Paixão 2020 - Shoud 3

OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série da Paixão 2020 - SHOUD 3
Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN
Canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 2 de novembro de 2019
www.crimsoncircle.com



Música ao vivo do início por Gerhard Fankhauser (do Yoham e Oryom) 

Vídeo deste shoud em inglês (é possível selecionar legenda em português):



Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Ah! Vou respirar fundo mais um pouco e sentir o odor da beleza no ar. Hum. A riqueza, a natureza, o café. Hum.

Vejam, na minha existência... o meu personagem de Mark Twain... Mark Twain realmente esteve aqui nesta ilha. Na época, todas as ilhas eram chamadas de Ilhas Sanduíche. Não faz muito sentido, porque não dá pra encontrar um bom sanduíche nas ilhas hoje em dia, mas chamavam-se Ilhas Sanduíche. E ele adorava este lugar. Na verdade... e é uma história real... ele passou por esta estrada aqui, passou em frente do que agora é a Villa Ahmyo, e que agora se chama Māmalahoa Highway. Na época, se chamava simplesmente de Estrada do Café. Estrada do Café. Porque era uma estrada usada pelos fazendeiros e pelos trabalhadores para pegar o café e levá-lo para o processo de secagem. Costuma ser usado mais para isso.

Então, ele passou bem na frente deste lugar. E aqui estamos nós, agora, um tempo depois, curtindo a beleza do que foi criado aqui. A beleza. E, vejam, isso tem a ver com o que vamos falar hoje, mas somente um ser soberano pode criar dessa forma, pode criar o filme [Rude Awakening – Rude Despertar] ou criar o tipo de coisa que vocês estão fazendo. Um ser soberano é que pode criar assim.

Vamos respirar fundo com a beleza deste lugar.


Convidados

Outra noite, Cauldre e Linda estavam sentados no lanai – que é a varanda – à noite, tomando uma taça de vinho, ouvindo uma música ao fundo e a Belle [cachorrinha da vizinhança] estava deitada ao lado deles. De repente, a Belle reagiu de determinada maneira. Ela estava dormindo e acordou de repente. Linda, pode demonstrar como foi?

LINDA: Não, não posso! [Risadas]

ADAMUS: Bom, a Belle estava dormindo – eu não me importo de demonstrar – quando, de repente, foi assim... [Adamus mexe a cabeça rapidamente, como se ficasse surpreso, olhando para diversos lugares.] Isso chamou a atenção de Cauldre e Linda, que ficaram imaginando: “O que houve com ela? Ela está tendo uma convulsão? Tem algo errado?” Porque ela olhou fixamente e depois... [demonstrando] ficou olhando fixamente para o nada e depois olhou abruptamente ao redor.

LINDA: [aplaudindo] Bom trabalho. Foi muito bom.

ADAMUS: É fácil.

LINDA: Eu sei que é.

ADAMUS: É fácil. Fácil.

LINDA: Você deu o exemplo. Obrigada.

ADAMUS: E eles ficaram imaginando o que estava acontecendo. De início, pensaram que talvez ela estivesse olhando um inseto, uma mosca ou algo assim. Mas, depois, perceberam rapidinho que não poderia ser, pelo jeito com que ela olhava, o modo como ela jogava o foco para perto e para longe. Mas vou contar o resto da história pra vocês agora. Simplesmente, eram entidades que chegaram e que a Belle conseguia perceber e, de fato, ver.

Naquela noite, veio o Metatron, Kuthumi, eu, é claro, Tobias e também Yeshua para finalizar as coisas aqui. Estávamos aqui porque tudo tinha sido concluído e havia um certo trabalho de limpeza a ser feito. Então, trouxemos nossa energia para este lindo lugar. E Yeshua não costuma aparecer normalmente nos encontros dos Shaumbra, mas foi importante para Yeshua, porque grande parte da história de vocês, suas origens e mesmo seus sofrimentos, têm relação com a época de Yeshua.

Então, Yeshua esteve aqui junto da gente para realmente proclamar uma nova era, uma era “sem sofrimento”. Nossa energia está agora profundamente infundida na Villa Ahmyo e no Pavilhão Shaumbra. Eles ficaram imaginando como chamar o Pavilhão e, num dado momento, Cauldre queria chamá-lo de... eu meio que gostei, fiquei lisonjeado... Pavilhão Adamus. Mas eu disse que não, porque não se trata de mim. E sim de cada um de vocês, de todos vocês que estão conectados para assistir a isto aqui. Isto se trata dos Shaumbra. Não de uma entidade qualquer. Nunca deveria glorificar uma entidade. Fiquei muito lisonjeado, é claro, mas este é verdadeiramente o Pavilhão Shaumbra.

Antes de prosseguirmos, temos que jogar o foco de nossas câmeras para o fundo. Temos uns personagens e tanto aqui atrás. [Algumas risadas] Se puderem se levantar, caros personagens. [O pessoal do Rude Awakening está usando fantasias elaboradas.] Adoro quando vocês vêm fantasiados, quando vocês se arrumam todos para a ocasião. Algum comentário? Tem um tema? Talvez, com o microfone.

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Ou não tem nenhuma razão?

JONATHAN: Não tem nenhuma razão.

JORGE: Um pouco de tudo. Você não diria que tem?

JONATHAN: É autobiográfico, não é?

JORGE: É.

SANDRA: Bem, primeiro, você sempre pede pra nos fantasiarmos.

ADAMUS: Com certeza. É tudo uma atuação. Tanto faz.

SANDRA: Então, a culpa é sua. Número um.

ADAMUS: Sim.

SANDRA: E, número dois, nós meio que sentimos qual a fantasia que seria divertida, e então percebemos, depois de escolher, que as fantasias refletiam os arquétipos de... [rindo] de todos esses personagens. Foi muito interessante ver, de fato, que eles se encaixavam totalmente nos aspectos que têm sido transformados...

ADAMUS: Com certeza.

SANDRA: ... ou liberados, ou como quiserem dizer. Então, achei realmente muito interessante.

ADAMUS: Sim, parece muito confortável, com todo este calor. [Adamus ri.]

SANDRA: Mas é! Mas é! [Ela ri.]

ADAMUS: Ótimo. E obrigado por se vestirem assim. É realmente maravilhoso e também... Vejam, a vida é simplesmente uma grande atuação. Parem de levar tudo a sério e se divirtam, se divirtam com os diversos papéis. Vocês começam a ver que a velha atuação humana é apenas uma grande atuação, que não é pra ser levada tão a sério.


Pergunta de Hoje

Assim, antes de prosseguirmos, rapidamente... Linda com o microfone. Vou perguntar o que vocês sentiram quando chegaram aqui no Pavilhão Shaumbra? O que vocês sentiram e perceberam quando chegaram aqui?

MULHER SHAUMBRA 1: Alegria.

ADAMUS: Diga novamente.

MULHER SHAUMBRA 1: Alegria.

ADAMUS: Alegria.

LINDA: Segure [o microfone] perto da boca.

ADAMUS: Ótimo. Tá, alegria. E, não... eh, nós não terminamos ainda. [Algumas risadas; Linda estava pegando o microfone de volta.] Alegria. Não é pra dar uma resposta de uma palavra só. Devolva o microfone. É.

LINDA: Pra ela?

ADAMUS: É, isso. Sim, alegria. Alegria. E de onde você é?

MULHER SHAUMBRA 1: Da Alemanha.

ADAMUS: Alemanha, certo. E como estava quando você saiu de lá? [Ela pensa e Linda ri.] Frio? Nublado?

MULHER SHAUMBRA 1: Vinte graus.

ADAMUS: Não é tão ruim. É, é.

MULHER SHAUMBRA 1: Ha-ham. Muito ameno para esta...

ADAMUS: Muito ameno para esta época. É.

MULHER SHAUMBRA 1: Sim.

ADAMUS: É. E também quando você chegou aqui hoje de manhã... é sua primeira vez na Villa Ahmyo?

MULHER SHAUMBRA 1: Sim.

ADAMUS: Sim. E...

MULHER SHAUMBRA 1: A primeira jornada de longa distância.

ADAMUS: Primeira jornada de longa distância. É do outro lado do mundo. Sim.

MULHER SHAUMBRA 1: Sim, pra vir até aqui.

ADAMUS: Como está se sentindo? Como seu corpo está se sentindo com tudo isso?

MULHER SHAUMBRA 1: Muito bem.

ADAMUS: É. Ah, sim. Quando você chegou?

MULHER SHAUMBRA 1: Na segunda.

ADAMUS: Na segunda. Então, você teve um tempinho pra se recuperar.

MULHER SHAUMBRA 1: Eu estava em Denver.

ADAMUS: Ah!

MULHER SHAUMBRA 1: Neve! [Ela ri.]

ADAMUS: Está nevando em Denver, sim. Não tem muita alegria em Denver, quando neva. É, é.

MULHER SHAUMBRA 1: Sim.

ADAMUS: Ótimo. Então, você chegou hoje e sentiu alegria. Mais alguma coisa? Mais alguma coisa?

MULHER SHAUMBRA 1: Liberdade.

ADAMUS: Liberdade. Certo. Aceitarei isso. Ótimo. Obrigado. É uma prazer tê-la aqui.

MULHER SHAUMBRA 1: Obrigada.

ADAMUS: É. E o voo até aqui é longo, mas voltar pra casa leva realmente muito tempo. [Algumas risadas]

MULHER SHAUMBRA 1: Domingo, eu estava em Washington.

ADAMUS: Washington. Sei.

MULHER SHAUMBRA 1: Pra ver a Casa Branca e o Capitólio.

ADAMUS: Oh, essa Washington.

MULHER SHAUMBRA 1: Sim.

ADAMUS: Ah, pensei que você estava falando da bela Washington. [Adamus ri.]

MULHER SHAUMBRA 1: Sr. T estava lá! [Ela ri.]

ADAMUS: Você sentiu alegria na Casa Branca? [Ela suspira.] Não muita.

MULHER SHAUMBRA 1: Estava chuvoso.

ADAMUS: É. [Ela ri.] É. É uma energia meio diferente. Eu costumava passar um tempo em Washington, D.C. e eu tento evitá-la agora a todo custo. É. Ótimo. Obrigado. Mais algumas pessoas. O que você sentiu quando chegou aqui hoje?

MULHER SHAUMBRA 2: Uma certa empolgação e muita gratidão por estar aqui e ver todos os Shaumbra maravilhosos novamente, ou pela primeira vez. Então, estou adorando.

ADAMUS: Mais alguma coisa? Uma energia implícita?

MULHER SHAUMBRA 2: Ela está mais branda agora. Foi assim nas últimas duas semanas.

ADAMUS: Sim, ela fica mais branda.

MULHER SHAUMBRA 2: É.

ADAMUS: Certo. Ótimo. Ótimo. Mais duas pessoas. O que vocês sentiram quando chegaram aqui hoje para participar do primeiro Shoud no Pavilhão Shaumbra? Sim?

MULHER SHAUMBRA 3: É como voltar pra casa.

ADAMUS: Como voltar pra casa, sim.

MULHER SHAUMBRA 3: E é um paraíso. Se eu pudesse, ficaria aqui pra sempre.

ADAMUS: Oh, uau.

LINDA: Eu também!

ADAMUS: Por que não?

LINDA: Eu também! [Algumas risadas]

MULHER SHAUMBRA 3: Todos nós! Todos nós! 

ADAMUS: Por que você não poderia ficar aqui pra sempre?

MULHER SHAUMBRA 3: Eu tenho dois filhos.

ADAMUS: É?

MULHER SHAUMBRA 3: Cavalos.

ADAMUS: Seus cavalos.

MULHER SHAUMBRA 3: Eu não suportaria... [Ela ri]

ADAMUS: Você pode colocá-los num avião grandão e trazê-los pra cá. Existem cavalos aqui, sabia? É.

MULHER SHAUMBRA 3: Essa é a única razão.

ADAMUS: A única razão. Certo. Então, se seus cavalos saíssem de lá, você sairia também?

MULHER SHAUMBRA 3: Ha-ham.

ADAMUS: Certo. É justo.

MULHER SHAUMBRA 3: E viria pra cá.

ADAMUS: Sim, sim. E eu adoro quando as pessoas amam seus animais de estimação. É. Como se chamam seus cavalos?

MULHER SHAUMBRA 3: A égua é Noblesse (Nobreza) e o macho é Leo.

ADAMUS: Oh. É. Que bom.

MULHER SHAUMBRA 3: Eu preciso dele porque os cavalos, você sabe, não ficam sozinhos.

ADAMUS: Sim.

MULHER SHAUMBRA 3: E, então, preciso de outro cavalo.

ADAMUS: É bem verdade.

MULHER SHAUMBRA 3: E isso é...

ADAMUS: Cavalos e pessoas, mais ou menos a mesma coisa.

MULHER SHAUMBRA 3: Eu não quero ter outro, porque algo... é um trabalho pesado tomar conta deles.

ADAMUS: É. Sei. Eu adoro cavalos. Eu tive muitos.

MULHER SHAUMBRA 3: Mas a fêmea é meu xodó, realmente. E você sabe. Na Dinamarca, eu disse pra você, se eu receber uma ligação e ela estiver com problema, eu vou ter que ir embora.

ADAMUS: Sei

MULHER SHAUMBRA 3: Mas agora está...

ADAMUS: Agora, ela está melhor.

MULHER SHAUMBRA 3: Sim! Ela está bem. [Ela ri.]

ADAMUS: Ótimo. Ótimo.

MULHER SHAUMBRA 3: Obrigada.

ADAMUS: Certo. Você foi bem clara sobre o que está entre você e o fato de vir pra cá.

MULHER SHAUMBRA 3: Só isso. E eu não poderia vendê-los. Não poderia vendê-los. Não poderia largar um só cavalo.

ADAMUS: Certo, certo. Não, não. Eu entendo.

MULHER SHAUMBRA 3: Estamos juntos há 15 anos e somos muito próximos, e isso eu não poderia fazer.

ADAMUS: Sei. Ótimo.

MULHER SHAUMBRA 3: Obrigada.

ADAMUS: Muito obrigado por compartilhar isso.

LINDA: Obrigada.

ADAMUS: Mais uma pessoa. O que vocês sentiram quando chegaram aqui hoje. O que você sentiu?

MULHER SHAUMBRA 4: Empolgação.

ADAMUS: Empolgação.

MULHER SHAUMBRA 4: Uma emoção.

ADAMUS: Uma emoção.

MULHER SHAUMBRA 4: E uma energia focada, estruturada.

ADAMUS: Oh. O que você quer dizer com isso? Uma energia focada, estruturada.

MULHER SHAUMBRA 4: Eu não sei. É... Eu só...

ADAMUS: Não vou enviá-la para o banheiro, porque é um caminho beeem longo até lá!

MULHER SHAUMBRA 4: Vou continuar falando agora! Vou continuar falando.

ADAMUS: É, sim, sim!

MULHER SHAUMBRA 4: Estrutura focada... é quando eu estava aqui, no ano passado... era mais como uma onda e agora é... schiwwwerww! 

ADAMUS: Aberta, concisa. Sim, sim.

MULHER SHAUMBRA 4: Concisa. Obrigada.

ADAMUS: Sim, ótimo, ótimo. Excelente. Obrigado.

MULHER SHAUMBRA 4: Certo.


Resposta de Adamus

ADAMUS: O que sentimos na outra noite quando viemos pra cá, as entidades e eu, foi... algumas palavras para descrever... uma é florescer. Abertura, florescimento. Eu senti isso imediatamente, que algo estava se abrindo, e não estou apenas falando das estruturas físicas; estou falando de algo se abrindo para os Shaumbra. Para os Shaumbra. É um florescimento.

Vejam, as sementes foram plantadas há muito tempo para a sua divindade e sua humanidade se integrarem, há dois mil e poucos anos, particularmente. Repetindo, esta é outra razão pela qual Yeshua nos acompanhou. Levou muito tempo para essas sementes germinarem, ficarem prontas. Foi muita preparação, foram muitos desafios e dificuldades. Agora, elas estão florescendo, estão se abrindo.

2020 será um ano e tanto para todos vocês, para todos vocês. Provavelmente, eu diria, para a maioria dos Shaumbra, 2020 será o ano mais significativo da sua vida em termos de mudanças que ocorrerão, esclarecimentos finais que virão e realizações em sua vida. Não por causa do ano 2020, embora os números sejam interessantes, mas acontece que é como nosso ponto de aterrissagem. Vejam, estamos dentro da programação. 2020 era esse ponto de aterrissagem.

Muitos de vocês vieram depois da Segunda Guerra Mundial – nem todos, mas muitos de vocês – sabendo que estariam aqui nesta era da tecnologia e que 2020 se tornaria um ponto de virada muito importante. Não há nada que vocês precisem fazer pra que isso aconteça – vejam, o que for acontecer em 2020, vocês não terão que fazer nada – além de se permitirem vivenciar isso. Vocês não têm que se esforçar. Vocês não têm que... vocês podem escrever canções sobre isso, se quiserem, mas não precisam se esforçar. Vai acontecer. É uma germinação natural que leva ao florescimento – ao florescimento de tudo que vocês realmente são, ao florescimento de sua liberdade – e é disso que se trata, em última instância, dessa liberdade.

Este lugar, aqui no Pavilhão, é também, eu diria, mais ou menos, de certa forma, um ponto central, um ponto focal, um ponto de conexão da energia para muitos Shaumbra que estão entrando em sua Realização. Vocês não precisam estar aqui. Vocês podem, é claro, e é um lugar lindo, encantador, mas vocês não têm que estar aqui. Todos vocês podem acessar as energias, literalmente, que estão bem aqui – com aqueles que estão aqui hoje, neste chão em que vocês se encontram – e tudo se trata de tornar isto o ponto focal – acho que alguns diriam Ponto Zero – para que a Realização ocorra.

Ela vai acontecer. Essa é a parte legal, a parte divertida. Isto se torna o ponto focal da virada, do acesso à energia. E, repito, quer venham até aqui ou não, não importa, mas este será um lugar onde vocês podem simplesmente dizer que todas as energias soberanas se reúnem e os milagres acontecem, estejam vocês aqui ou não.

Então, para aqueles que estão aqui para o nosso primeiro evento – vocês têm a honra, o prestígio de serem os primeiros a realmente ancorarem isso – respirem fundo e honrem a si mesmos por estarem aqui. Vocês que estão acompanhando on-line, trazendo sua energia, acrescentando sua energia, este será o ano de florescer, de realmente deixar pra trás muitas coisas velhas que vocês vinham carregando, que têm sido como... bem... velhos fantasmas.

O incrível é que, bem, o incrível é que estamos aqui; vocês estão aqui. Muitos desistiram ao longo do caminho; alguns morreram. Mas vocês estão aqui.


Relatório do Status

Só para fazer um breve relatório do status de onde nos encontramos.

Passamos por muitas coisas ao longo destes dez anos juntos. Uma das coisas mais importantes que vocês estão começando a captar, a entender, a incorporar é que a Realização vai acontecer. Esse é um grande ponto-chave. Eu repito sem parar: a Realização vai acontecer. Eu sei a data, e vocês não têm que se preocupar com isso nem se esforçar pra nada. É um ponto muito importante, porque ainda há uma tendência para, uma vez ou outra, vocês acharem que têm que trabalhar pra isso, acharem que estão fazendo algo errado ou acharem que não estou falando com vocês. Mas eu estou falando com todos vocês. A Realização vai acontecer. E não importa se será no ano que vem, no ano depois. Realmente não importa, porque neste momento trata-se apenas da experiência de passar por isso, de livrar-se das velhas coisas que realmente não pertencem a vocês, de fato, e de chegar a novos e incríveis entendimentos.

Agora, tendo dito isso, a Realização não é o que a maioria das pessoas acha que é. Não é que, de repente, vocês vão poder caminhar sobre a água, o que Yeshua me disse que nunca fez, realmente. A água era muito rasa. [Risadas] E eles... todo mundo achou que ele estava caminhando sobre a água, mas era muito, muito raso no local em que ele andava. [Mais risadas] Mas virou uma grande história na Bíblia e impressionou todo mundo.

A Realização não é esse tipo de coisa. Acho que, se fosse pra dizer algo, seria alcançar a paz dentro de si. Alcançar a paz, onde não há batalhas, não há culpa, vergonha nem essas outras questões. Enfim, ser capaz de curtir o eu humano, o eu divino, o Eu Sou, o Mestre, tudo junto. Sem ter esses conflitos internos, essas batalhas.

Agora, é meio mágico, porque, quando isso acontece, quando não há mais atrito, tensão, culpa, vergonha nem tudo mais acontecendo na sua vida, isso faz uma coisa incrível com o modo como a energia serve vocês e fica alinhada para vocês. Quando vocês estão num lugar de sofrimento, a energia, então, estará lá para facilitar o sofrimento.

Quando vocês estão num lugar, agora, em que estão totalmente em paz consigo mesmos, em que não há qualquer conflito interno, em que sua criatividade brota, em que ela floresce, toda a energia muda para acomodar isso, para facilitar isso. Essa é a grande diferença. É quando a mágica acontece. E muitas pessoas vão atrás da mágica, mas se esquecem da outra parte que é permitir totalmente o Eu, permitir totalmente tudo.

Então, a Realização é certa. Agora, vocês podem relaxar e simplesmente curtir. E eu sei que alguns de vocês ainda ficam meio nervosos com isso, tipo: “Bem, sabe como é, eu ainda tenho que passar por algumas coisas.” Não, não têm, mesmo. Por favor, superem isso. Agora mesmo, liberem isso. Parem. Alguns de vocês estão tão programados e condicionados para lutar interna e externamente que quase não conseguem imaginar como é ter isso, e aí se prendem a algumas batalhas. Liberem todas elas agora, porque a Realização vai acontecer.

E o que vai acontecer é que vocês vão vir até mim nos próximos anos e vão dizer: “Nossa! Por que você não me disse pra só permitir, pra só cessar com as batalhas, pra só curtir? Porque eu realmente ficava me estressando com isso, e todo esse estresse e essa angústia não valiam a pena. Foi uma perda de tempo nesta preciosa existência no planeta.”

Então, primeira coisa, Realização. Ela vai ocorrer, vai chegar. Vocês planejaram isso há muito tempo. Vocês concordaram com isso há muito tempo. E agora está aqui.

Segunda coisa, a energia é sua amiga. Já falamos muito sobre isso. Vocês sabem que leva cerca de cinco anos para as coisas serem assimiladas, então, se ainda se perguntam por que eu continuo repetindo as coisas, é porque leva cerca de cinco anos para aquele “dã!” acontecer. Mas a energia é sua amiga. Ela não é uma força de oposição. Ela não está aqui pra machucar vocês, e agora vocês não podem se ferir.

Lembrem-se de que, no mês passado, falamos sobre as pessoas se ferirem ou ferirem outras, e, na maior parte das vezes, se trata de ferirem a si mesmas. Então, ainda há um certo medo: “Será que vou fazer alguma coisa que vai me ferir ou ferir os outros?” Vocês não vão. Vocês quase não conseguem isso. Dá pra simplesmente permitir em vez de lutar, em vez de tentar ficar mental com relação a isso? Mas simplesmente permitir? Vocês realmente não podem se ferir e a energia não vai ferir vocês. Você consegue permitir isso, Luc? Você ainda luta com isso, não luta?

LUC: Um pouquinho.

ADAMUS: Um pouquinho. Um poucão! [Luc ri.] Veja, você vai entender e, então, você vai... [Estática e fica sem áudio por alguns instantes; Adamus ri.]

LUC: Eu achava que fosse bom, quando a gente faz a coisa certa.

ADAMUS: Não, isso é bom. Isso é bom. Obrigado. Não, você ainda está nessa de “será que vai se ferir?” [Mais estática e alguém diz: “Por favor, use o microfone de mão.”] Eu? Isso não seria normal. [Algumas risadas] Este não está funcionando? Não. Posso trocar com ela?

LINDA: Não!

ADAMUS: Não. Certo. Tudo bem.

LINDA: Espere um segundo. Continue falando.

ADAMUS: Certo. Então, você ainda está naquela mentalidade: “Será que vou me ferir e, pior ainda, ferir os outros?” Você não tem que se preocupar mais com isso. É significativo. Isso é significativo. É, porque isso ainda faz parte de você e você ainda gosta de chegar nesse limite, chegando ao ponto de quase se ferir, mas você não vai mais fazer isso.

Assim, vamos respirar fundo com isso. Vocês simplesmente não vão mais se ferir.

A energia é sua amiga. A energia está aí pra servir vocês. As duas coisas importantes: A Realização simplesmente vai acontecer e... [Risadas, quando Linda fica mexendo no microfone preso à calça dele.] E a energia está aí pra servir vocês. [Adamus ri e alguém grita: “Uhuu!”] É... e isso é engraçado realmente. [Um homem grita: “Você está causando tudo isso!”] Não, não, não, não, não. Não. Linda está agitando as coisas aqui. [Mais risadas] Eu vou ficar parado. Eu vou ficar parado. Então... isso é muito estranho. [Mais risadas, porque ela continua mexendo com o equipamento.]

Então, esses são os dois pontos muito importantes. Tenho falado muito sobre energia, porque isso é... bem, é... Segure o microfone, por favor. Deixe que eu arrumo a minha calça. [Risadas]

LINDA: Acho que já arrumei.

ADAMUS: Podemos trocar, e mostrar o oceano, enquanto isto está acontecendo aqui. Este é um dos Shouds mais estranhos de todos. [Mais risadas]

Terceiro ponto, muito importante. Neste momento, estamos trabalhando com os Keahakers (aqueles que acompanham o Keahak) no Corpo de Energia Livre, o corpo de luz. Acabaremos trazendo isso para todos os Shaumbra, mas neste momento é com um grupo bem focado e relativamente esclarecido.

Obrigado. Posso continuar? Tudo bem. Obrigado. Certo.

Corpo de Energia Livre – vocês vão precisar ficar aqui como Mestres encarnados, porque o velho corpo físico, como sabem, dói. Ele faz coisas estranhas. É doloroso. Vocês se identificam com ele, mas é uma das coisas quase desgostosas de se tornar um ser humano: ter o corpo físico.

Então, estamos trabalhando no Corpo de Energia Livre. E, como ressaltei, nós não queremos fazer isso primeiro. Vejam, tanta gente espiritualizada, tantos tipos Nova Era: “Vamos trabalhar no Corpo de Energia Livre.” E ainda estão carregando todas essas feridas, esses desequilíbrios e tudo mais. Então, vocês realmente buscam um grande enfrentamento, quando fazem isso. Vocês tentam trazer algo que nem mesmo sabem o que é, e que chamam de corpo de luz, tentam forçar isso, porque vocês realmente não gostam do seu corpo físico. Vocês sentem culpa pelo corpo físico, então, vocês tentam trazer um corpo de luz e tentam força-lo. É receita para um desastre. E ainda digo mais, é receita para câncer, quando as pessoas fazem isso. É.

Vocês querem marcar um encontro ou algo assim? [Ele fala com Linda e outra pessoa; Adamus ri.]

LINDA: Estamos tendo problemas técnicos.

ADAMUS: Estão tendo problemas técnicos. Então, pra quem está assistindo on-line, estamos nos divertindo. [Algumas risadas]

Foi muito importante... [Estática] Foi muito importante... [Mais estática] Toda esta estática... Muito importante fazer coisas como liberar os ancestrais. Vejam, embora outros grupos estejam honrando, venerando e tentando se equiparar aos ancestrais... é tipo, não, vamos nos livrar deles, porque... e é o que eles querem... porque isso só carrega a tradição do velho corpo físico e de pensamentos muito limitados, de sofrimento.

Então, estamos no ponto agora do Corpo de Energia Livre. Não acontece da noite para o dia. Vocês não vão querer que aconteça da noite para o dia. É uma coisa que vai evoluir e é como uma dança entre a velha biologia e a biologia de Energia Livre de vocês, e isso leva um tempinho. Não é necessariamente algo doloroso, mas, de vez em quando, é meio estranho e um pouquinho desconfortável.

Então, é mais ou menos aí que nós estamos. Estamos neste ponto do florescimento, agora, em que a Realização simplesmente começa a tomar forma, a ser assimilada, a se tornar vocês, não apenas como algo que ameaça acontecer, uma vez ou outra, ou que não passa de uma experiência fugidia. Mas, agora, ela se torna parte da vida cotidiana de vocês. Agora, estamos... O corpo de luz, vocês começam a senti-lo em sua biologia ou, na verdade, a sua biologia se integra com seu corpo de luz.

Então, isto aqui é um lugar para o florescimento que vai ocorrer agora.

Vamos respirar bem fundo com isso. Um lugar para florescer, quer vocês venham pra cá pessoalmente ou não.

[Pausa]


Liberdade versus Sofrimento

No mês passado, falamos sobre a ideia de que liberdade e sofrimento não podem coexistir, e isso gerou muitos comentários interessantes, excelentes, entre os Shaumbra. Liberdade e sofrimento não podem realmente coexistir e, quando digo isso, estou falando primeiro dentro de seu ser, dentro de sua psicologia, dentro de seu corpo. Não podem. Quero dizer, sintam as dinâmicas um instante.

Parte de vocês está verdadeiramente se tornando livre, uma vez que vocês não têm que contar mais com nada nem com ninguém para ter sua energia, suas criações, nada. Vocês são seres livres. Vocês não estão mais conectados com a biologia, a mente ou o DNA ancestral. Vocês estão literalmente se tornando seres livres, mesmo que estejam numa realidade física. Essa é uma física incrível, mesmo que ainda estejam na realidade física. Porque uns diriam que é quase impossível ser livre na matéria, nesta realidade física. Não é verdade, de fato. Vocês podem ser, porque essa energia, mesmo da matéria, começa a trabalhar pra vocês.

Então, agora, temos toda essa dinâmica, essa parte de vocês que está se tornando totalmente livre, e ainda resta um pouco da velha energia e consciência de sofrimento. E as duas não podem coexistir. Então, o que vai acontecer? O que vai acontecer? Vocês têm essa parte livre se manifestando, mas ainda têm a parte do sofrimento, que sabe que está indo embora, mas ainda resiste, ainda acredita que tem que haver um certo grau de sofrimento.

Então, simplesmente sintam como é essa dinâmica, o que ela vai fazer com seu corpo e mesmo com sua mente e, no final, que elas não podem coexistir. E eu fui muito cuidadoso com relação a como expressei isso no mês passado, porque há uma tendência para vocês dizerem: “Bem, talvez, possam coexistir. Estarei relativamente livre, mas ainda vou carregar um pouco de sofrimento pra me lembrar de não fazer besteira.” Ou: “Ainda vou carregar um pouco de sofrimento, porque o resto do mundo está sofrendo, então, acho que devo carregar um pouquinho disso comigo pra que eu ainda possa ter empatia.” As duas coisas realmente não podem coexistir.

Vocês podem travar uma grande batalha em seu ser – ser físico ou mental. Vocês podem travar uma grande batalha pra ver quem vai vencer. Mais ou menos como as velhas batalhas entre a luz e a escuridão, mas agora é a liberdade versus o sofrimento. A liberdade vencerá. A liberdade vencerá. Vocês chegarão lá. Vocês já tiveram esse gostinho. Era parte do que chamariam de seu destino pra esta existência, seu desejo pra esta existência. Então, a liberdade vai triunfar e, em algum ponto do caminho, o sofrimento vai ter que chegar ao fim. Vocês permitirem o sofrimento em sua vida é algo que terá que chegar ao fim. Como essa história vai se desenrolar?

Sintam o sofrimento que vocês ainda carregam, seja um problema físico, seja apenas psicológico. O sofrimento vai ter que mudar. As duas coisas não podem coexistir. E eu quero que isso fique bem claro, porque eu sei que muitos de vocês vão tentar fazer com que coexistam: “Serei, na maior parte, livre, com um pouquinho de sofrimento.” E isso não vai funcionar. É tudo ou nada. Tudo ou nada.

Então, o que acontece com essa parte de vocês que é sofrimento? Sintam isso um instante. Sintam.

Na realidade, você se importaria? [Ele fala com Gerhard.] Isto não é um merabh, mas toquem uma música pra se sentir o sofrimento. [Risadas] Vejam, palavras só podem alcançam até certo ponto; depois, temos que assimilar a coisa com música.

LUC: Toca AC/DC! [Ele ri.]

ADAMUS: É, é. Isso. [Adamus ri.]

[A música começa.]

Assim, esse foi um ponto muito importante que trouxemos no último Shoud. A liberdade e o sofrimento não podem coexistir. Ah, tem essa parte de vocês que... chamem como quiserem... dor, sofrimento, culpa, remorso, falta de autoestima... é tudo a mesma coisa. É tudo sofrimento. O que acontece com esse sofrimento? Pra onde ele vai? Quando ele vai terminar? Como ele vai terminar? Como essa batalha vai terminar? Ou vai ter que ser uma batalha?

[Pausa]

Cada um de vocês ainda carrega um certo grau desse sofrimento dentro de si.

[Pausa]

Como vai ser isso? Se a liberdade e o sofrimento não podem existir juntos, o que vai acontecer?

[Pausa]

Se vocês não têm certeza de onde está seu sofrimento, pensem nisso às duas horas da manhã, quando acordarem e ficarem ansiosos, preocupados ou com medo.

O que vai acontecer com esse sofrimento?

[Pausa]

O sofrimento é uma parte interessante mas estranha da condição humana. Nunca foi programada lá no início. Não foi quando o ser humano estava sendo desenvolvido que alguém disse: “Tem que ter um componente de sofrimento.” Isso foi evoluindo. Isso acabou acontecendo.

Sofrimento – o planeta está imerso nele. As pessoas o aceitam, o que eu acho inaceitável. Elas simplesmente aceitam que o sofrimento faça parte da vida, e não deveria fazer.

Ainda digo mais, uma das maiores coisas que vocês vão fazer por este planeta é retirar o sofrimento da vida de vocês e, no final, talvez isso acabe tirando o sofrimento da consciência humana. É um componente que não precisa estar aí, mas ainda está. É penetrante. Grande parte disso está ligado ao que chamamos de vírus da energia sexual [mais informações]. Ou seja, dá pra imaginar, mesmo na vida de vocês, não haver sofrimento?

Sofrimento – e eu uso esse termo de maneira ampla – significa muitas coisas: medo, culpa, vergonha, é claro. Significa muitas coisas diferentes. Dificuldade, esforço.

Conseguem imaginar não tendo isso na sua vida? E conseguem imaginar ficarem...? E, por sinal, vocês são ótimos sofredores. Todos vocês, ótimos sofredores. Vocês fizeram um trabalho muito bom aí. Alguns o levaram ao extremo, mas era parte do jogo. E, então? Conseguem se imaginar emergindo e estando entre os primeiros – digo, realmente entre os primeiros neste planeta – que não estão sofrendo?

Eu falei dos Standards muitos anos atrás [mais informações], mesmo antes de substituir Tobias. Eu falei dos Standards, exemplos para os outros. Conseguem se imaginar sendo um exemplo de alguém que não sofre mais? É algo imenso. Vocês poderiam mudar muitas coisas no planeta. Mas façam por vocês mesmos, não pelos outros, porque eles ainda podem querer permanecer nessa modalidade de sofrimento, pelo menos por um tempo.

Então, o que acontece com esse sofrimento? Bem... E eu vou generalizar aqui – não é assim pra todo mundo, estou generalizando – mas... ele vai tentar impor seu último grito, sua última luta. Ele vai insistir pra que vocês se prendam a uma parte dele. Daí, ele vai se erguer dentro de vocês, em algumas experiências na sua vida. E o sofrimento vai tentar dizer... vamos chamá-lo de “aspecto do sofrimento”... ele vai tentar dizer pra vocês que vocês precisam dele, que vocês não são merecedores de uma vida sem sofrimento. E alguns de vocês vão acreditar nisso. Os aspectos são muito bons em enganar vocês, porque, bem, eles são vocês. Eles conhecem todas as suas vulnerabilidades, seus pontos fracos e tudo mais.

Então, o sofrimento vai tentar se segurar. E, quando ele perceber que vocês estão entrando no jogo dele, vocês vão reconhecer que ele é só um aspecto. Então, ele vai tentar suplicar, implorar a vocês. Vai fazer aquela coisa do “coitadinho de mim; sou só um aspecto do sofrimento e, veja, você está tentando se livrar de mim”.

Vai tentar usar as demonstrações de pena e as emoções de vocês. Vai tentar fazer vocês se sentirem culpados. E ele realmente sabe como fazer vocês se sentirem culpados. Soa meio estranho – Por que vocês iriam querer sofrer? –, mas ele encontrará um jeito de fazer vocês se sentirem mal com isso e consigo mesmos.

E, então, o que vai acontecer com ele quando isso não der certo? Quando vocês disserem a esse aspecto que vocês simplesmente não vão compactuar com isso? Então, o que vai acontecer?

Bem... e eu estou generalizando aqui... mas, junto, chega o Mestre. O Mestre tem assistido a tudo isso, a como esse aspecto do sofrimento tem jogado com vocês como se vocês fossem uma bola. Primeiro ameaçando, depois implorando, jogando como se vocês fossem uma bola. E o Mestre vai chegar junto. O Mestre não tem amor nem consideração, nem nada disso pelo sofrimento. E o Mestre vai se plantar bem no centro do ser de vocês, bem onde o sofrimento vai tentar operar, e não vai dizer nada nem fazer nada. Vai simplesmente estar tão presente, sem hesitar, sem recuar, tão presente em sua luz, em sua sabedoria, que, bem, será como uma enorme explosão quando esse último pedacinho de sofrimento for conduzido para a sabedoria.

Não vai ser fácil. Não vai ser como uma transformação pequena e delicada. Haverá uma imensa explosão quando o sofrimento for conduzido para a sabedoria.

Vocês vão sentir. Na verdade, será uma sensação muito boa. Pode realmente abalar o seu corpo. Definitivamente, vai abalar cada parte de vocês, mas será um imenso alívio quando todo esse sofrimento enfim for conduzido para a sabedoria. E é assim. Ele acaba assim.

Esse é o fim.

Vocês se lembrarão de como era sofrer, mas será uma coisa do passado, porque esse é o lugar dele. E, então, nada mais de sofrimento.

Vamos respirar fundo com isso.

[Pausa]

Esse será um grande indicativo de sua chegada à Realização, quando isso ocorrer. E não vai ser uma coisa fácil, delicada, sutil. Será uma grande explosão, com raios e trovões, vejam bem. Não uma explosão que vá machucar vocês, mas ela será imensa.

Vamos respirar bem fundo com isso. Obrigado, Mestre G.

[A música termina.]

Assim, esperem por isso ansiosamente, e quero dizer literalmente. Vocês precisam esperar muito por isso. É hora de acabar com o sofrimento dentro do seu ser. Essa é a primeira metade da coisa.

Quando eu digo, então, que a liberdade e o sofrimento não podem coexistir, bem, é porque vocês terão cuidado disso dentro de vocês e não terão esse componente, e a liberdade, então, será penetrante. Vocês terão liberdade.


Sendo Livres num Mundo de Sofrimento

Agora, e quanto ao resto do mundo? Vocês escolheram ficar no planeta como Mestres encarnados. Vocês vão ficar por aqui, mas vocês estarão num mundo de sofrimento. Ele ainda acredita nisso, ainda cai nessa história. Desde a hora em que as pessoas se levantam de manhã até a hora em que vão dormir, há um componente pesado de sofrimento. Como vocês vão coexistir com isso? Como vocês vão permanecer como seres livres num mundo de sofrimento?

Será desafiador. Será muito desafiador, porque, de certa forma, vocês ainda se lembrarão de como era sofrer e vocês não vão querer que ninguém mais sofra. Vocês vão querer apagar isso do ser das pessoas. Vocês ficarão tentados a experimentar truquezinhos de mágica pra liberar o sofrimento delas. Não. Não façam isso. Lembrem-se de que elas estão na jornada delas. Elas estão escolhendo as experiências delas. Não façam isso. O tiro vai sair pela culatra, pra cima de vocês.

Vai ser difícil, porque vocês vão querer gritar, às vezes, para as pessoas pararem de sofrer, mas os ouvidos delas não vão escutar. Elas não estão prontas pra isso.

Será difícil porque, às vezes, as energias e a consciência do sofrimento serão muito pesadas e, de certo modo, vocês serão tão leves que será quase insuportável ficar. Isso será talvez uma das coisas mais significativas. Vocês vão ter esse Corpo de Energia Livre, então vocês não terão mais todas as dores do corpo, o corpo dos seus ancestrais. Mas vocês estarão no meio do sofrimento, e isso vai ser difícil. Vai ser realmente complicado, às vezes. Então, o que vocês farão?

Bem, algumas coisas. Como eu disse no nosso último encontro, seu escritório é um banco de praça e uma cafeteria. Vocês ficam lá. Vocês vão irradiar sua condição de ser sem tentar infligir mudanças. O que vocês estão fazendo é abrindo os potenciais que podem não estar sendo vistos. Mas não depende de vocês se as pessoas verão ou não esses potenciais, se elas escolherão ou não esses potenciais. Não depende de vocês.

Então, o que vocês fazem? Bem, vocês vão precisar ficar muito tempo sozinhos pra se livrarem de todo esse sofrimento, e vocês vão ver, como alguns outros Mestres Ascensos viram, que vocês precisarão se afastar de vez em quando, ficar longe do resto mundo e simplesmente chorar por ele.

Vejam, Yeshua chorou muito pela humanidade. Yeshua era um ser composto, não um ser com alma, mas uma composição de muitos outros seres com alma, e foi muito difícil, às vezes, ficar naquele estado de iluminação, ainda tendo que ver toda a dor das pessoas, todo o sofrimento delas, e sabendo que não é pra sair correndo pra evangelizá-las. Não é pra tentar fazê-las mudar. Quando elas estiverem prontas, elas encontrarão o caminho até vocês ou até alguém como vocês. Mas, nesse ínterim, elas estão escolhendo passar por isso.

Então, vai ser difícil. Por isso, será importante passar um tempo sozinhos, recarregar suas baterias, reconhecer que elas estão passando por uma experiência pela qual vocês também passaram. E tem mais coisa: ocasionalmente, reúnam-se com outros Shaumbra, como tantos de vocês estão fazendo aqui, e realmente comecem a reunir sua própria história. Reúnam a história de vocês, seja por escrito ou como for. O entendimento da própria história – digo, da sua jornada por tantas e tantas existências – dará a vocês uma empatia e uma compreensão mais profundas com relação aos outros humanos, e também com relação ao que vocês têm passado. Reunir sua história também é algo que vocês podem deixar para elas, no final. Vai ajudar vocês a entrar mais fundo em sua própria verdade.

Assim, vamos respirar fundo com isso.

Liberdade e sofrimento não podem coexistir dentro de vocês, mas o que vocês estão fazendo aqui é escolher ficar no planeta, um planeta de sofrimento, como seres realizados. Esse é um verdadeiro desafio. É um verdadeiro desafio.

Vamos respirar bem fundo com isso.


Magia Prática para o Merlin Moderno

Próxima coisa da lista. Vamos fazer... [Estática] A magia deste mês... [Mais estática] Eu acho que devo me sentar e não me mexer.

Vamos fazer a Magia Prática para o Merlin Moderno deste mês. Este mês é uma magia interessante, e o resultado dela vai gerar um certo conflito para alguns de vocês, mas eu gosto disso.

A Magia Prática é... A magia acontece quando seres soberanos permitem que suas energias dancem umas com as outras. A magia acontece quando seres soberanos se juntam e permitem que suas energias dancem juntas.

Agora, isso é muito importante e vou explicar o outro lado da moeda daqui a pouco. Mas é muito importante, porque vocês estão começando a fazer isso e a ver isso. Digamos que dois seres soberanos, que não precisam de energia nem de qualquer outra coisa do outro, digamos que eles se juntem, reúnam sua criatividade, sua energia soberana, sem roubar nada de ninguém, milagres, coisas incríveis vão acontecer.

Estamos começando a ver um pouco disso entre os Shaumbra por aí, entre alguns de vocês. Exemplos que vocês citaram hoje – o Pavilhão –, seres soberanos, nem todos envolvidos no processo. Em outras palavras, muitos trabalhadores não estavam envolvidos, e é frustrante quando se é um ser soberano e outra pessoa não é.

O filme que vocês fizeram, Rude Awakening... seres soberanos trabalharam nele. Ainda é preciso enfrentar momentos do dia a dia, mas, para os que trabalharam no filme, vocês começaram a vivenciar isso. Vocês juntaram alguns seres soberanos, que não ficam fazendo joguinhos, não roubam energia, eles se reuniram e coisas fenomenais estão ocorrendo que jamais imaginaram.

Agora, sim, vocês ainda têm que enfrentar os humanos comuns pra que algumas coisas sejam realizadas, e essa é a parte difícil. Construir o Pavilhão – o conceito, o projeto, tudo foi desenvolvido por seres soberanos, mas vocês ainda tinham que lidar com trabalhadores que não eram muito soberanos. Mas, vejam, quando alguns seres soberanos se juntam, coisas incríveis acontecem.

Agora, uso as palavras com muito cuidado. Repetindo, estou dizendo que, quando os seres soberanos se reúnem e deixam suas energias dançarem juntas, então, coisas incríveis acontecem. Em outras palavras, vocês não estão combinando suas energias. Isso não é possível. Vocês não podem combinar as energias, mas vocês podem deixar que as energias toquem e dancem juntas.

Os humanos, em sua maioria... o que acontece é que eles não são soberanos. Eles não entendem a energia e acham que, se houver alguma, está fora deles. Eles ficam querendo ser como uma peça de quebra-cabeça. Então, em outras palavras, eles não se veem como inteiros e soberanos; eles se veem como uma peça e querem se ligar a outras peças do quebra-cabeça.

A maioria dos humanos depende da energia de outras pessoas e, portanto, quando trabalham juntos, normalmente, eles se desentendem, normalmente surgem questões... tudo, de poder e inveja a outras coisas. E, na maior parte do tempo, coisas grandiosas não são realizadas, porque não são soberanos, não entendem a energia. Então, leva muito tempo pra se fazer as coisas, pra que elas deem certo. Muitas experiências acontecem ao longo do caminho, mas, basicamente, é muito difícil criar e manifestar alguma coisa.

Com os seres soberanos, não tem esse problema. As coisas fluem. As coisas acontecem. As coisas expandem. E não é que eu esteja tentando levar minha energia até vocês. Estamos simplesmente pegando nossas energias e dançando juntos.

Sintam isso um instante. Dois seres soberanos juntos, que possuem a própria energia, vão agora poder dançar realmente. Dois humanos juntos, que temem a energia, que roubam energia, normalmente tornam tudo um desastre e, algumas vezes, tornam tudo lento e trabalhoso.


Energia e Impressão

Então, isso levanta algumas questões. Primeira, vocês me ouviram dizer que tudo que vocês veem, reparam, notam é uma energia de vocês. Vai levar alguns anos pra que isso realmente seja assimilado, mas tudo que vocês veem é uma energia de vocês. É claro, a primeira pergunta que vocês e outros fazem é: “Bem, estamos todos vendo o mar como sendo mar. Todos fazemos coisas juntos. O que você está querendo dizer? Que todas estas pessoas são a minha energia?” Não, elas são a impressão que vocês têm delas. Toda energia é uma impressão sua. A energia ou aquilo que vocês veem não pertence a ninguém mais; ela é toda sua.

Agora, a diferença é... é que... é tudo energia de vocês, mas vocês não veem apenas a sua consciência. Vocês podem ver a consciência de outro ser. Mas é como se ela estivesse do outro lado do campo de energia de vocês. Toda a energia é sua, mas vocês também podem estar conscientes de que existem outras consciências do outro lado. Essas consciências não podem pegar nada de vocês. Elas não podem jamais ser uma parte de vocês. Não importa se são dois apaixonados, se são almas gêmeas ou o que for, as consciências jamais podem se unir. Mas vocês podem ver as outras consciências e, portanto, isso pode ter um efeito sobre como vocês veem sua própria energia.

Esse é outro ponto importante. Leva um tempinho pra vocês realmente entenderem isso. Vocês vão começar a perceber que tudo por aí é a sua energia – é a impressão que vocês têm, é a sua energia –, mas vocês também estarão conscientes de que existem outras consciências por aí, e isso pode afetar... ou melhor, pode ter um efeito sobre como vocês veem sua própria energia.

Sintam isso um instante. Alguns de vocês estão: “De que diabos ele está falando?” [Algumas risadas]

[Pausa]


Independentes e Soberanos

Certo, agora, seguindo. Os humanos entram nessa coisa de energia de grupo. Eles se colocam numa energia de grupo. Eles realmente acreditam nela. Tudo tem a ver com grupos. É um velho resquício atlante, mas as pessoas ainda entram nessa de fazer parte de um grupo, de uma comunidade, de alguma forma de ajuntamento. A energia e, portanto, a vida é compartilhada.

O Mestre não vê dessa forma. O Mestre não faz parte de grupos, de comunidades, de ajuntamentos. O Mestre é soberano em si.

Então, chegamos a este ponto sobre o que estamos fazendo juntos, e vocês podem ver que isto não é uma atividade em grupo. Vocês podem ver que os Shaumbra... a gente se reúne, a gente conversa, a gente se diverte, mas a gente vive junto? [Alguém faz “ugh!”.] É, ugh! Ugh! [Adamus ri.] Compartilhar tudo jamais funcionaria.

De certo modo, vocês não fazem parte de um grupo. Vocês são seres soberanos. Nós nos reunirmos pra dançarmos de vez em quando, mas vocês não dependem do grupo, não contam com o grupo pra tudo. E nem eu ou qualquer outro Mestre Ascenso iríamos querer que fosse assim.

Vocês chegaram neste ponto e estão percebendo que não há uma energia de grupo. Ela é toda de vocês.

Isso é meio desconcertante de início, porque os humanos contam com a dinâmica de grupo e dependem dela – em suas famílias, com seus amigos, ou mesmo na presença de outro humano, esporadicamente. Eles gostam de grupos afins. Eles gostam de pertencer a coisas diferentes. Vejam, no Círculo Carmesim, não tem esse negócio de pertencer. Não há filiação. Não há obrigatoriedade. Não tem nada disso. Vocês são seres soberanos. Nós nos reunimos numa dança, uma vez ou outra, mas vocês não pertencem ao grupo.

A mesma coisa acontece agora com qualquer consciência de grupo. E alguns de vocês vão ter dificuldades com isso, porque vocês sentem que é a coisa certa a fazer, ser parte de uma comunidade. Alguns sentem que a energia de grupo é importante, mas vocês vão perceber, enquanto Mestres, que vocês deixarão isso pra trás.

É meio assustador, porque algumas pessoas não gostam de ficar, como dizem, assim sozinhas. Mas, como seres soberanos, vocês jamais estarão realmente sozinhos. Vocês terão seu Eu e depois, talvez, outros seres soberanos.

Mas chegamos neste ponto e é hora de ser independente. E vocês provavelmente sentiram isso nas últimas três ou quatro semanas. Primeiro, vocês começam a sentir um vazio por não pertencerem mais a nada. Vocês chegam a se perguntar: “Será que eu pertenço ao Círculo Carmesim?” Não. Vocês nunca pertenceram. Vocês começam a perceber que vocês se sentem desconectados dos grupos, das coisas. Esse é um sentimento natural que qualquer um sente na proximidade de sua mestria.

É um pouco estranho, meio assustador de início, porque a sociedade diz: “Não, você deve fazer parte das coisas.” Não. Vocês são seres soberanos.

Seres soberanos podem dançar com outros seres soberanos e jamais pegar a energia deles, jamais feri-los, jamais ter que dar energia pra eles nem nada disso. É uma dança livre.

Mas os humanos vão tentar continuar se alimentando da energia de vocês. Acho que chegamos a um entendimento sobre isso, agora, através da Sexual Energy School (Escola de Energias Sexuais), sobre não permitir isso, não deixar que façam isso. Mas eles vão continuar tentando. Vão continuar tentando formar um grupo com vocês.

Agora, vocês chegaram ao ponto deste incrível trabalho que estamos fazendo juntos em que percebem que isto deixa de ser uma energia de grupo.

Para usar uma analogia, é como se fizéssemos um jantar em que cada um traz um prato. [Ele vai apontar para diferentes pessoas.] Você traz a sobremesa. Você traz o feijão. Você traz o pão. Você traz o peixe. Você traz uma salada. E você traz queijo. Os humanos são assim. Esse grande jantar em que cada um traz um prato. Cada um traz um prato pra ser servido e, então, temos uma refeição completa.

O que vocês trazem para o jantar, se são seres soberanos? [Uma mulher diz: “Vinho.”] Vinho! [Muitas risadas] É verdade. Vocês trazem uma garrafa de vinho e comem a comida dos outros. [Adamus ri.] Isso, obrigado.

Está tudo lá. Está tudo lá. Não tem jantar com cada um trazendo um prato. Não tem essa coisa de grupo. Vocês estão lá e tudo está lá com vocês. E depende do seu estado de ânimo, mas a coisa está lá. Vocês trazem a coisa toda e não precisam que cada um, individualmente, traga algo.

Mas eu quero que vocês realmente sintam isso um instante, porque chegamos neste ponto de nos tornarmos independentes. Soa estranho, e alguns de vocês vão entrar na mídia social e gritar comigo. Mas estou acostumado. Só não perturbem mais a Linda.

Chega um ponto em que nós ficamos independentes, saímos dos grupos, pra sermos verdadeiramente soberanos. E a beleza disso é que, quando vocês estão com outros seres soberanos, vocês dançam a noite inteira e nunca pegam a energia de ninguém e ninguém pega a sua. É quando milagres acontecem. É quando os Shaumbra se projetam no futuro, quer sozinhos ou se juntando a outros seres soberanos, que verdadeiros milagres ocorrem.

Sintam isso um instante.

[Pausa]

Ser soberano, ser independente.

Não estou dizendo que comunidades, organizações ou o que for sejam ruins. São boas para as pessoas, para muitas pessoas, em determinado ponto da vida delas. Mas, agora, é hora de vocês seguirem além disso.

[Pausa]

É como foi, de certo modo, com a Liberdade Ancestral (Ancestral Freedom). Era hora de se liberarem dos ancestrais. Agora, é hora de se liberarem da mentalidade de grupo humana. Os humanos meio que precisam sentir que são uma parte disso. Nunca o todo, mas eles precisam sentir que são uma pequena parte disso. E nós seguimos além.

[Pausa]

Ao longo das próximas semanas, isto vai fazer com que vocês pensem, sintam e se perguntem se ouviram direito. Mas, então, voltem para como comecei esta parte da conversa. A Magia Prática para o Merlin Moderno é quando seres soberanos se reúnem e a dança é incrível. É quando a mágica acontece. E vocês estão vendo isso agora em alguns dos projetos dos Shaumbra. É quando a mágica acontece.


Merabh para Seguir Além do Sofrimento

Então, ótimo. Agora é hora do merabh – ah! – com a música do Mestre G.

Ultimamente, tenho falado um pouco de sofrimento, porque vamos seguir além dele. E vou fazer este merabh para realmente facilitar isso... [Estática, e Linda começa a ajustar o aparelho no Adamus de novo; algumas palavras inaudíveis.]

[A música começa.]



... o lindo Pavilhão Shaumbra. Interessante ter um Shoud ao ar livre.

É realmente um lugar onde as energias começam a florescer. A Realização começa realmente a florescer, bem aqui.

Falei recentemente sobre sofrimento, porque essa é uma das próximas coisas que deixaremos pra trás.

Ser um Mestre realizado, sem sofrimento na vida.

Sofrimento é coisa do passado. Vamos deixá-lo no passado. É um componente de experiências passadas, e vamos deixá-lo no lugar dele.

[Pausa]

E não deixá-lo se infiltrar no futuro. Vamos mantê-lo no passado e, na verdade, deixar o Mestre levá-lo para a sabedoria.

Vamos deixar que a presença do Mestre esteja tão presente e tão clara, tão firme que seja capaz de olhar esse sofrimento diretamente nos olhos, diretamente em seu ser.

Sem tentar lutar contra ele, sem tentar destruí-lo, mas estando tão presente, inabalável, que o sofrimento simplesmente se desfaça na sua frente.

[Pausa]

Vamos aproveitar este momento, este Shoud, e também este novo Pavilhão, para traçarmos uma linha e dizermos ao sofrimento: “Chega. Você não tem permissão para adentrar no futuro, em nossos amanhãs, no que virá depois.”

Assim, deixem que o Mestre dentro de vocês esteja agora sempre presente, sem se deixar enganar por esse aspecto do sofrimento.

O Mestre não precisa dizer uma palavra ou fazer nada. Basta estar presente e sentir o que começa a acontecer com esse aspecto do sofrimento.

[Pausa]

Muitas vezes, no passado, vocês começavam a se envolver numa atividade mental, achando que precisavam interagir com esse aspecto do sofrimento, conversar com ele, gritar com ele ou fazer alguma coisa. Eu quero que vocês sintam como é simplesmente estarem presentes.

Mesmo que esse aspecto esteja tentando provocar vocês ou lutar com vocês, sintam como é estar na Presença.

[Pausa]

Esse aspecto do sofrimento tem uma imensa mala de truques. Falta de dinheiro, falta de abundância, tormentos constantes, menosprezo, falsa crença de que não sabe as respostas. E também dores, doenças e desequilíbrios do corpo. Tudo isso vem embrulhado com esse aspecto do sofrimento.

Ele simplesmente não pertence mais a este planeta. Não pertence. Estou cansado disso. E eu sei que vocês também estão. E por que as pessoas o dão como certo, por que elas acham que ele é parte da vida, eu não sei. Ele não é.

A vida deve ser alegre e abundante.

[Pausa]

Esse aspecto do sofrimento está por aí há muito tempo. Vocês limparam muitas outras coisas, mas ainda ficaram essas sobras.

É hora de manterem isso no passado.

Não há lugar, no seu futuro, para esse sofrimento. Ponto final.

[Pausa]

E, é, vocês ainda vão ver o sofrimento em volta de vocês, nas outras pessoas, e isso vai ser difícil. Mas, neste momento, estamos falando do sofrimento dentro de vocês.

[Pausa]

Vamos manter o sofrimento no passado, que é o lugar dele.

[Pausa mais longa]

Não existe uma razão para o humano ter que sofrer – nenhuma razão –, mas, de alguma forma, isso se tornou parte da condição humana.

Talvez o trabalho que vocês estão fazendo consigo mesmos, na sua Realização, talvez faça surgir um meio de mudar isso, pelo menos para algumas pessoas.

[Pausa]

Respirem bem fundo agora e deixem que o Mestre e a sabedoria do Mestre estejam totalmente presentes – totalmente presentes – diante desse aspecto do sofrimento.

[Pausa]

Esse aspecto pode gritar, espernear, reclamar ou o que for. Mas o Mestre se mantém firme, mantém sua sabedoria, mantém sua luz até esse aspecto perceber que o jogo acabou. O jogo acabou.

[Pausa]

E, então, algo, talvez nos próximos dias, nas próximas semanas, tanto faz, algo simplesmente dê um estalo, e esse aspecto, enfim, seja conduzido para a sabedoria.

Vamos respirar fundo com isso.

[Pausa]

Entre hoje e nosso próximo encontro, sintam também como será quando vocês realmente começarem a se desvencilhar dos grupos.

Vocês são seres soberanos. Vocês não precisam fazer parte de um grupo pra ser quem vocês são. Não significa que vocês não vão se relacionar, estar com outras pessoas, mas vocês não dependerão delas.

Parecerá estranho de início, pois, desde os tempos de Atlântida, sempre houve a comunidade, e agora vocês seguirão soberanos.

Mas, lembrem-se, quando vocês sentirem isso e parecer meio estranho ou como se não pertencessem mais a nada... vejam, os humanos têm essa tremenda necessidade de pertencer a alguma coisa. Mas, quando vocês começarem a perceber que não precisam pertencer a nada, verão que a parte verdadeiramente mágica é que vocês podem se juntar a outros seres soberanos e fazer a mágica acontecer. As energias de vocês dançam juntas, e a mágica acontece.

[Pausa]

Vamos respirar fundo, e receber a honra daqueles que me acompanharam aqui – Tobias, Kuthumi, Metatron e Yeshua.

Vamos respirar fundo em seu florescimento e sua abertura.

Com isso, meus caros amigos, lembrem-se de que tudo está bem em toda a criação. Obrigado.


LINDA: Então, com isso, novamente, vamos respirar bem fundo, respirar a vida – uma respiração consciente – e permitir que este convite de Adamus se integre dentro de vocês. Ele está nos pedindo para considerarmos e fazermos coisas muito, muito importantes. Realmente, sintam isso. Vocês conseguem fazer isso? Vocês vão permitir isso? Respirem bem fundo, permitindo. Obrigada a todos por estarem aqui, aos que estão nos acompanhando on-line diretamente aqui do Pavilhão Shaumbra, e aos que estão aqui. E também quero fazer uma observação: eu desconfio muito que, em parte, esses problemas técnicos eram John Kuderka querendo ser reconhecido também como fazendo parte disto aqui. [Aplausos] Então, com isso, obrigada. Obrigada. Obrigada por estarem aqui. E obrigada, Gerhard. Obrigada a todos.


Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

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