AOS QUE SÃO NOVOS AQUI

(...) Eu gostaria de dar as boas-vindas especiais àqueles que são novos no Círculo Carmesim.

Eu gostaria de ressaltar algumas coisas em benefício de vocês, mas também em benefício dos Shaumbra, daqueles que estão por aqui há mais tempo. Não é um título oficial, formal. Vocês não ganham um certificado dizendo que são Shaumbra. Vocês se autodenominam assim. Chega um dia e vocês percebem: “Faço parte desse grupo Shaumbra.” Sem obrigações, sem cobranças. Pouquíssimas regras. Pouquíssimas regras. E isso incomoda algumas pessoas. Elas querem ter muitas regras. Nós simplesmente não temos.

Eu sou o Adamus – Adamus –, e começo dizendo “of Sovereign Domain” (do Domínio Soberano). Isso significa que sou Mestre Ascenso. Quando vocês estão em seu abrigo soberano, significa que vocês não têm obrigações com nada nem ninguém. Vocês estão por conta própria, e essa é realmente a definição de ser um Mestre Ascenso, estar em seu Domínio Soberano. Vocês são livres. Livres para ser tudo que vocês são – o seu passado, o seu presente, o seu futuro, a sua alma, a sua condição humana. Vocês são livres pra fazer tudo.

Eu venho do Amado Saint Germain. Eu sou uma atuação da consciência de Saint Germain. Eu venho até os Shaumbra como Saint Germain porque não quero que haja confusão entre o Saint Germain de idas eras, particularmente o Saint Germain que era canalizado por Guy Ballard muitas e muitas décadas atrás, nem nenhuma dessas canalizações de Saint Germain agora. Algumas são, de fato, verdadeiras; outras, não. Mas quero estabelecer linhas claras, porque o trabalho deste Saint Germain, que eu realizo com o Círculo Carmesim, é muito específico. Trata-se praticamente de ir do despertar até a Realização, permanecendo no planeta.

Essa jornada do despertar à Realização é longa, é árdua, é desafiadora, como muitos de vocês sabem e estão, provavelmente, balançando a cabeça dizendo: “Sim, desafiadora.” O que fazemos aqui no Círculo Carmesim é dar orientações às pessoas. Nós damos suporte e encorajamento. Vocês, Shaumbra, que estão aqui há mais tempo, deixaram uma história, as histórias de vocês, que ajudarão outros quando eles passarem por esses momentos desafiadores, quando não souberem bem se querem ficar ou se querem partir, quando não tiverem mais certeza do que é realidade. As histórias de vocês ajudam enquanto eles percorrem a jornada deles. Eles seguirão do jeito deles, no ritmo deles, mas as histórias de vocês serão sagradas para eles.

Então, eu venho como Adamus. Eu pedi que ninguém mais canalizasse Adamus. Não que ele seja propriedade com propósito comercial para o Círculo Carmesim. Mas não quero uma confusão na mensagem. Não quero outros mensageiros, além de Cauldre, acompanhado pela querida Linda de Eesa. Não quero que haja confusão. É uma tremenda responsabilidade para eles, para o Círculo Carmesim e para os Shaumbra não ter essa mistura para não confundir ninguém com um monte de mensagens. Quero uma mensagem muito clara e, quando essa mensagem estiver entregue, quando finalizarmos a construção dessa biblioteca de Shouds e informações, então, será hora de uma meia aposentadoria, por volta de 2025. Voltarei de tempos em tempos para falar com os Shaumbra, e, claro, para entreter vocês, fazer vocês rirem, como sempre faço. Às vezes, para cutucar vocês e, às vezes, para dar um ligeiro chute no traseiro de vocês. Mas, nessa altura, teremos realizado o que realizamos desde o início do Círculo Carmesim, criando a biblioteca energética para todos os outros que seguirão do despertar à Realização e que permanecerão no planeta como Mestres encarnados.

Assim que comecei a trabalhar com Cauldre, aquele que chamam de Geoffrey... Eu o conheço como Cauldre. É difícil quebrar esse hábito. Geoffrey não parece muito correto pra ele. Assim que comecei a trabalhar com ele, desde a primeiríssima vez depois que Tobias partiu, eu disse: “Você tem que abrir os olhos. Tem que abrir.” E foi uma luta. Ele não queria abrir os olhos. Ele não queria ver todas as pessoas o encarando. Mas, Cauldre, elas não estão encarando você; elas estão me encarando, e, pra mim, tudo bem. Eu disse: “Abra os olhos. Vamos ser verdadeiros com relação a isso. Não vamos ficar sentados com os olhos fechados fora da realidade. Quero que isso esteja ancorado. Quero que seja muito real.”

Uma vez que ele foi se acostumando, embora ainda reclame, eu disse: “Vamos andar. Vamos andar e falar. Quando tivermos plateias de Shaumbra, vou querer interagir com as pessoas. Vou querer senti-las e, mais do que tudo, quero sentir a mim mesmo. Não vamos ficar aqui numa cadeira, de olhos fechados, noutra dimensão. Eu estou aqui com você, bem como você está aqui comigo, neste momento do Agora, mas também expandindo para as outras esferas.”

Esta palavra que vocês ouvem, Shaumbra – Shaumbra, Tobias foi quem primeiro a usou –, ela vem de um velho termo usado milhares de anos atrás, nos tempos de Cristo, de Yeshua. Denominava um grupo que se reunia de vez em quando. As pessoas se encontravam secretamente. Muitas tinham origem nos essênios. E o que “Shaumbra” significada na época era Família de Força (Family of Strength) – Sha-haum-bra, Família de Força –, ou também Família da Rocha (Family of the Rock). Esse grupo voltou a se juntar novamente, nesta existência. Vieram com o chamado de Tobias, em 1999 e 2000. De toda a parte do mundo, vieram. Sem qualquer esforço. Não havia um grande programa de divulgação. Não havia evangelização. Não havia marketing. Nada. As pessoas chegaram até este grupo, porque sabiam que tinha trabalho a ser feito aqui no planeta. Assumiram o nome “Shaumbra” por conta própria. Não era uma coisa, uma diretriz do Círculo Carmesim. Elas se identificaram como Shaumbra, e aqui estamos hoje, milhares de anos depois. Aqui estamos nós para o ápice do trabalho que foi feito milhares de anos atrás, plantando as sementes da divindade na consciência, ou na consciência de massa do planeta, na Terra em si. E aqui estamos agora.

Agora, este grupo Shaumbra é um grupo rebelde. Ah, eu não estava bem certo se queria trabalhar com este grupo depois que Tobias partiu. Rebeldes. Não fazem dever de casa, xingam e praguejam, se autodenominam piratas. E me questionei: “Aqui estou eu, um Mestre Ascenso, meio que aposentado, no meu próprio domínio soberano. Por que eu iria querer assumir esse grupo?” E a razão foi simples. Porque eram pessoas absolutamente dedicadas a estar aqui no planeta, a alcançar a própria Realização, o que alguns chamam de iluminação. Elas se dedicariam a ficar no planeta, então, como Mestres encarnados para radiar sua luz, sua consciência no planeta, neste período de tempo tão crítico e épico.

Não é fácil trabalhar com esse grupo. Estou falando com os novos aqui. Estou só situando o pessoal. Eles não são um grupo dos mais fáceis. São rebeldes. Vocês ditam uma regra e eles a destroem. Vocês dizem o que eles têm que fazer e eles fazem justamente o oposto. Você pede que façam dever de casa – ah! – e eles vão beber em vez de fazê-lo. Este grupo... só pra avisar de antemão, eles bebem café. Muitos bebem café, bebem vinho e outras coisas também. Este grupo blasfema. Eles dizem palavras como “merda” e “porra”. E, se isso incomoda vocês, este não é o lugar certo, porque eu também digo. Não há conotações negativas. E talvez digam: “Oh, como pode um Mestre Ascenso blasfemar?” Bem, que se fodam, todos nós blasfemamos no Clube dos Mestres Ascensos, porque não tem o viés que os humanos dão. Não somos sacros, pios. Não somos um bando de papas no céu. Pegamos o caminho duro até a nossa Realização. Cada um de nós lutou e sofreu. Temos o direito de dizer “foda-se”, quando quisermos dizer “foda-se”, porque era assim que seguíamos até a nossa Realização, tantas vezes nos sentindo absolutamente fodidos.

Então, não me incomodo em dizer isso nem um pouco. Se incomoda vocês, este não é o lugar certo mesmo. Mas, se vocês estiverem totalmente dedicados à sua Realização... e não em salvar o planeta... temos um jeito diferente de fazer isso. Se estiverem totalmente dedicados à sua Realização, sem makyo... Makyo significa babaquice espiritual, distração espiritual, e é isso que acontece com todo mundo que, depois do despertar, segue o caminho para a Realização. As pessoas se distraem. Eu me distraí. Linda se distraiu. Cauldre definitivamente se distraiu. Acontece. E, então, vocês perceber que é um monte de makyo. Makyo, distrações, coisas como certas práticas de cura, ou ter que meditar, rezar, fazer trabalho voluntário, ficar em transe por um longo período ou em tendas de suor, nada que seja uma distração, porque só há uma coisa a fazer, e é retornar para seu Eu, ficar Realizado aqui no planeta.

Como fazer isso? Como se tornar Realizado? Vocês entendem que é um processo natural que acontece. Fiiiuuuu!! Já está acontecendo. No nível de alma, toda a movimentação acontece, tudo. O humano só tem que Permitir. É seu único trabalho – Permitir um processo natural.

No momento em que vocês começam a mexer com isso, com o makyo, no momento em que vocês começam a pensar que têm que usar ímãs nos sapatos, ou vestir determinado tipo de chapéu, ou que têm que ser veganos ou vegetarianos... Se já forem, tudo bem, mas se acharem que têm que ser, como parte da sua Realização, isso é makyo. E chamamos a atenção. Nós chamamos a atenção no Círculo Carmesim. Os Shaumbra vão chamar a atenção uns dos outros quanto ao makyo. Fico satisfeito de chamar a atenção quando vejo isso, porque é uma distração. E é fácil se distrair por duas, três, quatro, cinco existências com makyo.

Tem uma coisa a ser feita. Uma vez que vocês dizem “basta” para os velhos ciclos de encarnações, os velhos ciclos de carma, uma vez que dizem “chega”, tudo começa a se movimentar nos outros níveis de sua alma. Só depende de vocês, o humano, vivenciar e Permitir isso.

Caro humano, não é você que alcança a Realização. Não mesmo. Se fosse você, provavelmente, você seguiria tendo experiências, porque é o que o humano faz. É a divisão da sua alma que está baseada na experiência. É essa parte de sua alma que veio para a Terra, que assumiu um corpo, que está aqui para ter experiências. Isso é responsabilidade do humano. E, se a Realização dependesse do humano, vocês continuariam vivenciando como é tentar alcançar a Realização e nunca chegar lá.

Agora, trata-se realmente de um processo natural que ocorre e se deixar vivenciar todos os dias ao máximo. Os dias ruins... ha-ham. Os dias bons. Todos os dias. Permitam-se vivenciar tudo sem empurrar coisas pro lado, sem dizer: “Não gosto disso; não gosto daquilo.” Isso que vocês irão vivenciar agora é a coisa mais bela... e nunca vivenciarão novamente. Nunca trilharão esse caminho de novo. Nunca farão isso de novo. Permitam-se vivenciar isso com as dificuldades e os desafios. Renderá ótimas histórias mais à frente.

Permitam-se vivenciar a alegria. Permitam-se vivenciar como é liberar o que chamam de expectativas sobre alcançar a Realização. Vivenciem isso e, de repente, quando Permitirem e vivenciarem, o atrito termina. O atrito é que torna tudo muito difícil, é que esgota vocês. Vocês pensam demais na coisa, tentando humanizar um processo que não pode ser feito pelo humano. Tenham confiança na alma. Ela já sabe, já está lá ajudando vocês a alcançar a Realização. Mas, quando vocês insistem em fazer por conta própria, dizendo “tenho que cumprir todas essas etapas e processos, não posso mais beber café, não posso mais usar roupa íntima, porque os Mestres não usam”, a alma simplesmente se afasta e diz: “Que seja. Volto quando você estiver pronto. Tudo bem.”

Então, voltando aos Shaumbra. É um grupo destemido. É difícil trabalhar com esse grupo, mas nunca me diverti tanto em toda a minha eternidade como Mestre Ascenso como eu me divirto trabalhando com esse grupo.


Vídeo deste trecho no YouTube:



Adamus Saint Germain
Canalizado por Geoffrey Hoppe

Trecho do Shoud 7 da Série ALT


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