precisa de nada disso.
Pode ser tão simples quanto
fazer uma escolha. E é para onde estamos indo. É para onde estamos indo.
Chega dessas dores físicas irritantes. Dores físicas significam apenas
que vocês têm energia presa em algum lugar. Em algum lugar por causa de
alguma coisa. Talvez porque estejam emperrados no cérebro. Talvez porque
não levantem a bunda e estejam há dois anos sem fazer nada. É apenas –
desculpe-me, Larry – é apenas energia emperrada! A energia precisa sair
de alguma forma, por algum lugar. Ela vai se mexer de alguma forma.
Vocês não precisam sofrer acidentes de carro. Vamos simplesmente
respirar agora mesmo.
Respirem fundo e vamos movimentar essas energias... Vamos movimentar essas energias...
[Pausa]
Então, Ralph. Como vai você, Ralph?
RALPH: Ótimo.
ADAMUS: Oh, Ralph. [Risadas]
Ralph, não vou dizer que você está mentindo. Vou dizer que você está
delirando. Está iludido. Enganado, enganado. Porque nós temos muitas
conversas longas. Ah, estamos, queridos Shaumbra, num jogo novo. Um jogo
maravilhoso, mas um jogo novo em que, se vocês estão sentados aqui,
significa que estão aqui para se expor. [Risadas]
Então, Ralph... Ralph. Bem,
temos muitas conversas longas e você é impressionante, de fato. Por um
lado, você me ensina, você me ensina muito sobre o que é, realmente,
estar na forma humana neste momento enfrentando as coisas. Por outro
lado, você finge que não sabe que está me ensinando. Dessa forma, você
está nesse conflito maravilhoso, um conflito brilhante, de fato, em que
você joga fingindo que não sabe de nada. Você joga como se fosse o Ralph
perdido. Você joga, bom, na verdade, como se fosse o Ralph pobre
coitado. E você joga como se fosse o Ralph que não tinha as rédeas na
mão e que ainda não tem. Aí, você se esconde.
Você tem essa parte brilhante de
você, quer seja sua música, quer seja o que você escreva, Ralph, quer
seja o que você fale, quer seja seu trabalho de voz, quer seja sua
filosofia – provavelmente um de seus maiores bens... mas você fica
jogando esse jogo. Então, quando você vai trazer isso pra fora? O que
está esperando?
[Pausa enquanto Ralph busca as palavras.]
É, eu também. [Ralph e Adamus dão uma risadinha.]
RALPH: Eu não sei. Digo, o
momento é agora. Estou pronto pra seguir em frente e eu só queria ter um
pouco, você sabe, só... talvez eu não conheça a música, mas será que
você não pode me sussurrar algumas notas? [Risada de Adamus e da
platéia] Me dá uma dica, vai! [Mais risada]
ADAMUS: Bem, acho que você já
escreveu o primeiro verso! [Mais risada] Mas quando vem... obrigado,
obrigado por responder... A propósito, vocês dois – Ralph e Gabriella –
vocês têm uma energia de composição um com o outro, mas vocês não estão
acertando, no momento. Vocês não estão acertando, porque ambos ficam
entrando no drama, na energia de vítima um do outro e por isso não
conseguem escrever. Desculpe por ser tão direto com vocês, mas estão
sentados na primeira fila.
RALPH: É por isso que estamos aqui.
ADAMUS: Na primeira fila e nos corredores, Shaumbra. Na primeira fila e nos corredores.
Bem, vocês têm essa brilhante
composição entre si, mas não acertam porque ainda estão... estão
esperando alguma coisa acontecer. Vocês jogam as coisas lá pro futuro.
Por exemplo, dizendo: “Só podemos fazer isto depois que acontecer
aquilo.” Esse é um jogo que cada um de vocês, Shaumbra, joga. “Não
podemos fazer isso até encontrarmos um trabalho aqui no país.” Bem, não é
verdade. Há muitas coisas que vocês podem fazer.
Essa distância que vocês mantêm
entre si simboliza o medo de realmente juntar essa composição de ambos.
Vocês sabem que ela está lá, mas têm medo de deixá-la acontecer. Então,
vocês constroem essas barreiras. Vocês estabelecem esse negócio de achar
um trabalho.
Vocês determinam o que quer que
seja – para alguns é a imigração, para outros é o emprego, o que quer
que seja. Vocês constroem todas essas barreiras porque chega um ponto em
que é melhor deixar os sonhos como sonhos, no pensamento Velha Energia
de vocês. É melhor deixar os sonhos como sonhos. É um saco, às vezes,
abrir os olhos de vocês. Às vezes, é difícil estar nesse corpo físico. É
difícil dizer que, se vocês assumem um novo desafio, um novo projeto,
talvez vocês falhem. Talvez vocês venham a falhar. Então, é melhor
sonhar com o que pode ser do que, realmente, fazer, do que, realmente,
criar, do que, realmente, abraçar isso [Adamus fala com muita ênfase.] e
do que, realmente, viver isso! E ser isso! E expressar isso! E
compartilhar isso! Sendo assim...
Sendo assim, queridos Shaumbra, e
Ralph e Gabriella, às vezes, é muito mais fácil manter as coisas à
distância, mas elas vão estragar e vão cheirar como peixe podre num dia
quente. Daí, a energia de vocês vai ficar toda confusa e vocês vão jogar
a culpa de seus problemas, primeiro, em mim, segundo, nos outros,
terceiro, na vida, quarto, nos pais de vocês e assim por diante.
Daí, a energia de vocês vai
ficar, realmente, complicada nessa altura. E o que acontece, então?
Todos nós sabemos... vocês não querem dizer, mas vou falar... doença
física. Desequilíbrio físico. Essa energia tem que sair por algum lugar.
Ela não quer saber. Energia não quer saber. Ela precisa sair. Precisa
se manifestar. Vocês não podem contê-la pra sempre. Mesmo que vocês
coloquem água numa jarra de metal, mais cedo ou mais tarde ela vai sair
de lá. Podem levar milhares e milhares de anos até que enferruje e
corroa, mas essa energia vai se mexer.
Vocês são os pioneiros da
energia. Vocês são aqueles que usam a energia. Vocês são os criadores da
Nova Energia. Como essa Nova Energia vai trabalhar em sua vida?
Belo traje, Sart, por sinal. [Risadas] É um símbolo de culpa? [Mais risadas]
SART: Nada disso, eu tô tentando ganhar alguns pontos!
ADAMUS: Ouvi de outro Shaumbra – eles falam mesmo, eles entregam – que você não fez o seu dever de casa.
SART: Ah, não, não fiz.
ADAMUS: É. E acha que o traje vai compensar isso?
SART: Eu esperava que sim.
ADAMUS: E vai! Claro que vai.
[Muitas risadas e alguns aplausos] No mundo de Adamus, isso conta muito.
Porque, devo dizer... nós provocamos, mas tem uma razão pra isso...
Olhe que respeito por si mesmo!
SART: Ah, sim. Faz me sentir maravilhoso. Maravilhoso.
ADAMUS: E você está maravilhoso.
SART: Obrigado.
ADAMUS: É.
SART: Eu me sinto ótimo. Obrigado, Shaumbra. [Aplausos]
ADAMUS: Vejam, não tem a ver com
tentar impressionar ninguém, porque Deus sabe que o Sart não precisa
disso. [Risadas] Não tem a ver com ficar se exibindo. Tem a ver com
honrar, respeitar a si próprio. E não significa que precisam vestir
ternos italianos todos os dias – mas, Cauldre, de vez em quando seria
bom! [Risadas] Significa que vocês se respeitam. Vocês se dão esse
presente. É como se dissessem: “Eu mereço.” Não tem a ver com dinheiro.
Dinheiro é totalmente insignificante. Tem a ver com a expressão do Eu, e
seu Eu parece grandioso hoje.
SART: Obrigado. Eu me sinto maravilhoso. Meu dia está ótimo.
ADAMUS: Com certeza, e você é um exemplo para os Shaumbra.
SART: Obrigado.
ADAMUS: Obrigado.
SART: Obrigado. [Aplausos da platéia]
ADAMUS: Então, meu desafio pra
vocês, Ralph e Gabriella, é este: quando é que vocês vão se livrar
dessas ilusões de barreiras, da barreira em suas próprias vidas
individuais? Quando eu vejo um talento como esse não sendo utilizado do
modo que poderia ser, que eu sei que pode ser... nós falamos sobre isso o
tempo inteiro... quando eu vejo vocês dizendo: “Bem, só estou esperando
uma coisa acontecer. Só esperando. Estou esperando...” O quê? Um
acidente de carro?
RALPH: Eu tive um acidente de bicicleta...
ADAMUS: Teve um acidente de bicicleta.
RALPH: ... quase que eu vou.
ADAMUS: “Estou esperando que
alguma coisa faça com que eu me mexa.” Vai acontecer alguma coisa mais
cedo ou mais tarde, mas vocês não precisam passar por isso nesta Nova
Energia. Vocês não precisam ter acidentes nem se machucar nem precisam
travar uma discussão desagradável entre si. Vocês não precisam ter uma
distância entre si – uma distância da coisa física em sua vida. Vocês
podem conseguir isso agora. Do jeito fácil ou do jeito difícil; não
importa. Vai acontecer de qualquer jeito.
Quando combinamos nossa
consciência num grupo como este, há uma intensidade que movimenta as
energias. Neste momento, se estiverem conscientes, sintam bem aqui
[apontando para o plexo solar] como esta sala está viva. A Internet está
viva com energia. Ela se move. Sabem quando vocês ficam sozinhos, às
vezes, sentindo como se tudo fosse sem graça e sem vida? Vocês podem
pegar o que estamos fazendo aqui agora, nesta sala, e levar pra sua vida
– levar coisas incríveis pra sua vida.
As coisas estão difíceis, não
estão? Perder o emprego? As coisas são angustiantes porque vocês dizem:
“E agora? O que vai substituir isso?” Nesta Nova Energia, normalmente,
vocês não sabem de antemão. Só mais tarde. Mas você, Jane, tem muitos
potenciais em sua vida, simplesmente esperando por você. Os potenciais
estão esperando você parar de jogar. Parar de dar desculpas. Parar de
dizer “e se...”. Parar com todas as desculpas e deixar que aconteça. É
isso que é estimulante em relação ao que vamos fazer juntos e para onde
vamos seguir juntos.
Coisas incríveis, sem limites;
coisas estranhas vão acontecer. [Adamus dá uma risadinha e a platéia
gargalha.] Coisas estranhas, inesperadas e essa é a beleza desta Nova
Energia – coisas totalmente inesperadas.
Entendam, a Velha Energia
funciona com padrões muito previsíveis. É por isso que ela pode ser
dividida em matemática, ciência e física; ela é muito, muito previsível.
São pouquíssimas as trajetórias realmente novas, e as que surgem são
muito demoradas. São necessários milhares e milhares de anos para que
aconteçam mudanças verdadeiras na consciência.
A combinação de Nova Energia com
Velha Energia, pode-se dizer, é fenomenal. Algo inesperado – e essa é
uma das minhas mensagens de hoje que vocês levarão junto quando
deslizarem ladeira abaixo neste próximo mês – mudanças inesperadas. E a
pergunta que faço pra vocês hoje é: vocês estão preparados para algo
realmente inesperado? Vocês confiam em si a ponto de criar a mais bela
das coisas?
E antes que respondam “sim”...
porque eu sei que é papo furado... [Risadas] Vocês não confiam em si
mesmos, vocês têm medo das mudanças, vocês ficam imaginando o que vai
acontecer depois. Será que vão morrer de fome? Será que vão ter que
morar na rua? Não importa. Não importa. Vocês não morrem mesmo. Vocês
deixam o corpo físico, mas não morrem realmente, morrem, Richard?
RICHARD: Não.
ADAMUS: E a vida fica melhor, não fica, Richard?
RICHARD: Fica.
ADAMUS: E as mudanças são muito inesperadas.
RICHARD: Muito.
ADAMUS: E o que você poderia ter
pensado cinco, sete anos atrás, o que você poderia ter imaginado ou
desejado para sua vida, pode ser muito mais grandioso.
RICHARD: Pode ser, sim.
ADAMUS: Como você fez isso, Richard?
RICHARD: Eu permiti.
ADAMUS: Ah! Ah! Excelente.
Agora, todos na sala estão dizendo: “Mas eu também permito.” [Fala
choramingando.] Quando você diz que “permite”, Richard, o que isso
realmente significa? Explique o seu modo de permitir.
RICHARD: Ah... sentir com meu coração que aquilo é meu. Já está feito.
ADAMUS: Que resposta açucarada.
Açucarada. [Risadas] Richard, isso não vai ajudar aqui com eles, porque
eu sei e, novamente eu digo, que vocês não falaram muito comigo. Vocês
falaram com Tobias. Com ele era mais fácil. Mas, quando você diz que
permitiu, você chegou num ponto da vida em que não havia mais nada a
perder.
RICHARD: É, foi isso...
ADAMUS: Essa é uma estranha
forma de permitir, não é? Não há razão pra viver. Quando não se tem mais
razão pra viver, se tem muito pouco a temer, a não ser ir pro céu ou
pro inferno. Fora isso, há muito pouco a temer. Sua permissão foi uma
liberação completa. Você chegou ao fundo do poço, pode-se dizer. Você
ficou vazio, lutou, agonizou, implorou ajuda – não a mim, mas a Tobias –
pediu, suplicou, sofreu, e, por último, liberou. Totalmente.
E, quando você deixou ir, você
também liberou essas barreiras que estavam entre você e quem você
realmente é; entre todos os potenciais que estavam prontos pra vir pra
sua vida. Assim, quando você chegou nesse ponto, os potenciais puderam
surgir. E surgiram. E ainda tem mais lá, por sinal. Não foi só isso;
essa foi só a primeira rodada de muitas, de muitas.
Shaumbra, isso não é conversa
fiada só pra levantar o moral de vocês. Não é pra tentar pintar um
quadro grandioso, glorioso que só vai fazer com que vocês se sintam como
humanos mais saudáveis, mais felizes. Nós vamos além da condição de
humano. A condição de humano é uma ilusão – uma ilusão maravilhosa, uma
ilusão valiosa, pois vocês realmente aprendem coisas no nível de alma
que não poderiam aprender em lugar nenhum – e é por isso que Linda de
Eesa... A propósito, Eesa significa, nos termos de vocês, Yeshua, Jesus.
Em termos mais simbólicos significa a Casa de Sananda. Casa de Sananda,
que é uma Ordem Angélica que trabalha com a luz.
Linda, você veio pra cá para
aprender sobre a luz, mas, para aprender sobre a luz, você também tinha
que aprender sobre a escuridão. Humm. Quando você integrar tudo isso, o
que você aprendeu neste planeta maravilhoso e em outros lugares... bem,
não vou entrar em detalhes, mas vou fazer uma previsão aqui, ou uma
promessa, aparentemente. Quando formos à França – ahhh, vamos voltar lá
em breve – quando voltarmos lá, vamos aprender sobre o que a luz e a
escuridão realmente são, realmente são.
Ah, alguns de vocês pensam que
vamos lá chorar pelos cátaros. Não vejo dessa forma. Já se chorou por
eles o suficiente. Nós vamos lá para aprender sobre o que a luz e a
escuridão realmente são. Vamos aprender sobre como entender isso no
nível mais íntimo. Bem, vou guardar a conversa pra nossa viagem.
Então, Sananda tem a ver com luz
e este mundo precisava de luz. É por isso que vocês todos estão aqui. A
consciência dos anjos precisava entender a luz na densidade, nesta
realidade, de modo que vocês vieram pra cá. Sananda traz luz, então,
vocês vieram daí. Muitos de vocês vieram de outras famílias espirituais –
não importa mais, porque elas os chutaram pra fora. [Risadas] É
verdade. Chutaram, sabem por quê? Pete? Você pediu, Pete. Muito tempo
atrás, quando você deixou a Ordem de Miguel, você disse: “Quando eu
alcançar determinado ponto, quando eu lhes mandar de volta um sinal, me
chutem pra fora, me liberem da minha família espiritual.”
É uma das mais antigas ligações e
um dos mais velhos carmas que vocês já tiveram, então, elas, as
famílias, os descartaram – e isso dói. Quando vocês se sentem
desconectados da energia de sua família espiritual, de sua família
Angélica, voltando quase pra estaca zero, dá uma sensação de abandono.
Vocês sentem isso em algum nível e, então, dizem: “Não preciso viver
mais. Não tenho nada. Tenho minha família biológica...” Claro, não
precisamos falar disso. Alguns de vocês se agarraram a essa família
rapidamente, sem nem pensar muito. Vocês vieram dispostos a pegar
qualquer coisa. Mas e sua família espiritual? Vocês foram descartados.
Isso dói.
Mas, entendam, é um passo pra
soberania. Quando sua família espiritual libera vocês, realmente dói.
Vocês, na verdade, jogam a culpa na sua família biológica. Vocês
comparam a família espiritual com sua família biológica. “Por que eles
me tratam assim? Por que eles me deixaram ou me abandonaram? Por que
eles me ridicularizam desse jeito?” É, na verdade, uma repercussão de
sua própria família espiritual.
Assim, Shaumbra, estou divagando, mas estou me divertindo.
Voltando para as Tarefas de Casa
Bom, as tarefas de casa sobre as
quais falamos em nossa reunião anterior foram muito importantes.
Respeitar. Quantas oportunidades vocês tiveram, neste mês que passou, de
respeitar as pessoas? Vocês tiveram uma opção: respeitar ou julgar;
respeitar ou criticar; respeitar ou ficar perguntando o que está errado
com elas. Respeitar os outros... vocês vão respeitar a si mesmos, mas
também vão precisar desse outro respeito, porque, quando a Nova Energia
realmente fizer parte da vida de vocês, ela vai funcionar de maneira
muito, muito, muito rápida. E o respeito que vocês têm com os outros e
consigo mesmos também será equivalente à tranquilidade... à
tranquilidade com que vocês vão trabalhar com a Nova Energia em suas
manifestações, em sua vida. Respeitar é muito, muito importante.
Falamos de criar – qualquer
coisa. Enfatizei isso no nosso encontro em Wisconsin, recentemente.
Criar qualquer coisa, qualquer coisa. Shaumbra, muitos de vocês gostam
de entrar em discussões longas. Gostam de falar a partir daqui
[apontando pra cabeça] e é exatamente o que acontece. Vocês começam a
ficar meio malucos. Vocês gostam de falar sobre o motivo pelo qual as
coisas não estão dando certo na sua vida. E, quando eu lhes dou uma
resposta – e estamos falando aqui do seu estado de sonho, é claro – e eu
digo: “Façam alguma coisa. Permitam.” Como Richard fez, mas não
precisam ir tão fundo como Richard foi. “Permitam.” Daí, vocês voltam,
uma semana depois, e querem ter outra discussão e receber uma resposta
diferente. Vocês são praticamente viciados nessas discussões longas, por
alguma razão. Acho que ela satisfaz parte de vocês. Sem dúvida, são
histórias. São histórias longas, e dão a vocês um alívio temporário.
Elas dão a vocês... vocês acham que elas dão a vocês uma certa licença
para não fazer nada e não colocar em prática nesta Terra o que vocês
aprenderam.
E, depois, teve o trabalho com o
Pakauwah, seu totem animal. Agora, alguns disseram: “Bem, eu já fiz
isso antes.” Não desta forma. Outros dizem: “Bem, parece que vamos
voltar no tempo.” Mas, de certo modo, sim, porque vocês estão
familiarizados com isso. Mas nós vamos usar esse Pakauwah, Robert,
porque ele vai sair e trabalhar pra você. Enquanto você está sentado
aqui, ele pode estar fazendo um trabalho pra você. Ele pode ajudar a
energizar os potenciais que estão esperando por você. Ele também pode
fazer a vigilância. Pode observar outra energia na sala agora mesmo.
Talvez vocês tenham reparado que
hoje as energias estão bem limpas aqui. Ocasionalmente, temos muitas
energias e entidades obscuras tentando causar distúrbio. Hoje, quase não
há distúrbio por aqui. Ah, essas energias estão por perto. Mesmo estas
cortinas de blackout não conseguem mantê-las afastadas, mas elas
permanecem à distância porque existem elefantes, panteras, falcões,
tigres, algumas cobras, uma tartaruga [risadas] e todos esses outros
Pakauwahs
E seus Pakauwahs,
particularmente para aqueles de vocês que têm animais como pantera, eles
não foram feitos pra atacar. Vocês não os programaram pra ferir
ninguém. Mas, entendam, quando uma dessas entidades obscuras que estão
por aí, que aparecem de vez em quando, quando sentem seu Pakauwah... ah,
ele passa uma mensagem muito clara: “Não mexa com esta pessoa.” Eles
vão... acredito que vocês diriam que é semelhante a ter um sistema de
alarme em casa. O ladrão vai pra casa do vizinho, não pra sua. É mais
fácil. É mais rápido.
Quando o Pakauwah está lá, como
os de muitos de vocês estão bem agora, se forma uma bela... uma bela
energia. Não é uma barreira nem uma parede. Não é um escudo. Vocês não
criaram um muro. Mas é apenas essa parte de vocês dizendo: “Este é um
ser soberano, vá pra outro lugar. Mexa com outra pessoa. É um ser
soberano.”
Essas entidades, essas entidades
obscuras não são inteligentes, por assim dizer. Vocês dão a elas grande
parte de sua energia, grande parte de si, apenas porque elas podem
assustá-los, podem fazê-los virar a cabeça, vomitar ou coisa do tipo.
Elas não são muito espertas. Quando elas veem seu totem, aí elas sabem
que esse é um humano consciente.
Trabalhem com seus totens.
Durmam com eles. Passeiem com eles. Vamos levá-los pra passear daqui a
pouco. Saiam de carro com eles, e vocês vão reparar que eles se
transformam. A propósito, eles podem mudar de forma e eles mudam mesmo.
Alguns de vocês ficaram confusos com o fato de escolherem um falcão e,
no minuto seguinte, ele virar um golfinho. O que tem isso? É apenas
energia, energia se movimentando livremente e assumindo uma forma. Num
minuto, usando as energias e a beleza do falcão e, no instante seguinte,
a afinidade e a conexão de vocês com um golfinho.
Os Pakauwahs tendem a voltar
para sua forma original ou seu aspecto. Se for um falcão virando
golfinho, ele tenderá a voltar para a forma de falcão. Mas ele pode ser
qualquer coisa. Ele pode trabalhar pra vocês do jeito que vocês
escolherem. Ele está aí pra ir até outras esferas. Ele é o aspecto de
vocês que entrará nessas esferas por vocês. Enquanto vocês ficam
trabalhando aqui nesta realidade, essa outra parte de vocês trabalha lá
também. Quando vocês se conectam com ela, quando vocês... é uma coisa
criativa, por sinal. É algo bem criativo. Essa expressão de si que vocês
enviam por aí não é mais importante ou mais esperta que vocês. Ela não
lhes diz o que fazer. Ela está aí para servi-los. Trabalhem com ela.
Vocês não são um só. Andrah sabe disso mais do que ninguém. Mas também
sabe que existe esse estranho hábito de os humanos quererem ser... vocês
querem se definir ao extremo.
Agora, o outro lado disso sobre o
qual Andrah pode lhes falar são aqueles que se rompem ao máximo – a
múltipla personalidade. Vocês têm medo de se desintegrar. E se eu lhes
disser que vocês já se desintegraram e aprenderam a se unificar
novamente? Vocês sabem como se unificar de novo, porque todos vocês
aqui, como Andrah sabe, já se desintegraram em um momento ou outro,
nesta vida ou noutra, de modo que vocês sabem como se unificar
novamente.
Agora que vocês têm esse
conhecimento ou sabedoria dentro de vocês, agora se abram, se expandam,
seja com o Pakauwah, seja representando, atuando, como dissemos. Vocês
tendem a querer se definir. David, vou usar você, mas você vai
representar todo mundo. Você quer se definir como David e, quando se
define como David, você fica muito mental, fica muito estruturado, fica
muito preso. A Nova Energia, o nosso trabalho em conjunto, tudo isso tem
a ver com a nova definição, em que não é só um corpo, uma personalidade
mental. Entendam, vocês não são a sua história de modo algum. Você não é
– nenhum de vocês é – a sua história, Kathleen Barry. Você não se
lembra da nossa conversa. Pensei que eu fosse mais especial pra você do
que isso. [Muita risada]
Vocês acham que vocês são a sua
história, e vocês não são, não. Essa é a ilusão. Você não é de onde você
veio, Larry. Ah, parte de você, sim; mas só uma parte muito, muito
pequena.
Redefinindo o Eu
Então, a questão é redefinir-se,
em vez de tentar se definir como David ou qualquer que seja seu nome.
Vocês têm idéia de quanto da sua energia é consumida tentando se
encontrar? Quase toda. Tentando se encontrar quando, na verdade, vocês
devem tentar perder esse eu. Vocês gastam muito tempo dizendo: “Quem sou
eu?” Em vez de justamente dizer: “Eu Sou o que Sou.” Eu Sou o que Sou.
Não importa. Não importa se você é David, Donald ou Mary.
Nós vamos além dessa definição
humana. Está certo? [A platéia responde: “Sim.”] Ah, vocês dizem isso
agora. [Risadas] De vez em quando, será desconfortável. E outros vão
dizer: “O que está errado com você? Conheço esse grupo... esse grupo que
você frequenta.” Porque, vejam bem, quando vocês voltam de um encontro
como este ou de um de nossos workshops, vocês voltam com um brilho.
Vocês voltam um pouco mais iluminados no caminho em que estão. Vocês
voltam um pouco mais intuitivos, mais livres. Eles não gostam,
necessariamente, disso: “O que esse grupo está fazendo com você?” Hmmmm,
realmente.
Bem, vão ter aqueles que
criticam o grupo e que não entendem. Não importa. Não importa. A única
coisa que importa é o relacionamento entre vocês e sua alma, vocês e
vocês mesmos. Isso é tudo. Nada mais importa.
Não se deixem levar pelo que os
outros estão pensando, porque – vocês já ouviram isto de Tobias – eles,
na verdade, querem, desesperadamente, que vocês sejam diferentes. E de
um jeito bom. Mas eles querem que alguém, alguém seja o pioneiro, alguém
vá além.
Vejam, no trabalho que faremos
juntos, vamos entender o que é realmente a doença mental e como estão
esses queridos infelizes nesses hospitais. Mas não sinto pena deles por
estarem num estado de ser mentalmente transtornado, terem uma doença
mental ou terem ficado malucos. Isso está bem. É uma experiência
maravilhosa, maravilhosa. Vocês todos passaram por isso, não passaram?
É maravilhoso. Mas prendê-los e
drogá-los... isso, sim, é um pecado. É desprezível. Porque aí existe um
ser passando por experiências interessantes de transtorno mental, doença
mental, o que quer que seja, e as pessoas dizem: “Não se enquadra em
nossa pequena e agradável definição de como um humano deve ser.” Uma
espécie de energia atlante. “Então, o que fazemos? Nós lhe damos drogas
para torná-lo igual ao restante de nós.” Não você, Edith. Não você. Você
não precisa de drogas. [Risadas] E ele fica quieto, calmo, trancado num
quartinho.
Queridos, é daí que está vindo
muita energia escura na Terra neste momento, porque esses indivíduos são
seres interessantes. Ah, dizem que são malucos. Não, estão apenas tendo
uma experiência. Têm uma tremenda quantidade de energia. Não têm as
limitações e as inibições que alguns de nós – de vocês – têm. Então,
eles permitem que a energia saia descontrolada.
Bem agora, eles estão por aí,
enquanto energia psíquica, assombrando vocês à noite. Assombrando vocês
porque, bem, eles sentem atração por vocês. Sentem uma conexão com
vocês, porque percebem algo em sua energia que diz que vocês passaram
por um transtorno em algum momento e o superaram. Não estou falando
nesta existência, mas em algum momento. Vocês são as respostas que eles
querem e é por isso que eles os cercam com tanta freqüência; a energia
psíquica deles os cerca, pois eles estão trancafiados em algum lugar.
Estou gastando muito tempo, mas faremos menos perguntas e respostas. Vamos passar para o que realmente quero falar hoje.
LINDA: Você já fez as perguntas e respostas aqui hoje.
ADAMUS: Realmente. Então, hoje, vamos falar sobre o quê? Vamos... vamos respirar fundo.
LINDA: Você só está começando?
ADAMUS: É, isso foi minha
introdução. [Risadas] Foi meu monólogo. [Muitas risadas] Então, as
perguntas e respostas... talvez, eu possa respondê-las sem nem saber
quais são: A vida é um saco; superem isso. [Muitas risadas] Responderei
muitas agora mesmo para aqueles que formariam uma fila aqui.
Vocês dizem... Vou dar a
resposta e depois a pergunta. A resposta é que vocês estão jogando um
jogo; descubram do que mais gostam no seu jogo. A pergunta é: “Adamus,
por que as coisas são tão difíceis? Por que não está dando certo pra
mim? Por que minha vida é tão horrível? Por que não consigo... humm” –
preencham o espaço em branco. Estas são as perguntas. Elas se repetem
indefinidamente.
A resposta é que vocês
escolheram um jogo. Ninguém o escolheu pra vocês. Tem que ter alguma
coisa que vocês adorem nesse jogo. Quando vocês descobrirem o que é que
vocês adoram... o fato é que, ficando num relacionamento realmente ruim,
vocês podem culpar outra pessoa. Vocês não têm que assumir a
responsabilidade por si mesmos. Essa é a resposta. Isso é o que está
acontecendo. Vocês permanecem na situação não porque não têm dinheiro;
vocês permanecem nesse relacionamento terrível porque vocês são vítimas,
e adoram essa condição. Eu também adorava num certo momento. Talvez
vocês se cansem disso uma hora.
Vocês estão jogando um jogo com a
energia, hein, Andrah? Vocês estão jogando um jogo com essa energia e
vocês podem largá-lo a qualquer momento.
Vocês dizem: “Mas, Adamus, eu não tenho dinheiro. O que vou fazer?”
Eu não sei! Não importa.
Realmente, não importa. Talvez vocês acabem sentindo prazer na vida
novamente. Talvez essa doença que vocês têm comece a ir embora. Talvez
vocês vejam as cores da vida, como diz Tobias, em alta definição
novamente. Talvez vocês tenham que confrontar a si mesmos. Talvez. Essa é
a mais difícil de todas as saídas, mas é também a mais bela, a mais
bela, confrontar-se.
Ah, o seu eu está abarrotado com
caixas do que vocês chamam de tralha e nós chamamos antes de demônios e
dragões e tudo mais. Mas não são. Não são mesmo. São apenas energia
presa que quer se libertar desesperadamente.
Então, vamos falar do assunto de
hoje. [Risadas] Agora que já fizemos nossa sessão de perguntas e
respostas, [risadas] tem outra... E, a propósito, sua avó? Eu não sei
onde ela está do outro lado. Estou ocupado sendo um pássaro em Paris ou
trabalhando com vocês. Eu não sei. Falem vocês com ela. Usem suas
próprias capacidades psíquicas. Sua avó, provavelmente... ela está bem.
Ela está bem.
Que outras perguntas nós temos?
LINDA: [respondendo rapidamente] Nenhuma! [Muitas risadas]
ADAMUS: Sim, temos outras. Vamos nos livrar delas pra podermos fazer nosso verdadeiro trabalho aqui.
LINDA: Você realmente já respondeu a maioria delas. Tinha uma pergunta...
ADAMUS: Você sabe quantas vezes nós demos essa resposta e...
LINDA: Eu sei. Eu sei. Mas só pra confirmar, tinha...
ADAMUS: Tem alguma pergunta sobre a Nova Energia hoje?
LINDA: Não.
ADAMUS: Ah, certo. Pergunte. Que corajosa, que ousada! Espere o microfone. Linda de Eesa vai levar até aí.
PERGUNTA DE SHAUMBRA 1 (uma
mulher ao microfone): O que são esses formigamentos, essas energias
novas que estou sentindo no meu corpo? Alguma...
ADAMUS: Sim. Isso se chama...
bem... é um... é como um... Cauldre não quer que eu diga, mas vou fechar
os olhos dele e dizer... é como um orgasmo espiritual, isso que está
acontecendo. Verdadeiramente é.
SHAUMBRA 1: Que bom!
ADAMUS: Você está trazendo
energias de sua própria divindade que esteve separada por um longo
tempo, e elas começam a chegar mais perto e você está tendo uma linda e
nova conexão com elas. Isso cria... como se chama? [Adamus gesticula em
torno da cabeça.]
SHAUMBRA 1: Ah, chifres? [Risos]
ADAMUS: ... uma energia que lava
o seu corpo. Ela é particularmente aguda no topo da cabeça, para quem a
sente ou vai senti-la, às vezes aqui [apontando para a área do terceiro
olho]. Algumas vezes, ela pode, de fato, se manifestar nesta área
[apontando para a área do plexo solar], mas nem sempre é como um
formigamento; pode lembrar borboletas. Mas é a sua conexão com o seu Eu,
com o seu lado divino. Respire isso. E não diga que são anjos nem...
nem dê crédito a mais ninguém além de você. É o que é. Também é um pouco
de Nova Energia chegando, da qual falaremos daqui a pouco.
SHAUMBRA 1: Obrigada. Desculpe interromper.
ADAMUS: Não, sem problema. Esses
formigamentos, como você chamou – usamos outro nome, mas formigamento é
bom – têm um tremendo efeito alquímico no seu corpo e na sua mente, se
você não afastá-los, mas respirá-los. Eles têm uma enorme capacidade de
reequilibrar as coisas no corpo. Quando sentir isso, é bom parar o que
estiver fazendo e deixar isso ser absorvido. O divino entra. Não entra
de supetão; entra aos poucos. É absorvido numa velocidade apropriada.
Obrigado.
PERGUNTA DE SHAUMBRA 2 (uma mulher ao microfone): Adamus, conversamos na semana passada sobre comandar a energia.
ADAMUS: Sim.
SHAUMBRA 2: E, quando penso em
fazer escolhas conscientes, eu acho que, quando faço uma escolha
consciente, isso é de certa forma comandar a energia. E eu me pergunto
se... eu gostaria de ter sua visão sobre isso.
ADAMUS: Com certeza. Você está
falando da discussão nas Escolas de Mistério, que está um pouco fora de
contexto aqui, a menos que se tenha participado desses dias. Mas
responderei da melhor forma que puder. Existe uma coisa sobre a qual
fazer uma escolha consciente, e a maior parte de vocês vem trabalhando
com isso, mas ainda não está muito à vontade. Pelo menos, vocês estão
chegando ao ponto em que começam a fazer escolhas, em vez de esperarem
ser levados pelas asas do destino. Mas vocês não têm certeza se suas
escolhas... se vocês estão se expressando de maneira precisa... se vocês
estão manifestando essas escolhas com precisão. Então, vocês... ainda
há muita... hum...
[Pausa... depois, muitas
risadas, quando Adamus se distrai com a comida no fundo da sala e pega
um brownie.] Ainda há muita discussão sobre se estão fazendo isso da
maneira correta. [Muitas risadas, pois ele fala de boca cheia.] Humm...
gostoso.
O comando da energia é algo com
que trabalhamos nas Escolas de Mistério. É o próximo passo na evolução
da escolha consciente. Mas vocês precisam estar confortáveis com o fato
de que a escolha consciente realmente faz uma diferença antes de
começarem a trabalhar com o comando das energias. Como você deve
lembrar, houve momentos estranhos na sala – momentos bem desconfortáveis
para alguns que começaram a trabalhar com isso...
[Mais risadas enquanto Adamus continua comendo.] É pra me tornar humano... pra me tornar humano.
LINDA: Não deixe que a gente o impeça.
ADAMUS: Pois alguém que começa
nesse nível sem passar pela prática da escolha consciente e por algumas
estruturações que propomos na escola de energias pode, realmente, acabar
se queimando de maneira interessante. Então...
SHAUMBRA 2: A escolha consciente é realmente o primeiro...
ADAMUS: A escolha consciente é o passo fundamental, com certeza. Com certeza.
Então, vamos entrar no nosso... [Adamus termina de comer.]
LINDA: Você só está começando?
ADAMUS: Hum hum. Não precisa de perguntas e respostas hoje.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Certo, então, agora...
A Ilusão da História
Falamos há pouco sobre história.
História é uma total ilusão – uma ilusão absoluta. A história é o que
foi escrito. É uma perspectiva. Não é realmente o que aconteceu. Vocês
acham que aconteceu numa progressão – Lemúria, Atlântida, Primeira
Guerra Mundial seguida da Segunda Guerra Mundial –, mas não. De jeito
nenhum.
Como os produtores de nosso
ótimo filme [referindo-se ao filme Leap! disponível no Shaumbra Launch
pad] entendem – e eles se esforçaram pra mostrar isso no filme, pra
abrir a consciência –, tudo é uma ilusão. Uma bela ilusão. Não digo que
ilusão seja ruim, mas é ilusão. A história em si é uma ilusão grandiosa
que as pessoas compram porque é algo que está escrito, escrito num
pedaço de papel: “Foi assim que aconteceu.”
Uma das maiores ilusões de todos
os tempos, por causa de algumas folhas de papel num livro, é a Bíblia e
a história de Yeshua. Grande ilusão, e as pessoas caem nessa. “Bem, é a
história. Está escrito no livro e Deus disse que não se poderia mudar a
história.” Quantas vezes ela foi mudada? Que ilusão! Só as histórias
sobre Yeshua já bastam pra fazê-lo querer voltar e dar um pé na bunda de
alguns, porque não são verdadeiras. Não são verdadeiras.
Parte da história realmente
aconteceu. Parte. Muito foi alterado. [Olhando pra Linda] Não se
preocupe que eles não estão escutando agora. [Muita risada] Eles vão
escutar depois, mas vocês estarão fora da cidade. [Mais risadas]
A própria história de vocês...
Não sou muito bom com vidas passadas, porque... vocês lembram de quando
se ligavam em suas vidas passadas e o que vocês foram e tudo mais... É
fascinante e interessante, mas é somente uma parte de vocês.
A história é uma grande ilusão, e
hoje vamos voltar e abrir algumas portas. Mas antes quero deixar uma
coisa muito clara: se não se sentirem à vontade com este exercício, não o
façam. Vocês podem escutar mais tarde. Vocês podem ler mais tarde,
fazer depois. Se não parecer certo pra vocês, tudo bem. Não há
julgamento de forma alguma, porque o que vamos fazer é perigoso. Tudo
bem ser perigoso?
[A platéia responde: “Sim.”] Estão mentindo. [Risadas] Vocês têm alguma coisa contra se arriscarem?
[A platéia responde: “Não.”] Agora vocês estão sendo sinceros; vocês não têm mesmo.
Então, nós vamos voltar, e o
propósito de voltar, como falamos no encontro passado, é entender que
aquilo que aconteceu com vocês no passado não é a história toda. É parte
da história.
A família que vocês têm nesta
existência é uma ilusão. Uma ilusão significa que é uma de muitas,
muitas realidades. Uma ilusão não significa que algo não é real;
significa, apenas, uma realidade de muitas. Uma de muitas.
Assim, a família que vocês
tiveram nesta existência... vocês disseram: “Bem, essa era minha
família. Tenho o papel de quando eu nasci.” Talvez não fosse. Talvez
vocês não fossem dessa família. Talvez vocês não tivessem essa família
que pensavam que tinham.
É uma ilusão real maravilhosa,
muito atraente, mas, talvez, não seja a única família que vocês
tivessem. Talvez, em vez dessa, vocês pudessem ter escolhido uma família
boa. Talvez você [dirigindo-se a um homem na platéia] pudesse ter
escolhido uma família que o amasse e encorajasse, uma família rica que
trouxesse coisas boas pra você, que dissesse coisas boas pra você.
Talvez.
Talvez vocês tivessem uma
família de uma cultura totalmente diferente. Vocês nunca tiveram a
sensação de estar realmente numa cultura diferente? Momentos em que...
“O que estou fazendo aqui nesta cultura?” Talvez vocês devessem ter sido
de outra, porque a história é uma ilusão maravilhosa.
Nós vamos voltar hoje, e, através de uma escolha consciente e clara, vamos abrir as portas.
Revisitando o Passado
Bem, nós fizemos um ensaio
geral, e vocês sabem, caso se lembrem, mais ou menos de um ano pra cá,
de terem tido sonhos em que andavam por longos corredores, longos,
longos corredores com muitas portas; de ficarem perdidos em prédios ou
casas com muitas portas e sem conseguirem encontrar a saída; sonhos com
muitas, muitas portas pra escolher e não saberem por qual passar.
Qualquer sonho desse tipo indica que vocês fizeram esse ensaio geral.
Há uma escola de pensamento que
diz... mas é pra humanos comuns e vocês, definitivamente, são os mais
incomuns... Essa escola de pensamento diz: “Nunca voltem. Nunca voltem e
desenterrem as coisas do passado.” Bem, não vamos voltar pra
desenterrar coisas. Não vamos voltar pra processar coisas. Vamos voltar
para abrir portas, porque, quer tenha sido nesta sua existência, quer
noutra qualquer, existem potenciais que são tão reais quanto o papel que
vocês representam – em que atuam – na forma humana. Eles existem.
Eles são reais. Equivalem àquilo que vocês, de fato, escolheram
vivenciar na condição física.
Essas energias estão disponíveis
pra vocês agora mesmo. Essas energias estão querendo encontrá-los neste
momento presente. Vão surgir várias energias – sentimentos e reações –
quando abrirmos algumas dessas portas, e não é pra vocês tentarem
julgá-las nem lutarem com elas. Por isso que, no encontro passado, eu
lhes pedi que respeitassem tudo, incluindo essas energias das portas que
vamos abrir.
Se vocês tiveram sonhos com
perseguição ultimamente – com vocês sendo perseguidos –, provavelmente, é
porque em nosso ensaio geral vocês abriram portas de onde saíram
algumas energias particularmente zangadas, porque ficaram trancadas por
um bom tempo à sua própria maneira. Estão prontas pra sair agora, de
modo que algumas vão sair com uma grande fúria. Outras vão sair muito
amorosamente, muito gentilmente, vão fluir pra sua vida. E, se vocês não
estiverem conscientes delas, elas vão chutar sua perna pra chamar sua
atenção. É energia retornando pra vocês.
Enquanto abrimos algumas dessas
portas... e não estou falando apenas de memórias suprimidas; estou
falando de potenciais de coisas que nunca se manifestaram. Uma
existência, por exemplo, em que vocês poderiam ter sido curadores
fabulosos e, em vez disso, escolheram uma existência como idiotas. Mas o
potencial desse curador fabuloso ainda está lá. Ainda está ativo. Ainda
está circulando. Não se perdeu. Não saiu da existência.
Vocês poderiam ter tido uma
existência em que fossem líderes de muitas pessoas, responsáveis por
elas, mas acabaram não escolhendo essa vida. Escolheram uma existência
para ser dona de casa ou talvez assistente de alguém. Vocês não
permitiram essa expressão. Vocês não escolheram essa expressão, mas ela
ainda está lá.
Em cada um desses potenciais... A
propósito, vocês podem enlouquecer se forem pensar nesses potenciais.
Vocês dizem: “Bem, se escolhi uma coisa para ser realidade, quantos
potenciais existem?” É quase infinita a quantidade. Quase infinita. Se
eu tivesse um quadro pra escrever, eu desenharia um grande círculo. Mas
não preciso de um porque vocês podem vê-lo.
Há um círculo dos potenciais
mais prováveis, sendo os mais prováveis aqueles que mais complementam
sua jornada, aqueles que permitem uma maior evolução de sua alma e
aqueles para os quais vocês foram atraídos. Então, esses estão no grande
círculo [Adamus “desenha” um círculo no ar] e a realidade que vocês
escolheram é um ponto no meio deles.
Logo atrás há um outro círculo
um pouco menor, com os potenciais secundários de reserva, que não tinham
tanta energia ou dinâmica de alguns dos potenciais do primeiro nível,
mas que ainda assim estão lá. E vocês poderiam seguir quase ao infinito,
dizendo que um potencial... bem, que vocês tinham o potencial de morrer
quando criança, mas não morreram. Vocês tinham o potencial de ser
múltiplo naquela existência. Vocês tinham um potencial e outro
potencial, de modo que é uma série de círculos com diferentes níveis de
radiação nos potenciais deles e isso parece seguir até o infinito.
E vocês dizem: “Bem, onde
termina? Quantos potenciais estão lá para esta existência? Bilhões?” De
certo modo, não importa, porque os potenciais não vão até o infinito. O
que acontece é que vocês chegam num determinado ponto e, numa maneira de
dizer, fecham o círculo. Ele não vai até o infinito. De fato, nada vai.
Nem mesmo seu universo físico, o tempo, o espaço. Eles não vão até o
infinito; acabam num grande loop e voltam.
É importante lembrar disso mais
tarde quando falarmos da física da Nova Energia, mas vejo que já está
tarde e tenho um compromisso depois. Então, vamos para o nosso
exercício.
Nós vamos voltar e, se estiverem
preocupados, não precisam fazer o exercício agora. Uma coisa simples a
lembrar nesta Nova Energia é que tudo tem a ver com escolha. Agora, eu
poderia ter trazido um pacote de enxofre, outro de incenso, jóias e
outros aparatos, uma banda com dançarinos para criar um tipo de
cerimônia em torno disso. Mas nós não precisamos dessas coisas. Tem a
ver com escolha. Com escolha.
Assim, vocês são convidados a
ficar de olhos abertos ou a fechar os olhos. Tanto faz, não importa.
Vamos fazer do modo mais simples possível.
Nós vamos voltar agora mesmo com
a energia que foi preparada pra todos nós – para quem estiver ouvindo,
lendo isto mais tarde ou estiver aqui agora. Nós preparamos uma energia
que nos permitirá voltar ao passado, e o passado em si é só uma ilusão e
um potencial. E, se vocês vão, por um instante, fazer uma escolha
consciente de voltar ao passado – aos potenciais do seu passado –, basta
um sim ou um não. Vocês não precisam se expressar de uma maneira
determinada.
[Pausa]
E, agora, simplesmente, imaginem
que estão com seu Pakauwah ao seu lado – ao seu lado – seja voando,
andando, rastejando, nadando... voando.
[Pausa]
E vamos voltar. Como fazemos
isso? Vamos imaginar um longo corredor, um belo corredor, um corredor
bem amplo, muito bem conservado. E esse é o corredor – o caminho – para o
seu passado.
Enquanto andamos por esse longo,
longo corredor – que parece nunca, nunca terminar, porque, na verdade,
ele acaba se tornando um círculo... enquanto andamos por ele agora,
sintam a energia de vocês primeiro. A sua energia.
Isto é imaginação, mas imaginação é tão real quanto estar sentado aqui bem agora.
Caminhem devagar. Não temos pressa.
Que belo corredor. Vocês já
andaram antes por lindos corredores... apenas tragam isso de volta. Não
importa se é atapetado ou se tem belos ladrilhos italianos.
[Pausa]
Ao longo desse corredor existem
portas. Portas, e talvez alguns trabalhos artísticos, mas não vamos nos
concentrar neles. Existem portas, e parece que todas elas estão
fechadas, porque cada uma representa um potencial do seu passado.
[Pausa]
Não importa de que existência ele veio. Por trás de cada porta estão potenciais que não foram expressos...
[Pausa]
Decisões que não foram tomadas...
[Pausa]
Papéis que nunca foram representados... Direções que nunca foram seguidas.
Tudo isso é seu. É tudo seu. É
seu, porque, no nível divino da alma, vocês se deram o potencial, o
presente de muitos, muitos potenciais.
Nunca houve destino. Vocês se
deram escolhas e opções. Embora vocês expressem um potencial, os outros
ainda estão lá. As energias desses potenciais ainda estão aí para vocês.
Na Nova Energia, nós reunimos tudo de novo.
[Pausa]
Não são aspectos no sentido
tradicional. São potenciais. E, enquanto andamos pelo corredor,
reconhecendo toda essa energia, todo o potencial do passado, se houve
uma existência em que vocês foram mortos, literalmente, antes do tempo –
se foi na guerra, se foi por doença, se foi pela mão de outro humano –,
isso criou um trauma que vocês trouxeram, que vocês carregaram através
do tempo e do espaço para esta existência. Vocês percebem que também
existem potenciais por trás dessas portas em que vocês nunca foram
mortos?
Potenciais em que vocês estavam em paz com vocês mesmos e com o mundo?
Potenciais em que vocês trouxeram amor e alegria para sua própria vida e para o mundo?
Por trás dessas portas, seu
passado, estão energias nunca expressas, energias nunca escolhidas,
energias nunca trazidas para a realidade física. Mas elas ainda estão
aí.
Enquanto caminhamos pelo
corredor, com seu Pakauwah ao seu lado, vocês podem permitir que as
portas comecem a se abrir. Vocês não têm que abri-las; elas parecem
abrir quando vocês passam por elas. Por quê? Porque, agora, vocês estão
escolhendo liberar essa energia. Agora, vocês estão escolhendo trazê-la
para este momento do Agora, esta realidade. Vocês estão escolhendo
perceber, acima e além de qualquer coisa, que sua história em si é uma
ilusão. Sua história em si não é nada mais do que potenciais.
Vocês não são... vocês não são a
sua história. Vocês não são o passado que vocês pensam que são. E este é
o princípio do “Eu Sou”.
Enquanto vocês caminham pelo
corredor e as portas se abrem, elas liberam esses potenciais. E talvez
não agora, talvez mais tarde, vocês percebam quanto potencial vocês
criaram, vocês percebam que algumas das coisas que aconteceram a vocês
no passado, aquilo que vocês pensavam que era real, foi apenas uma
expressão da realidade, vocês percebam que este momento que estão
vivendo agora está cheio de muitos, muitos potenciais.
Continuem andando pelo corredor,
lentamente, com amor, deixando essas portas se abrirem. Essa energia
não vai traí-los de jeito nenhum. Mesmo que seja um potencial de terem
ido – como vocês diriam – para o lado escuro, o que poderia ter sido bem
real em cada existência, mesmo que vocês não o escolhessem. Quando esse
potencial sair, não estará mais oculto numa energia de algo obscuro.
Não estará mais nessa ilusão. Então, vocês não têm que se preocupar –
como diriam – com energias escuras vindo e se infiltrando em sua vida
neste momento. É apenas energia. Foi apenas um potencial.
Vocês liberam muito de si,
entendendo que vocês são muito mais do que pensam ser. Vocês são cada
potencial. Vocês são cada expressão, manifestada ou não nesta realidade.
Queridos Shaumbra, isto é libertador, traz liberdade. Liberdade.
Trazendo de Volta os Potenciais
Respirem fundo... e se permitam
voltar pelo corredor até o Ponto de Presença do Agora, que é onde nós
estamos. Vocês podem voltar e revisitar o passado quando quiserem. Vocês
podem voltar e repetir isso a qualquer momento. Vocês começam a se
sentir presos nesta existência e, repetindo isso de vez em quando, vocês
se recordam de que são muito plenos. Que são múltiplos. Que vocês não
são um só. Tenho que rir quando ouço alguns desses supostos professores
espirituais falando da linearidade das vidas passadas. Não é assim
mesmo. Nunca foi. Nunca foi.
Então, voltem. Transportem-se
novamente para este Ponto de Presença, e não façam nada com essas
energias. Não tentem manipulá-las nem coagi-las. Elas virão até vocês.
Elas se unirão a vocês. Elas se juntarão a vocês e não terão uma agenda,
não farão rodeios. Agora, tudo é energia livre. De volta pra vocês.
Quando fazem isso, quando abrem
as portas do seu passado, ah, vocês recebem algumas ondas de choque.
Algumas energias chegarão até vocês e vão se chocar com vocês um pouco. O
que vocês fazem? Nada. Nada, nada. Vocês não as confrontam, não fogem
delas; vocês respiram essas energias. São apenas energias.
Vocês vão ter alguns pesadelos.
Sinto muito dizer. Eu deveria ter dito antes. [Risadas] Terão alguns
desequilíbrios na vida e algumas coisas vão mudar com as pessoas ao seu
redor. E vocês terão alguns momentos emocionalmente difíceis.
O que fazer com relação a isso?
Nada. Nada. Ah, vocês respiram isso, na verdade. Essas energias não
estão aqui para feri-los. Ah, parte delas tem um tipo de coloração, uma
certa tendência para isso, tem sua própria dinâmica. Mas está,
realmente, apenas voltando pra vocês. É tudo que está fazendo. Não
fiquem impressionados, assustados com essas energias. Não fiquem
imaginando que tipo de demônios vocês libertaram. Nós não teríamos feito
o exercício se vocês não pudessem lidar com elas.
Não façam isso com ninguém que
não esteja em alinhamento. Não saiam por aí tentando fazer isso na
igreja do bairro. [Risadas] É realmente perigoso – psicologicamente, com
certeza, e espiritualmente perigoso – fazer uma coisa dessas se a
pessoa não estiver pronta, se não souber o que é um aspecto e não
compreender como funciona a energia. Se ela não entende a energia – se
vocês falam de energia e ela acha que vocês estão falando das luzes, da
eletricidade das casas – não façam isso com ela.
Vocês estão prontos. Vocês estão
prontos. Dez anos de preparação com Tobias e existências de preparação
por conta própria. Vocês vão descobrir que existe uma... que existem
ondas de energia que chegam, e vocês vão reconhecê-las em seus sonhos,
nas alterações da energia corporal e está tudo bem. Tudo isso é bom.
Certamente. São vocês. São vocês. São os potenciais de vocês. São as
coisas que vocês plantaram no jardim e que, agora, estão prontas para a
colheita.
Às vezes, uma faceta ficará jogando com vocês. Não prestem atenção. Respirem isso. Respeitem. Respeitem. Respeitem.
Quando a gente abre as portas
dos potenciais do passado, vocês entendem que sua história não é tudo
que vocês pensavam que era – vocês não são o que pensavam que eram – e
vocês vão sair do equilíbrio por um tempo, porque estão acostumados a se
definirem como vocês mesmos. Vocês passaram uma existência tentando,
absolutamente, se definirem, definirem esta ilusão, este potencial.
Então, isso vai tirar o chão de vocês por um tempo.
É onde entra este grupo chamado
Shaumbra, que se reúne, apoiando uns aos outros, compartilhando,
dizendo: “É, passei o dia sem saber que diabos está acontecendo.” E
outro Shaumbra pode chegar e dizer: “Já tive um dia assim, mas sabe de
uma coisa? O dia seguinte foi incrível, o dia seguinte representou um
enorme salto de consciência.” Vocês têm esta energia disponível no
momento.
Eu lhes disse, no encontro
passado, que estarei com vocês em cada passo do caminho, e realmente
estou. Eu falo sério – em cada passo do caminho – e, às vezes, será um
pouco difícil; às vezes, será magnífico, e vocês olharão pra trás e
dirão: “Que vida sem cor, sem graça. Que vida chata eu levava.” Assim
como, neste momento, Cauldre está pensando como é incrível eu poder
trabalhar dentro do corpo dele, na mente e no espírito dele, bem como em
vocês, e isso ser tão confortável, de fato. Agora, o que me impressiona
é como alguém pôde ficar dez anos sentado numa cadeira de olhos
fechados, sem se mexer!? Que sem graça! [Risadas] Muito sem graça.
E ser humano não é uma bênção? É
uma experiência. Não é um teste nem um experimento. É uma vivência e
uma descoberta de sua natureza soberana.
Vou tratar da luz e da escuridão
no nosso próximo encontro. Vamos ter algumas experiências na França com
a luz e a escuridão. Mas, por agora... você ainda não se lembra,
Kathleen? [Kathleen diz que “não” com a cabeça.] Posso lhe perguntar de
novo no mês que vem?
KATHLEEN: Sim
ADAMUS: Bem, vamos conversar. Vamos conversar. Você...
KATHLEEN: Você está falando comigo nos sonhos – eu nem sonho. Não tenho sonhado há anos.
ADAMUS: Ah! Ah! Amanhã, Kathleen
vai me rogar uma praga. Se não amanhã, depois de amanhã, depois de
amanhã. Ela diz que não sonha há anos. Bem, é claro, todos nós sabemos
que ela sonha. Se não sonhasse, você não existiria. Você não existiria.
KATHLEEN: Mas não me lembro dos
sonhos. Nós conversarmos sobre isso e você disse que isso significava
que eu estava fazendo o que era pra ser feito, que eu estava indo tão
longe que não me lembrava dos sonhos quando voltava.
ADAMUS: É verdade e é hora de se lembrar deles.
KATHLEEN: Certo.
ADAMUS: É hora de se lembrar deles.
KATHLEEN: Tudo bem.
ADAMUS: Não tem motivo... sim,
muitos de vocês vão tão longe que não se lembram dos sonhos. Vocês
sonham e, agora, vão começar a lembrar dos sonhos.
A propósito, os sonhos na Nova
Energia são diferentes; a interpretação dos sonhos é diferente do que
era na Velha Energia. Na Velha Energia, os sonhos eram uma série de
símbolos, quase sempre, muito, muito difíceis de entender. Pareciam
coisas doidas às vezes. Então, o que vocês fizeram? Vocês os afastaram.
Os sonhos na consciência do
momento são, de fato, muito mais, como vocês dizem, literais. Às vezes,
são um pouco confusos, mas serão mais literais. Se vocês tiverem um
sonho à noite em que estão numa jornada e num projeto, trabalhando com
outras pessoas, provavelmente, é isso mesmo que está acontecendo. Vocês
estão abrindo as portas e começarão a ter sonhos novamente.
KATHLEEN: Certo.
ADAMUS: Tudo bem pra você?
KATHLEEN: Sim.
ADAMUS: Lembrar dos sonhos.
KATHLEEN: Lembrar deles.
ADAMUS: Certo. E você não vai
ficar zangada quando estiver tão transtornada com o sonho que terá –
talvez esta noite, talvez amanhã – e não souber por que não consegue
mais dormir?
KATHLEEN: Ah, já não consigo mais dormir mesmo. Não consigo. Fico de pé a noite toda.
ADAMUS: E os sonhos podem ser assustadores, às vezes, mas... bem, agora, você terá sonhos.
KATHLEEN: Tudo bem.
ADAMUS: Fácil assim.
Bom, Shaumbra, tivemos muita
conversa e um pouco de vivência hoje – abrindo os potenciais do passado.
É tão real quanto qualquer coisa. Entendendo que a história de vocês,
que vocês conhecem, é apenas um pedaço do que foi e do que poderia ser.
Quando vocês fazem isso e trazem tudo de volta para o momento do Agora,
bem aqui, muda absolutamente o que vocês acham que será seu caminho no
futuro. E é por isso que eu digo “esperem o inesperado”.
Se vocês relacionarem tudo que
aconteceu com vocês antes, uma versão disso vai acontecer com vocês no
futuro – talvez uma versão mais fácil ou mais rica. Agora, não estamos
mais nesse caminho. Ele muda, então, coisas inesperadas acontecem. Não
deixem que isso tire seu chão.
Ouçam minhas palavras – dão
deixem que isso tire seu chão. Não deixem que isso faça com que queiram
correr e se esconder. A última coisa que qualquer um de vocês precisa
agora é voltar a se esconder. Tragam isso como energia. Tragam isso como
algo que vocês certamente criaram e manifestaram.
Repitam este exercício sozinhos
ou com um pequeno grupo de Shaumbra. Quando fizerem isso, também estarão
convidando para sua vida essa coisa chamada Nova Energia. Não quero
definir a Nova Energia, não vamos abordar isso hoje. Mais tarde. Mas,
agora, com os potenciais do passado abertos, trazidos para cá, a Nova
Energia tem a liberdade ou o convite para entrar.
Na Nova Energia... vou ter que
escrever um livro sobre isso. Na Nova Energia, não existem potenciais.
Não existem potenciais na Nova Energia, e sei que parece contradizer o
que falei, mas, nela, não existem mais potenciais, e falaremos sobre
isso no nosso próximo encontro. O que existe na Nova Energia? Se não são
potenciais, o que existe?
Bem, vou deixá-los em suspense dramático [risadas] até a próxima reunião, e até eu encontrar alguns de vocês na França.
E, com isso, queridos Shaumbra,
vou pedir a Andrah que faça... a biologia de vocês já está falando mais
alto. Fechamos nossas perguntas e respostas, fechamos o dia... Andrah
vai fazer uma respiração de cinco minutos com vocês. Respirem essa
energia dos potenciais.
Peço licença pra me retirar,
mas, antes, quero lembrar a vocês que tudo – tudo na criação –está bem.
Tudo está bem em toda a criação. Lembrem-se disso. Não existem partes
fragmentadas na criação, partes incompletas, partes faltando ou o que
chamam de partes escuras.
Tudo está bem em toda criação e, portanto, Eu Sou Adamus.
E assim foi.
Adamus se retira da sala e Norma/Andrah vai a frente ao lado de Linda e inicia a respiração.
Respirando com Andrah
ANDRAH: Convido cada um de vocês
agora… Neste momento, peço que cada um de vocês feche os olhos enquanto
mergulha no seu âmago, no você autêntico, perdoado, verdadeiro, no
lugar onde reside esse você brilhante.
Respire fundo agora. Permita-se
respirar bem profundamente. Sinta a si mesmo enquanto navega, celebra,
flutua e mergulha mais para dentro de si, dentro de si, onde esse espaço
doce, doce espera por você.
Sim. Sim. Sinta, enquanto se
permite mergulhar mais fundo, mais fundo, mais fundo nesse rico, belo,
lindo você. Sim. Sinta a doçura, essa doçura chamada você, sim, a música
que está tocando, o calor que está aí para amá-lo, a doce fragrância de
você, sim, sim, tudo isso. Como uma obra musical. Nota por nota. Nota
por nota. Criando a obra prima que é você. Sim. Respire profundamente
com você mesmo.
Respire bem profundamente,
observando todas as energias e vibrações desacelerarem, desacelerarem,
pois nesse ritmo mais lento você pode sentir o aroma, o aroma desse você
mais autêntico, como se estivesse sentado no fundo de um grande lago
muito tranquilo, muito tranquilo. Cada gota d’água parece criar um
reflexo de você.
Respire, respire profundamente.
Receba, receba agora todos os potenciais, as cores que são suas. Sim.
Simplesmente, receba. Uma respiração de cada vez. Sim. Uma respiração de
cada vez. Sim. Mais profundo e mais profundo. Sim. Uma chuva de
potenciais. Sim. A cada respiração, sentindo fluir gentilmente,
gentilmente, receba-os agora. Sim.
Observe a chuva de estrelas,
salpicando seu brilho em você. Respire mais fundo, mais fundo, mais
fundo. Sim. Sim. Quanto amor, quanto amor vindo pra você. Sim. Este
potencial está trazendo muito amor pra você. Sim, apenas respire, apenas
respire. Respire e receba. Respire e receba. Sim. Que incrível! Respire
agora. Respire de novo. Só para você. Só para você. Permitindo que você
sinta a liberdade em cada respiração.
Cada potencial é uma respiração
de amor. Uma respiração que sente a confiança dentro de você. Sim. Sim.
Acredite na celebração que você é. Sim. Sim. Mais e mais profundo. Sim.
Simplesmente receba, é tudo. Simplesmente receba. Sim. Obrigada.
Obrigada.
Tradução para o Português: Inês Fernandes mariainesfernandes@globo.com