Caminhando: A Vida Sem Poder 9

OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 9: "Caminhando: A Vida Sem Poder 9"
Apresentando ADAMUS
Canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
7 de maio de 2016


NOTA IMPORTANTE:
Esta informação provavelmente não é para você,
a não ser que você tome total responsabilidade
pela sua vida e suas criações.



Tradução da música Nothing Else Matters, do grupo Metallica, no vídeo interpretada pela inglesa Lucie Silvas, no concerto Radio 2 com a Metropole Orchestra, gravado em 27 de maio de 2005.

Nothing Else Matters (Nada Mais Importa)

So close no matter how far    Tão perto, não importa o quão longe
Couldn't be much more from the heart    Não poderia ser  mais do coração
Forever trusting who we are    Sempre confiando em quem nós somos
‘Cause nothing else matters    Porque nada mais importa

Never opened myself this way    Eu nunca me abri deste jeito
Life is ours, we do it our way    A vida é nossa, nós a vivemos do nosso jeito
All these words I don't just say    Todas estas palavras que eu não digo
‘Cause nothing else matters    Porque nada mais importa

Never cared for what they do    Nunca me importei com o que eles fazem
No, I never cared for what they know    Não, nunca me importei com o que eles sabem
No, but I know    Não, mas eu sei

So close no matter how far    Tão perto, não importa o quão longe
It couldn't be much more from the heart    Não poderia ser mais do coração
Forever trusting who we are    Sempre confiando em quem nós somos
‘Cause nothing else matters    Porque nada mais importa

Never cared for what they do    Nunca me importei com o que eles fazem
No, I never cared for what they know    Não, nunca me importei com o que eles sabem
No, I never cared for what they do    Não, nunca me importei com o que eles fazem
No, but I know    Não, mas eu sei

Trust I seek and I find in you    A confiança que procuro eu encontro em você
Every day for us something new    Cada dia para nós é algo novo
Open mind for a different view    Abrir a mente para uma visão diferente
‘Cause nothing else matters    Porque nada mais importa

So close no matter how far    Tão perto, não importa o quão longe
Couldn't be much more from the heart    Não poderia ser mais do coração
Forever trusting who we are    Sempre confiando em quem nós somos
‘Cause nothing else matters    Porque nada mais importa
‘Cause nothing else, nothing else matters    Porque nada mais, nada mais importa

**
Forever trusting who we are    (Sempre confiando em quem nós somos)
‘Cause nothing else matters    (Porque nada mais importa)




Tradução simultânea em espanhol:



Eu Sou o que sou, Adamus of Sovereign Domain.

Que dia temos hoje! [Risadas]. Vou dizer uma coisa. Bem, antes de tudo, aqui em Colorado, se pudermos mostrar as janelas, vocês verão... Mas eu chamo de um dia da Transilvânia. [Mais risadas] Meio nebulosos, meio misterioso. Na Transilvânia, tínhamos muitos dias maravilhosos também, mas eles eram poucos, intercalados com esses dias com muito nevoeiro. Tudo ficava no lugar. Vejam, esse peso quando chega o nevoeiro realmente faz com que se vá pra dentro de si. Lembrem-se, muitos de vocês estavam lá nas Escolas de Mistério, na Transilvânia, em nossa linda Escola de Mistério com um fogo alto na lareira, com uma música maravilhosa ecoando pelos salões, mas do lado de fora era tudo misterioso, nebuloso, dissipado ocasionalmente pelo uivo de um lobo. Ah-wooooooo!

LINDA: Isso é um lobo?

ADAMUS: Ah, o cenário perfeito. Isso foi...?

LINDA: Isso é um lobo?

ADAMUS: É um cachorro de algum... Você faz o lobo.

LINDA: Não! Eu tenho voz de mulher.

ADAMUS: Tá certo. Vamos todos fazer o lobo.

PLATEIA E ADAMUS: Ah-wooooooooooooooooooooooo! [Risadas]

ADAMUS: Parece mais uma coruja, mas vocês entenderam.

Ah! Ah! [Sandra entrega a ele o café.] E vem até mim. Obrigado. Obrigado. Estão vendo? Nem é preciso pedir. Simplesmente, vem até vocês. Não é assim que deve ser? [A plateia diz que sim.] Simplesmente, vem até vocês. Mesmo antes de eu sequer pensar no café... Eu ia pensar no café daqui a dois minutos. Mas antes de sequer pensar, é sério, o universo – através de Sandra –, o universo trouxe o café. É pra onde estamos indo. É o que quero que cada um e todos vocês vivenciem na vida. Não é só um pensamento bacana. É a nova realidade. Simplesmente, vem até vocês. E, então, vocês percebem: “Ah, está certo. Eu ia pedir uma xícara de café daqui a alguns minutos.”

LINDA: Você está muito elegante.

ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Então, vamos brindar por essa coisa que “vem até você”. [A plateia diz “Viva!”] Viva!

LINDA: Viva!

ADAMUS: Ouçam, ouçam.

Vou dizer uma coisa agora mesmo. Hoje é um dia de ruptura. Está um inferno a energia do dia, e estamos bem no meio de... não sei como... quantos... diferentes... como é que se diz... retrógrados?

LINDA: Oh, cinco. Cinco planetas retrógrados.

ADAMUS: Cinco. E, vejam, depois que passam de dois, não importa se são cinco ou 50. Digo, tudo vira do avesso, e vocês vão ver isso hoje. Se estavam se sentindo meio indispostos antes de entrarmos online, antes de virem pra cá, antes de se juntarem a nós online; se estão sentindo aquela reação na barriga, é porque estamos prestes a virar tudo de cabeça pra baixo.

Vejam, vou começar dizendo que eu sei que vocês estão no ponto do “basta”. Vocês estão cansados das velhas maneiras. Basta. O problema é como vocês saem disso. Como vão além? Porque muitas vezes vocês tentaram. É como uma faixa elástica passando em volta da cintura, e vocês vão caminhando, assim como a nossa Série, e vocês vão caminhando e uooooooo! São puxados de volta pra consciência de massa, pros velhos padrões. Então, hoje, temos que usar energias para uma disrupção.

LINDA: Ooh!

ADAMUS: Eu vou aborrecer algumas pessoas. [Linda se exalta] Nada fora do normal.

LINDA: Você promete?

ADAMUS: A mesma coisa de sempre, mas um pouco mais do que o usual. Vou fazer com que alguns fiquem energeticamente enjoados. [Linda se exalta novamente.] Nada fora do normal. [Adamus ri.] Vou provocar um verdadeiro, acho que dizem, murmúrio na mídia social, e vou ser chamado de muitos nomes diferentes, não necessariamente pelos Shaumbra, mas pelos outros. E, então, portanto, acontecendo comigo, porque eu faço parte disso, acontecerá com vocês, porque vocês também fazem parte disso.


O Clube dos Mestres

A propósito, parabéns pelo seu Clube dos Mestres. [Aplausos da plateia] Vocês sabem há quanto tempo ele estava pra acontecer? Quanto tempo desde Tobias, Kuthumi, todos nós, eu mesmo, estávamos esperando que vocês se declarassem Mestres, colocassem uma placa, atuassem como Mestres? É tudo uma atuação, e só é necessário que alguém seja corajoso o suficiente pra dizer: “Tem toda a razão, somos Mestres.” E colocar uma placa na parede. Pronto, vocês são. É realmente simples assim. E toda a premissa do “vem até vocês” também é simples assim. Não se trata de um monte de etapas difíceis. É dar permissão a si mesmos. É a atuação da consciência, que é uma representação. Bem, é claro que é uma representação.

Algumas pessoas vão dizer: “Bem, tá, mas você só está atuando como se fosse Mestre.” Bom, e vocês estão atuando como se fossem uns babacas. Digo, é como... [Alguns se exaltam e outros riem.]

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Ou, ou... Mas é verdade. [Alguns aplausos] Não vou me segurar hoje, prometo. É. [Risadas]

A propósito, se alguns estão se perguntando se Donald Trump está seguindo o meu jeito? É mais ou menos isso.

LINDA: Ohh!

ADAMUS: Uma interpretação ruim. Muito, muito ruim, vejam, porque é preciso conhecer o limite. Mas, é...

Enfim, é incrível. Essa coisa toda de vir até vocês. Tudo. Não o que a sua mente pensa, mas o que o seu coração e a sua alma desejam da vida vem até vocês. É fácil. É natural. Não é preciso trabalhar pra isso acontecer.

Conseguem imaginar? Essa é uma das coisas que vamos começar a romper, a esfacelar. Vocês não trabalham pra coisa acontecer. Não quero que vocês se esforcem mais pra isso. Quero que vocês permitam que venha até vocês. Não quero que fiquem, constantemente, com aquela faixa elástica na cintura, indo pra sua mestria, escorrendo e deixando que ela puxe vocês de volta pra velha posição. Chega disso. Acabou.

Quero agradecer a todos que participaram e também aos que não participaram do compromisso financeiro. Foi uma energia Shaumbra, quer tenham dado a garantia de sua contribuição ou pago, quer não tenham e tenham apenas dado um sorriso e contribuído energeticamente. Quero agradecer a vocês.

E duas coisas foram muito importantes aí. Uma foi que, enquanto grupo, enquanto Shaumbra, todos vocês estão pessoalmente, individualmente, prontos pra expandir. Com um medo enorme, medo do que pode acontecer, mas vocês estão prontos. Vocês estão naquele – adoro isso –, vocês estão naquele ponto de tensão em que estão com medo, mas não conseguem mais ficar no velho. Então, vocês meio que estão naquela cerca demarcativa, e isso provoca uma linda tensão que, de fato, será como a faixa elástica. Mas desta vez, ao invés de deixá-la na cintura, vocês a colocam em volta da bunda. Vocês pra trás e ela lança vocês pra frente. [Risadas] É dessa forma que a faixa elástica deve ser utilizada. Lembrem-se disso. Não coloquem na cintura. Coloquem embaixo da bunda e deixem que ela – shwitt! –, como um estilingue, deixem que ela impulsione vocês. É nesse ponto em que estamos.

Então, essa garantia de contribuição pra expansão foi simbólica, significando que vocês todos estão prontos pra expandir, e então vocês expandem. E, usando este exemplo deste novo Clube dos Mestres, houve muita tensão por parte da equipe, de Cauldre e de Linda, de muitos de vocês, Shaumbra: “Será que podemos fazer com que aconteça?” Houve – acho que diriam – a tensão ou o nervosismo das questões legais com relação a isso. Seria mais fácil ficar só aqui. Vou colocar desta forma. Seria mais fácil. É como: “Bem, vamos sonhar com um Clube dos Mestres na Terra, mas vamos continuar aqui, porque, nossa, tem o dinheiro, são muitas questões legais, é muito planejamento, é muito trabalho de coordenação, vai exigir muito esforço.” Alguém pensaria isso. Então, é muito fácil.

E pensem nisso na vida de vocês. Vocês dizem: “Realmente eu quero ser esse Mestre encarnado, mas é mais seguro, menos arriscado permanecer com o que estou fazendo.” Mas vocês estão nesse lugar maravilhoso. É tipo: “Eww! Ow.” É como o cheiro de peixe podre na feira. [Linda se exalta.] Fede, vocês sabem, e é como se não pudessem mais voltar lá. Vocês têm que fazer alguma coisa.

Então, vocês assumem o que chamam de risco, mas que não é. É algo que já está esperando por vocês, essa maldita coisa. Vocês pensam que é um risco. “E se? E se não der certo? E se eu ficar sem dinheiro? E se isso afetar minha saúde?” Vocês vão além desse pensamento. A coisa já está esperando por vocês.

Isto – esta expansão, este novo Clube dos Mestres – estava esperando por mais de dois anos e meio. Só esperando por vocês, pela liderança, sim, da equipe do Círculo Carmesim, de Cauldre e de Linda, esperando. Quando vocês vão fazer isso? A mente se intromete: “Bem, não sei se estamos prontos. É muito dinheiro.” Não é muito dinheiro. [Linda tosse.] Nada é muito dinheiro. Não, nada na vida é muito dinheiro. Ainda estou pra ver alguma coisa que seja realmente muito dinheiro. Não é. É tudo uma questão de perspectiva.

Se juntarem cupons de cinco e de dez centavos [de dólar], é muito dinheiro, porque a sua perspectiva é a de um “juntador” de cupons. [Juntar cupons de descontos é “mania” nos EUA.] Devo dizer. Parem com isso! Vão além! Entreguem o cupom pra outra pessoa que está nessa mentalidade e vão às compras. Não é muito dinheiro. Não quero saber o que vocês estão pensando em comprar, mas não é muito dinheiro.

Nós... Vocês estão insistindo pra irmos além disso. Vocês estão insistindo e resistindo ao mesmo tempo. Interessante. Muito interessante. Então, o que vamos fazer? É quando mandamos tudo pro ar. É preciso. Há essa tremenda quantidade de energia reprimida na vida de vocês, no mundo. Digo, a vida de vocês realmente não é ruim, se comparada a do restante do mundo. Há essa energia reprimida, e quando dizemos pra detoná-la. Mas vamos detoná-la nos divertindo vendo a coisa explodir. Vocês fazem isso quando são pequenos; detonam alguma coisa, queimam alguma coisa. É como: “Uau!” [Algumas risadas] “Desculpe pela casa, mamãe, papai, mas, nossa, foi tão legal.” Vocês simplesmente detonam – alguns já detonaram carros, um carro velho, e é assim: “Deus! Como vou me livrar desse carro?” Buuuush! Peowww! Nós vamos detonar a coisa, mas vamos fazer com a perspectiva de nos divertirmos ao fazer isso, em vez de ficar: “Ah, não! Tudo desmoronou.” É desta forma: “Ah, sim! Lá se vai isso.”

Então, hoje, é o dia da energia de ruptura. Este ano, bem, na verdade, esta existência, mas este ano é da energia de ruptura. Vamos simplesmente detonar, e é o que vamos fazer hoje. Mas já vou avisando... [Linda suspira e Adamus ri.] Você está cansada ou ansiosa? Um suspiro de...

LINDA: Nervosa. Nervosa.

ADAMUS: Nervosa.

LINDA: Nervosa.

ADAMUS: Nós vamos entrar em terreno sagrado hoje, porque são nos terrenos sagrados que se encontram os maiores monstros, os monstros mais pegajosos e nojentos. Então, vamos entrar nesses terrenos sagrados. É por isso que vocês podem ter se sentido um pouco desajustados antes de iniciarmos hoje. É por isso que eu digo que alguns vão ficar aborrecidos. Não vão gostar. Vão querer meio que afastar, separar esses territórios sagrados dentro de si e da consciência de massa: “Mas não podemos ir lá.” Temos que ir lá. Temos que ir lá.

Assim, vamos respirar maravilhosamente fundo, porque a outra parte de toda esta expansão, de todo o Clube dos Mestres, foi tão... vocês duvidam agora? Digo, quando vocês viram o slide que Cauldre preparou, viram a parede de pedra com a placa de bronze, “O Clube dos Mestres”, não foi grande coisa. É como: “Ah, sim. É natural. É pra estarmos lá.” Mas, às vezes, há muita resistência.

A segunda parte disso foi que tudo vem até vocês, tudo. Agora, essa não só uma frase bacana. É a forma com que a energia trabalha e a consciência e o que algumas pessoas chamam de universo. Vocês não precisam trabalhar pelas coisas. Vocês podem se aplicar a uma coisa quando assim escolherem. Podem aplicar sua criatividade. Podem aplicar seu corpo físico, às vezes, quando quiserem. Mas não precisam trabalhar pelas coisas. Há uma grande diferença aí.

Trabalhar é um termo da mente. Vem da mente – trabalhar – e, quando alguém diz pra vocês: “Vá trabalhar!” “Ughhh!” Uou. E se alguém dissesse: “Seja criativo.” “Oh! Tá bem. Isso é fácil.” Simplesmente, deixando que venha até vocês. Deixando que as energias se alinhem do modo que um Mestre se alinharia, numa brilhante sinfonia de energia que trabalham pra servir vocês. Então, o Clube dos Mestres é um exemplo de deixar que a coisa venha até vocês.

A equipe do Círculo Carmesim disse: “Tudo bem, está na hora.” Não teria sido mais evidente se dessem uma cacetada na cabeça deles. O espaço ficou disponível bem aí do lado; o que estavam esperando? Tudo está se encaixando. “Mas, ah, é muito trabalho e é muito dinheiro.” Calem a boca! Está lá.

LINDA: Por que está apontando pra mim? [Algumas risadas]

ADAMUS: Estou apontando pra lá, pro novo espaço.

Parem com isso. Está pronto pra vocês.

Então, quando eles concordaram, o maior desafio na coisa toda foi conseguir dizer: “Vamos fazer.” Por que não? Por que não ter um espaço maior, quer precisem ou não? Essa não é a questão. As pessoas ficam se justificando: “Bem, será que realmente preciso disso?” Compre, um carro bom, um carro rápido, quer precisem dele ou não. Por que não? Eu não compreendo essa mentalidade: “Bem, eu não tenho o dinheiro.” Bom, lá vão vocês. Ele vem pra vocês. Vocês não têm o dinheiro. Vocês começam a atuar como Mestres, e ele vai estar lá. Vai estar lá.

Então, por fim, disseram: “Vamos fazer.” Ah, nervosismo, nervosismo, ansiedade. Por quê? Então, vocês, Shaumbra, de todo lugar do mundo, de repente, se prontificaram a garantir sua contribuição, seu dinheiro, e ele estava lá. Estava lá. Não há mistério nisso. Não precisam ser bons em levantar fundos. Eles [Geoffrey e Linda] não são particularmente bons em levantar fundos! Não precisam comercializar a coisa. Não precisam... é só: “Shaumbra, juntem-se a nós.” E lá está, vem até vocês.


Vem até Vocês

Para todos que participaram financeira ou energeticamente, é a mesma coisa. Simplesmente, vem até vocês. E os que realmente participaram energeticamente, financeiramente – digo, realmente sentiram – agora, quero que sintam isso na sua vida e deixem que venha até vocês com a mesma graça e facilidade, sem toda aquela coisa de se preocuparem por antecipação, pensando se merecem ou se realmente precisam. Liberem isso. Deixem que tudo venha até vocês.

Amor. Amor. E dinheiro. Claro, por que não? E saúde. E energia, criatividade, o que for. Nem é preciso definir o que é. Não precisam dizer: “Universo, isso é o que eu quero.” Não é preciso, porque, na verdade, já está lá antes de sequer pensarem na coisa. E, uma vez estando nesse estado de consciência, não há nada com que se preocupar novamente. Jamais. Realmente não há, a menos que queiram brincar na caixa de areia por um tempo. Alguns vão querer. Dirão: “Eh, tinha uma coisa com relação à preocupação e o estresse. Faziam com que eu me sentisse heroico quando eu superava todas as probabilidades.” Vão brincar nessa caixa de areia, mas não se esqueçam de que há uma outra caixa de areia na esfera do “e”. Já foi providenciada muito antes de vocês sequer a conhecerem. É assim que se vive.

Se ficarem na cabeça, se debatendo, de perguntando “Será que estou fazendo direito? Agora eu viro pra esquerda ou pra direita?”, vocês vão perder a coisa. É só fazer e, então, sentir essa graça da vida e de todas as energias vindo pra servir vocês. É simples assim. Todo o resto é makyo.

E eu sei o que vai acontecer. Vocês vão sair, brincar um pouco e ficar na metade do caminho: “Eu vou tentar pra ver se vem até mim.” Não. Saiam e vão até o fim, sem pensar, sem avaliar os riscos e as probabilidades nem se estão fazendo direito ou não, se estão incomodando os outros, nada disso. Simplesmente, façam isso. Será a parte difícil. Será que isso se alinha, vocês diriam, à moral e aos valores de vocês? Tudo isso é porcaria mesmo. Então, simplesmente, façam. Não, são porcaria. São. Isso nem cai bem em vocês mais – moral e valores. Isso é muito velho e muito humano. Então, liberem. Liberem isso.


Equilíbrio Físico

Uma coisa interessante aconteceu na nossa maravilhosa Aventura BON na Grande Ilha (Havaí). Tivemos ótimas discussões, boas energias e duas coisas muito importantes aconteceram. A primeira eu vou contar agora. A primeira foi que, um dia, falávamos sobre... acho que era sobre se exercitar, exercício físico, e teve toda uma discussão sobre estar envelhecendo, como manter o corpo em forma, se exercitar. Quantos aqui se exercitam ao menos de vez em quando, se não com frequência, quantos? Vamos lá, levantem a mão. Mostrem com a câmera. Eu quero ver. Certo. Vocês não estão levantando muito alto. Estão cansados de se exercitar? Qual é?! [Algumas risadas] Levantem bem alto.

Então, muitos de vocês se exercitam e existe uma mentalidade com relação a isso, que acompanha isso. Não sou contra se exercitarem. Eu adorava, quando estava no corpo físico, ter essa experiência. Mas, muitas vezes, exercitar-se é... Vocês fazem isso com o que eu chamo de relação de proporção: “Se eu sofrer bastante, vou ter um resultado em troca.” Por quê? Isso é ridículo. É muito ridículo. A menos que gostem de sofrer ou realmente achem que precisam fazer isso.

Então, uma vez, quando começávamos o dia, eu disse: “Vamos fazer um exercício de 60 segundos.” E todo mundo riu. E eu disse que sim, que certamente com 60 segundos por dia, tendo consciência do corpo, vocês poderiam obter os mesmos resultados ou resultados ainda melhores do que obteriam com uma hora de exercícios físicos estressantes e até dolorosos.

Agora, alguns gostam de se exercitar porque liberam aquela dose de endorfina no cérebro. Depois de se exercitarem, dizem: “Eu me sinto tão bem...” Bom, vocês acabaram de injetar um monte de química no cérebro, o que não tem problema, mas depois isso acaba.

Pra os que quiserem condicionar o corpo, o que chamamos de tonificar cada parte – músculos, ossos, órgãos, cada parte de si –, 60 segundos é só o que é preciso. São 60 segundos de consciência do seu ser físico. Percepção de que são um ser físico. Vocês não são o corpo, mas vocês estão num corpo. É só o que é preciso, e não há estresse. Não há pensamento. Não é preciso pensar nas diferentes partes do corpo. É só: “Eu existo num corpo.” Uau. E então vocês sentem o corpo todo na posição de observadores. Não assim: “O que está errado com meu corpo? Por que meu corpo está envelhecendo? Que doença meu...?” Não. Apenas 60 segundos de percepção Eu Sou no corpo físico. É isso. É só o que é preciso.

O engraçado é que eu digo isso pra vocês – e isso deveria estar em todos os tabloides como a última moda em dietas. Equilibra o peso. Equilibra o brilho no rosto, nos olhos, tudo. Tudo. Mas é pra fazer sem a expectativa de determinados resultados finais. Vocês simplesmente permitem. Vocês fazem sem se preocupar com o corpo físico. Vocês só percebem o corpo físico. É isso. Sessenta segundos é só o que leva. Então, eu preparei uma música de 60 segundos pra nos exercitarmos.

Agora, durante o exercício permaneçam sentados. Afundem-se na cadeira, se quiserem. Não há qualquer esforço físico nisso. São 60 segundos de percepção Eu Sou do corpo.

Vocês começam a fazer isso algumas vezes e, de repente, vão perceber que há uma nova comunicação, a mágica está acontecendo no seu corpo. Ele, de repente, vai começar a acordar. Há uma conexão sendo feita entre vocês e ele. E ele começa a perceber: “Oh! Meu companheiro está de volta.” E então vocês: “Oh, meu corpo está de volta.” E é assim, é muito bonito.

Então, vamos fazer um exercício de 60 segundos aqui. Fiquem bem à vontade, não envolve força. São apenas 60 segundos de percepção do seu corpo. Só isso.

Então, vamos respirar bem fundo e deixar aquela música pronta de fundo. Quando eu contar até três, nosso exercício de 60 segundos. Um, dois, três...

[Uma música agitada começa.]

É isso. É isso. A propósito, ela vai ficar disponível, sem custo, pra download. Farei uma breve introdução. Sessenta segundos. Coloquem naquele seu iYammer e façam de vez em quando. Sessenta segundos.

Agora, Edith, tenho que lhe dizer uma coisa. Quando estávamos juntando todo o material, todas as gravações, John Kuderka disse: “Vou colocar a música num volume tão alto que Edith vai ter que tapar os ouvidos.” Então, você precisa ter uma conversa com ele. [Algumas risadas]

Bom, por isso, eu preparei outra música, e essa é um pouco mais calma, mais suave, se não quiserem uma música agitada. Então, vamos fazer agora. Sessenta segundos de percepção no corpo. Só precisam disso. Se ainda gostarem de correr, levantar peso, o que for, tudo bem. Mas isto é tudo que precisam pro corpo físico: a percepção da sua biologia sem julgamento. Apenas a percepção – “Eu Sou, num corpo físico.”

Vamos tocar a segunda. Respirem bem fundo pro exercício de 60 segundos.

[Uma música mais suave começa.]

Fácil. E vocês nem precisam de música. Às vezes, ter música é gostoso. Mas, na verdade, vou dar um passo além, e eu não disse isso a Cauldre ou Linda nem a ninguém, mas vou pedir voluntários. Vinte e um dias, 60 segundos por dia. Que diferença terá feito em sua biologia? Vão colocar uma coisa online como fazem, tipo uma pesquisa, um questionário. Eles vão pensar em alguma coisa. Não sou eu que tenho que me preocupar com essas coisas. Eu só aviso pra eles.

LINDA: Nada de mais.

ADAMUS: Vinte e um dias. Que diferença faz passar 60 segundos por dia percebendo seu corpo? E que diferenças vocês vão sentir no seu corpo? Que diferenças vocês vão sentir no equilíbrio do corpo? E eles vão cuidar dos detalhes. Eles vão avisar como quiserem. Participem e vejam que diferença isso faz na sua vida física. [Acesse o questionário (em inglês) sobre o Exercício de 60 Segundos.]

Certo, e ambas as músicas estarão disponíveis para download gratuito. Faremos uma rápida introdução e teremos os 60 segundos. Combinado? [A plateia diz: “Combinado.”] É muito fácil. Realmente é. E a parte engraçada são os céticos neste momento, os que estão duvidando. Vão dizer: “Tá, mas, mas, mas...” Por que não? Por que não?

(N. da T.: Para quem fizer o download das músicas para o exercício de 60 segundos, segue abaixo o que Adamus diz antes de cada uma: 

“Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain. Respire fundo algumas vezes e, pelos próximos 60 segundos, permita que sua consciência perceba o seu corpo físico. Sinta o seu corpo; esteja consciente do aspecto físico do seu ser. Libere todo o estresse. Não force nenhuma energia. Não tente consertar nada. Fique apenas percebendo a sua biologia por 60 segundos. O seu corpo já sabe como se equilibrar, se você permitir. Então, respire bem fundo. Lá vamos nós.”)


Vamos ver desta forma. Digamos, de acordo com a ciência e a medicina tradicionais, que não funcione. Vejam, se fôssemos fazer todos os registros e eles dissessem: “Tá, mas não tem como fazer efeito.” Bem, nós somos piratas. Vocês são piratas. Estamos ultrapassando os limites. Tudo bem, em termos científicos reais, nah, não funciona. Mas adivinhem? Estamos indo pro quântico, que faz com que funcione. Estamos cruzando essa linha divisória. Vamos usar consciência em vez de força, em vez de poder. Vamos fazer com que aconteça. É por isso que quero fazer o levantamento, porque vocês mostrarão a si mesmos que conseguem fazer, ser qualquer coisa que queiram, quando aplicam a sua consciência. Não quero saber o que a ciência diz. A ciência tem um histórico de equívocos. Não quero saber o que a sabedoria convencional diz, porque nós não somos convencionais. Nós estamos além disso.

Então, por que não? Digamos, por exemplo, que seja totalmente uma baboseira. Posso dizer assim?

LINDA: Foi mais delicado.

ADAMUS: Digamos que seja totalmente uma baboseira. Mas, digamos... “Não. É assim que queremos que a realidade seja. Então, vamos fazê-la desse jeito.” E assim ela será. Assim será. De repente, vocês criaram isso. De repente, isso faz uma diferença, e não por causa do pensamento positivo mental. Que não funciona. Mas por causa da permissão, por causa da atuação da consciência. Sessenta segundos e vejam o que acontece. É isso. É. E funciona.

Quero que vocês comecem a entender que todos os pensamentos convencionais, ciências, sistemas de crenças não são mais válidos. Não são mais válidos. Vocês não estão limitados a eles. Vocês são livres pra levantar da cadeira e ir além da consciência de massa. Então, ótimo.


Primeira Pergunta do Dia

Pergunta do dia. Linda, com o microfone, por favor. Linda vai levar o microfone pra plateia. Pergunta do dia. Com qual eu começo? Tá. Vocês deveriam todos estar nervosos agora. Linda está armada com um microfone. [Algumas risadas] É como um assalto ocorrendo bem aqui no Shoud e ela está diante de vocês.

LINDA: Oh, pareço durona.

ADAMUS: Ela é durona.

A pergunta é: Quantos por cento do seu tempo e energia vocês gastam fazendo autojulgamento, autoavaliação, autocrítica?

LINDA: Num único dia?

ADAMUS: Na vida diária, que porcentagem é gasta com autojulgamento, autoavaliação e autocrítica? Que porcentagem? Então, Linda, microfone na plateia, por favor. Que porcentagem é gasta com essas coisas?

KATARINA: Oh.

ADAMUS: Oh. Sim?

KATARINA: Costumava ser muita coisa, mas nos últimos seis meses é cerca de cinco a 10%.

ADAMUS: Cinco a 10% é gasto nesse autojulgamento, auto... nos pensamentos que passam pela cabeça, cinco a 10%. Quanto costumava ser?

KATARINA: Cento e vinte.

ADAMUS: [rindo] Certo. Ótimo. O que fez a diferença?

KATARINA: [pensando] Não sei dizer. [Adamus faz som de engasgo.] Aconteceu naturalmente, a coisa mudou. De alguma forma, mudou e meu novo eu estava lá e não me importo mais. [Algumas risadas]

ADAMUS: Tudo bem. Está ótimo. Certo. Então, cinco a 10%. Ótimo. Obrigado. Obrigado.

Que porcentagem de seu tempo, energia, vida diária, que porcentagem desses pensamentos que fluem é gasta com autocrítica, autoavaliação e autojulgamento? Sim?

MARTY (CARACA): Não consigo dar um número, mas ainda é muito.

ADAMUS: Tá. Invente um número.

MARTY: Tá. Um bocado por cento.

ADAMUS: Um bocado. Tá. É um número engraçado.

MARTY: Yeah.

ADAMUS: Mais de 50%?

MARTY: Não, provavelmente não.

ADAMUS: Não.

MARTY: Não.

ADAMUS: Mais de 30%?

MARTY: É. Algo entre 30 e 50.

ADAMUS: Algo por aí, tá. Tudo bem.

MARTY: É.

ADAMUS: Certo.

MARTY: Mas decaindo.

ADAMUS: Decaindo.

MARTY: Isso.

ADAMUS: Tem dia que você chega a 100?

MARTY: Eh, tem.

ADAMUS: Claro.

MARTY: É. É.

ADAMUS: É. É. Tudo bem.

MARTY: E é engraçado, é sempre por causa de coisas idiotas.

ADAMUS: Certo, certo.

MARTY: Então, é meio que... é mais fácil ver, ainda mais nesses dias de 100%. É tipo: “Oh, estou sendo imbecil aqui.”

ADAMUS: Sendo imbecil, certo.

MARTY: É.

ADAMUS: Bem, isso soa como autocrítica: “Estou sendo imbecil na minha imbecilidade.” [Algumas risadas]

MARTY: Oops! É, é.

ADAMUS: Certo. Ótimo. Já teve um dia com coisas realmente desagradáveis? Veja, não só coisas idiotas com que dá quase pra brincar, mas desagradáveis?

MARTY: Sim! Sim.

ADAMUS: Coisas perversas.

MARTY: Hum...

ADAMUS: Fiu!

MARTY: Sim, não são legais.

ADAMUS: Ooh! Uau. O que você faz pra lidar com essas coisas?

MARTY: O lado bom é que eu sei que deve ser um aspecto; definitivamente, é um aspecto.

ADAMUS: Certo, certo.

MARTY: Esse não é meu verdadeiro eu e vai passar. Então, siga em frente.

ADAMUS: Siga em frente. Siga em frente.

MARTY: E eu roubei uma frase da igreja... então, não conte pro pai de Jesus, porque ele pode ficar zangado. [Algumas risadas] Mas nessas situações eu digo apenas: “Deixe ir, deixe Deus.”

ADAMUS: Sei, sei.

MARTY: E realmente ajuda.

ADAMUS: Que tal “Deixe ir, Eu Sou.”?

MARTY: É.

ADAMUS: Sim, sim. Digo, por que usar Deus e os demais?

MARTY: Bem, digo, Deus, como... [Ele gesticula como sendo ele mesmo.]

ADAMUS: Certo, certo, certo. Certo. Tá, tudo bem. Que religião?

MARTY: Eu cresci católico.

ADAMUS: Oh!

MARTY: Então, é.

ADAMUS: Sinto muito por isso.

LINDA: Ave Maria cheia de graça.

MARTY: Espero que minha mãe não esteja vendo agora.

ADAMUS: É, Deus não... [Adamus ri.]

MARTY: Se Deus não for me fuzilar, minha mãe vai! [Risadas]

ADAMUS: Veja... [Adamus ri.] Você acha que Deus assiste nossas transmissões [aqui]?

MARTY: Ooh! Deve ser como aqueles reality shows pra ele.

ADAMUS: Certo, certo. Certo. Certo.

MARTY: “Oh, olhe aqueles cretenses lá embaixo!”

ADAMUS: É, é. “Não consigo acreditar que tenham gente assim.” Veja, é... quando a gente essa gente. É, é. Você assiste isso?

MARTY: Não.

ADAMUS: Oh.

MARTY: Não.

ADAMUS: Não sei se faria você se sentir melhor consigo mesmo...

MARTY: Oh, não. Não.

ADAMUS: Bem, veja, assistir a isso...

MARTY: A vida real é bem melhor do que essa merda.

ADAMUS: Certo! Certo! Ótimo. Tudo bem. Então, em geral, você diria o quê? Trinta por cento, um terço do seu tempo na autocrítica?

MARTY: Isso.

ADAMUS: Tudo bem. Tá certo. Ótimo. Obrigado.

Ah! Que porcentagem do seu tempo na vida diária, no fluxo de pensamentos, é gasta com autocrítica?

OLGA: Eu gostaria que fosse menos.

ADAMUS: Sei.

OLGA: Mas acho que é a mesma coisa, tipo 30, 40%.

ADAMUS: Trinta, 40.

OLGA: Isso.

ADAMUS: Tudo bem. É. O que você faz pra lidar com isso, veja, quando o julgamento surge?

OLGA: Eu sinto o “e” muito bem.

ADAMUS: Ah! Gostei.

OLGA: E esse “e” me ajuda muito. Então, não penso que é... quando... tá. Às vezes, me julgar está no piloto automático. Veja, é quando você está acostumado a fazer a mesma rota todos os dias.

ADAMUS: Certo.

OLGA: Às vezes, talvez você precise seguir numa outra direção e, de algum modo, o piloto automático vira e você vai por aqui, e diz: “Oh, não, não! Hoje, eu preciso ir por ali.” Então, é fácil virar. Você contorna e pega este caminho. Então, quando eu entro no julgamento, se não reparo, então, eu continuo aí. Mas depois eu digo: “Ah, onde eu estou? Ah, no caminho errado.”

ADAMUS: Sim, sim. Ah, sim.

OLGA: Eu estou indo numa direção diferente agora.

ADAMUS: Gostei.

OLGA: Então, o “e” ajuda muito.

ADAMUS: O “e” é tão bonito porque é assim: “Tudo bem, estou tendo um daqueles dias desagradáveis, sendo atacado por mim mesmo, me canibalizando” – tem uma palavra pra isso, quando você está se canibalizando? “Estou tendo um daqueles dias desagradáveis. Ah, e eu estou aqui [ele anda um pouco pro lado e fará isso sempre que der esse exemplo]. Eu não sou singular. Um dia medonho aqui; e aqui nesse outro ‘e’: Oh! Uau! Que alívio.”

OLGA: É lindo.

ADAMUS: Muito útil, porque nenhum de vocês é singular. Nenhum de vocês é singular. Vocês são muito multifacetados. Vocês podem ter esse dia ruim e, aqui, podem ter um dia incrível. Por que manter a coisa chata? Seria como ter uma televisão com um canal, e só. Não, troquem de canal. [Ele gesticula como se estivesse girando um botão.] Vejam o que mais está passando. Nessa TV... Ah, Cauldre está dizendo que não tem mais seletor pra girar. [Risadas] Tá, então, tudo bem, vocês clicam no controle remoto e é assim: “Ah, não gostei desse programa que está passando. Vou mudar pra outro.” E o engraçado é que não é algo linear. Não é como sair de um programa numa linha de tempo e ir pra outro programa.

Já pararam pra pensar, vocês que têm, o quê? 300, 500 canais diferentes, que eles estão passando todos ao mesmo tempo? Estão todos passando simultaneamente. Não é incrível? É mais ou menos como a vida, e vocês e os aspectos de vocês. Estão todos acontecendo simultaneamente. A questão é em qual vocês vão sintonizar. E, logo, logo, vocês começam a perceber que não precisam sintonizar só num ou noutro. Logo, logo, vocês vão sintonizar em quantos? Em oito, dez, ao mesmo tempo, e não terão problema, de fato, pra entender e estar consciente de todos na íntegra. Vocês não precisam ficar passando de um canal pra outro. Vocês colocam todos e serão perfeitamente capazes de entender cada um deles.

OLGA: Lindo. Obrigada.

ADAMUS: É isso. É. Ótimo. Mais umas duas pessoas. Quantos por cento do seu tempo?

HIROMI: Acho que 60%, mais ou menos, mas era 90%.

ADAMUS: Sei. Sei.

HIROMI: Então, é bem menos e...

ADAMUS: Sessenta. O que fez com que ficasse menos?

HIROMI: Com relação à minha família? Ou...

ADAMUS: Não, só o lixo dos pensamentos que passam pela sua mente. Só autocrítica...

HIROMI: Tá, mas eu entendi.

ADAMUS: Você entendeu.

HIROMI: É.

ADAMUS: E foi por causa da sua família?

HIROMI: Eu mesma é que me critico.

ADAMUS: Você mesma.

HIROMI: É.

ADAMUS: Certo. E como tem sido isso pra você? De que maneira isso serve a você?

HIROMI: Mal.

ADAMUS: Mal!

HIROMI: Muito mal. Então, agora eu paro e respiro fundo.

ADAMUS: Alguma coisa dessas fez com que você se tornasse uma pessoa melhor? Esse autojulgamento...

HIROMI: Nunca.

ADAMUS: Nunca.

HIROMI: Nunca.

ADAMUS: Isso é meio engraçado.

HIROMI: Mas eu faço.

ADAMUS: Mas você faz.

HIROMI: Mas agora eu consigo parar.

ADAMUS: Sim. Ótimo.

HIROMI: E respirar.

ADAMUS: Sim.

HIROMI: E seguir noutra direção.

ADAMUS: Sim. Então, hoje... Você se importa se eu entrar no lado pessoal?

HIROMI: Por favor.

ADAMUS: Você vem de... Oh, “Por favor”, ela disse... [Eles riem.] Vem até mim! [Risadas] Então, hoje, quando você se preparou pra vir pra cá, você teve algum pensamento autocrítico, de se julgar?

HIROMI: Não, mas tivemos muitos, muitos imprevistos na viagem. Tivemos...

ADAMUS: Oh, o que você fez de errado?

HIROMI: Não tínhamos visto.

ADAMUS: Sem visto!

HIROMI: É, mas poderíamos pegar no aeroporto. Não tínhamos um carro no início, nem...

ADAMUS: Como vocês fizeram sem o visto, sem...

HIROMI: Nós compramos no aeroporto.

ADAMUS: Oh!

HIROMI: Pela Internet.

ADAMUS: De repente: “Ah, sim. Nós vamos vender um visto pra vocês aqui mesmo.” Tudo bem. É. Você devia ter dito a eles que conhecia Adamus Saint Germain.

HIROMI: Certo. Da próxima vez.

ADAMUS: Da próxima vez.

HIROMI: Da próxima vez.

ADAMUS: Não... Use meu nome. Eu não me importo.

HIROMI: Tudo bem.

ADAMUS: Não, é sério.

HIROMI: Obrigada.

ADAMUS: É sério, porque vai acontecer uma destas duas coisas. Que diabos...? [Risadas] Ou, quando você evocar meu nome, de repente, eu vou estar com você. De repente, é como...

HIROMI: Ah!

ADAMUS: Ah! Ah! Veja como é fácil! É.

HIROMI: Nós não dissemos o seu nome, mas pensamos em você.

ADAMUS: Ah, obrigado.

HIROMI: Quando estamos com problemas.

ADAMUS: É, eu também penso em vocês, mas diga o meu nome. Evoque o meu nome.

HIROMI: Tudo bem.

ADAMUS: Veja, porque vai deixar a outra pessoa sem chão. “De quem ela está falando? ‘Eu conheço Adamus Saint-Germain.’ Será que eu deveria saber quem é esse Adamus? Será que é o nome do meu chefe? Será que perdi alguma coisa que ensinaram? Será que é um código pra terroristas? O que será isso?” [Risadas da plateia] E, então, fica todo mundo confuso... Vejam, com essa autocrítica e autoavaliação. “O que eu fiz de errado? Será que conheço esse Saint Germain?” E vão ficar tão atrapalhados e confusos que você vai passar direto. [Risadas] “Eu não preciso de nenhum visto bobo.” Estão vendo como funciona? Funciona.

HIROMI: Certo.

ADAMUS: Sim. E, quando você invocar o meu nome, eu estarei lá pra trabalhar com você também.

HIROMI: Mas foi suficiente pensar em você e dissemos uma pra outra: “Oh, Adamus nos deu uma alegria.”

ADAMUS: É.

HIROMI: É.

ADAMUS: Ah, ótimo.

HIROMI: Ter problemas numa viagem até o Círculo Carmesim...

ADAMUS: Não seria Adamus. Vocês não teriam problemas.

HIROMI: É sério?!

ADAMUS: Não. Não, não. Posso lhe dar um abraço? Você veio até aqui de tão longe. [A plateia faz “Awww”.] Yeah. [Eles se abraçam.]

HIROMI: Obrigada.

ADAMUS: Sim.

HIROMI: Obrigada.

ADAMUS: Digo, um grande abraço.

LINDA: Você deve abraçar a amiga dela também.

ADAMUS: Vamos! Venha cá. Venham as duas. Venham cá. Venham cá as duas...

LINDA: Você também. Você também. Vamos. Você ganha um abraço também.

ADAMUS: Certo.

LINDA: Você também recebe um abraço. As duas. As duas.

HIROMI: Não preciso do microfone. [Alguns aplausos]

LINDA: As duas.

ADAMUS: Vamos. Vamos. Tudo bem. Tudo bem. [Os aplausos continuam até elas chegarem ao palco.] Eu não mordo muito forte. [Ele fala como Drácula; mais risadas] Certo. Vamos nos abraçar. Tudo bem, pronta? Vamos pegar com a câmera pro mundo todo ver? E Deus – Deus está assistindo através dessa câmera. [Mais risadas] Certo, pronta? [Ele e Emi se abraçam e dizem “Ohh!”; a plateia faz “Awww”.] Certo. [Emi] Fique aí. [Ele e Hiromi se abraçam.]

HIROMI: Obrigada.

EMI: Obrigada.

ADAMUS: Tudo bem. Agora, isso... [Elas começam a ir embora.] Esperem. [Risadas] Isso não me empolgou muito. Uma vez, Tobias esteve no Japão.

HIROMI: Eu não sabia.

ADAMUS: Sim, não, ele esteve.

HIROMI: Ah, verdade?

ADAMUS: Sim, sim. Tobias esteve no Japão. Ele adorou o Japão. E Cauldre e Linda adoram o Japão.

HIROMI: E você, Adamus?

ADAMUS: Não, eu não estive lá.

HIROMI: Por favor, vá.

ADAMUS: Obrigado. Estaremos lá, se você fizer uma coisa pra mim.

HIROMI: Tá.

ADAMUS: Certo, porque Tobias teve esse mesmo problema. Ele adorou o Japão. Ele adorou os japoneses. Ele adorou a comida. Ele realmente gostou do vinho. Mas teve uma coisa que incomodou Tobias no Japão – os abraços.

HIROMI: Nós não nos abraçamos.

ADAMUS: Eu sei. [Ele faz a reverência do cumprimento japonês.] Não é tão bom. [Algumas risadas] É. Então, quando voltarem... Pode vir aqui?

HIROMI: Aqui?

ADAMUS: É, bem aqui. Então, quando voltarem pro Japão, ou mesmo vierem aqui, o abraço, faça o favor de sentir, queridinha. Vamos realmente sentir o abraço. [Aplausos da plateia] Certo, agora, me abrace.

HIROMI: Com o abraço japonês?

ADAMUS: Não! Com um abraço de Adamus. Um abraço de Shaumbra. Me abrace como se eu fosse o seu cãozinho. Digo, um abraço... [Risadas]

HIROMI: Tudo bem.

ADAMUS: Oh, não. Um abraço mais forte. É. Certo.

HIROMI: Tá. [Ela o abraça.]

ADAMUS: Gah! Sai fora! Venha cá! Tente você [falando com Emi]. Me abrace como se realmente quisesse fazer isso. Vocês pensam em mim. Vocês falam de mim. Me abrace como se estivesse feliz por estar aqui comigo.

HIROMI: Vai lá. [falando com Emi; muitas risadas; então, ela o abraça; alguém está dizendo: “Vá em frente.”]

ADAMUS: O quê?!! Eu fui abraçado? [A plateia diz que não.]

LINDA: Não!!

ADAMUS: Não!

HIROMI: Os três juntos?

ADAMUS: Os três? É esquisito. Os três juntos. É esquisito. [Mais risadas] Certo, venha cá [Hiromi]. Agora eu vou demonstrar. Agora, não... só respire fundo. [Adamus exagera na respiração.] Certo. Venha cá. [Ele a envolve num abraço apertado e carinhoso e a plateia aplaude.]

HIROMI: Obrigada. Obrigada. [Ele abraça Emi assim também, suspendendo-a no ar.]

ADAMUS: Oh! Ahh! Ahh! Ah, ah, ah!!! [Mais aplausos e risadas] Agora, isso... isso é paixão. Estão vendo a diferença? Isso é paixão. Vejam, ahh! E não tenham medo de realmente...

HIROMI: Tudo bem.

ADAMUS: ... abraçar alguém ou a si mesmas. Ou a si mesmas. Agora, se forem fazer isso, é assim. É assim. [Ele se abraça com carinho.] É! Assim, como se realmente segurasse... Digo, isso é paixão.

LINDA: Espere! Mostre pra gente mais uma vez.

ADAMUS: Não. [Risadas] Certo, obrigado.

HIROMI: Obrigada, também.

ADAMUS: Sim, ótimo. [Aplausos da plateia enquanto elas voltam a seus lugares.]

Vamos todos dar um grande abraço aqui. Levantem-se e abracem alguém perto de vocês. Não três de uma vez. Não três. Só dois. Não três. [Muito barulho e muita movimentação, quando a plateia se levanta e as pessoas começam a se abraçar.] Ceeerto! Não vamos nos dispersar! Isto não é uma aula de tantra. É só um simples abraço. Por que você está dando língua pra ela aí?

LINDA: Ohhh! [A plateia continua se abraçando; depois, todos se sentam.]

ADAMUS: Certo. Agora, estão sentindo como a energia mudou? Ela muda. Certo. E obrigado por virem do Japão pra ganhar um abraço. Sim. E agora... [Mais aplausos] E agora, até o fim do dia, todos aqui vão abraçar vocês e mostrar como é um bom e apaixonado abraço Shaumbra. Ótimo.

Certo, agora a minha observação. Fiz a pergunta de quantos por cento do seu tempo, energia na vida diária, são pra fazer essa autocrítica, o autojulgamento, os pensamentos controladores. Para cada um e todos vocês é 100%. Cem por cento. Pode escrever no quadro [Linda]? Cem por cento, porque cada pensamento que vocês têm encerra um certo grau de julgamento, quer de fato se manifeste ou não, eu não sei, mas contém julgamento. Todo pensamento.

Pensem num abraço. Um abraço. O que tem de errado nisso? Mas é assim: “Uh! E se eu não fizer direito? E se eu exagerar? E se eu abraçar Adamus demais e ele pensar que sou pervertido? Então, eu vou me conter. E se outras pessoas acabarem vendo?” Elas vão ver. Vocês estão online. Então, mesmo que seja o que vocês chamam de bom pensamento, ele contém, ele possui o potencial de realmente se tornar sombrio. Todo pensamento.

Vocês não podem lutar com isso. Não podem derrotar seus pensamentos. Vocês podem ir pro “e”. Vocês vão além, dizendo: “Tá, tudo bem, Adamus – aquele filho da mãe – disse que todos os meus pensamentos são uma porcaria e eu vou ter que passar por cima e chegar ao ponto em que eles deixem de ser. Não preciso do autojulgamento, da autocrítica.” Isso não leva vocês a lugar nenhum. Não torna vocês uma pessoa melhor. Não faz com que sejam mais socialmente corretos. Não os deixa mais disciplinados. Não faz com que se sintam melhor. Não vai deixá-los mais abastados. Não vai evitar que se tornem viciados, idiotas ou o que for. Não vai. Não vai.

Então, eu quero que estejam conscientes de que esse fluxo de pensamentos carrega junto esse lixo. E não se trata de tentarem acabar com isso, porque seria só mais um nível de autocrítica. “Ah, Adamus disse que todos os meus pensamentos são puro lixo mental.” Não, eu não disse isso. Eu disse que o lixo está lá. É um potencial e, nuns dias, ele aparece mais do que noutros. Em alguns dias, são mais: “Sou gordo. Sou imbecil. Não sou bem-sucedido. Não sou sensitivo. Não sou...”

Respirem fundo e “e” nisso. “Oh! Estou aqui agora. Fui além dessas barreiras.”

Entendam, a mente meio que está programada pra isso. E ela vai continuar fazendo isso por um tempo. Por fim, ela vai desistir, quando vocês passarem pro “e” e quando perceberem que há muita programação bem pesada lá, bem pesada. E vocês não vão combater isso a partir de dentro. Vocês não vão superar essa porcariada a partir de dentro. Não vão. De fato, é como usar crítica pra tentar acabar com a crítica. Ainda se está preso à crítica. Usando o julgamento sobre si ou combatendo o próprio autojulgamento com mais autojulgamento, vocês ainda vão terminar o dia com muito autojulgamento. Então, vocês vão pro “e” nisso. Vocês dizem: “Tá, faz parte de mim. Uau! Incrível. Interessante. E eu estou bem aqui. Não preciso disso. Não me leva a lugar nenhum. É apenas uma parte de mim, uma expressão de mim, mas não é meu eu total.”


Segunda Pergunta do Dia

Tudo bem, segunda pergunta. Respirem bem fundo com esta agora.

LINDA: Uh oh.

ADAMUS: Vá em frente, prepare o microfone antes que eu faça a pergunta.

LINDA: Está pronto.

ADAMUS: Enfie na boca de alguém.

LINDA: Já?

ADAMUS: É. E depois eu farei a pergunta. Quero ver a cara de surpresa no rosto da pessoa, porque a câmera vai estar apontada pra ela.

LINDA: Pode segurar. [Risadas]

ADAMUS: A câmera.

LINDA: Segure perto.

ANTJE: Tudo bem.

ADAMUS: Ótimo. Qual é a maior realização de Satã? [Linda se exalta.] Qual é a maior realização de Satã? Aah! Não deveríamos estar falando de Satã!! [Adamus ri.]

ANTJE [mulher]: Hum, me desculpe, mas não entendi a pergunta.

ADAMUS: Você conhece Satã?

ANTJE: Não.

ADAMUS: Satã!

ANTJE: Não.

ADAMUS: O demônio! O demônio.

ANTJE: Sim!

LINDA: Sart conhece! Espere! Sart conhece! [Linda pega o microfone e entrega pro Sart.] Sart conhece o demônio.

ADAMUS: Uou, uou, uou... [Linda ri bem alto.] Oh, isso... Espere aí! Espere. Espere! Espere.

LINDA: Sart conhece o demônio.

ADAMUS: Espere aí. Isso foi uma ajuda clássica. Você ajudou ela. Vamos pro Sart, mas quero... Você conhece o demônio? Lúcifer?

ANTJE: Sim.

ADAMUS: Satã.

ANTJE: Sim.

ADAMUS: Qual é a maior realização de Satã?

ANTJE: Que eu vá até ele quando eu morrer.

ADAMUS: Tá. Ir ao inferno quando morrer. Ir até ele.

ANTJE: Ir até ele.

ADAMUS: Até a casa de Lúcifer. Tá.

ANTJE: Isso.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Você se preocupa com isso?

ANTJE: Não. Não, eu não. [Ele olha com desconfiança pra ela.]

LINDA: Ela não é católica.

ADAMUS: Tá. Eu não disse católica.

ANTJE: Não. Não, não.

ADAMUS: Certo.

ANTJE: Não.

ADAMUS: Ótimo. Próximo. Qual é a maior realização de Satã?

SART: Ele me chutou pra fora da cama. [Adamus ri.]

ADAMUS: Isso foi a sua ex-esposa. [Muitas risadas] Purum boom!

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Ele chutou você pra fora da cama.

LINDA: Ow!

ADAMUS: O que você quer dizer com isso? Que ele acordou você?

SART: Ele não me deixou mais andar por aí com ele.

ADAMUS: Não deixou você andar por aí. Ele ficou intimidado, certo?

SART: É.

ADAMUS: Tá, tudo bem.

SART: Agora que Eu Sou.

ADAMUS: Certo. Ele chutou você pra fora da cama. Certo. Tá. E se o Satã aparecesse bem aqui na frente de nós todos? E se...? [Adamus ri.] Ohh!

SART: Lá vamos nós!

ADAMUS: Eu só estava tentando driblar Cauldre, mas ele me bloqueou. Mas aqui vamos nós pra nossa queda de braço. E se, de repente, Cauldre canalizasse Satã e ele viesse, o Satã. Você conversaria com ele?

SART: É, acho que sim.

ADAMUS: O que você diria?

SART: Nós nos divertimos um bocado nos velhos tempos. [Adamus ri.]

ADAMUS: Vocês eram bem chegado, né? [Sart faz que sim com a cabeça.] Sim, sim, sim. É. Ótimo. Então, você tem um passado colorido. [Mais risadas]

SART: Foi o que me disseram.

ADAMUS: Ótimo. Tudo bem. Maravilha. Próximo. Obrigado, Sart. Obrigado.

Maior realização de Satã. Vocês nunca sabem o que vão passar quando vêm pra cá.

BARBARA: Esse Satã está aqui pra todos nós, basicamente.

ADAMUS: Certo.

BARBARA: Ele está.

ADAMUS: Certo.

BARBARA: É.

ADAMUS: Você cresceu em que religião?

BARBARA: Católica.

ADAMUS: Católica. Certo. Vejam, ela deu uma boa resposta.

BARBARA: Eu sempre digo que sou uma católica em recuperação.

ADAMUS: Católica em recuperação. Sei, sei.

BARBARA: Eu era.

ADAMUS: Certo. Como você se sente com relação a Satã neste momento?

BARBARA: Não dou a mínima.

ADAMUS: Sério?

BARBARA: Não.

ADAMUS: Não. Tudo bem. É.

BARBARA: Mas acho que fomos amigos em vidas passadas.

ADAMUS: Certo. Vocês todos são amigos de Satã... Eu não fui colega de Satã.

BARBARA: Bem.

ADAMUS: Certo. É. E...

BARBARA: E eu tive uma ligação com o aspecto de Satã na juventude, em boa parte desta vida.

ADAMUS: Sei. Ou seja... O que isso quer dizer?

BARBARA: Só pelo modo como fui criada e as crenças.

ADAMUS: Certo. Ou seja, tinha medo de Satã?

BARBARA: Claro. Medo de ir pro inferno por ser quem eu era.

ADAMUS: Certo, certo. Certo.

LINDA: Ooh! O que você fez?

ADAMUS: Então, você fez algumas coisas ruins? Qual é a pior coisa que você já fez?

BARBARA: Nesta existência?

ADAMUS: É. Bem, as outras realmente não contam. É.

BARBARA: Uhh, ooh. Não sei se posso dizer.

ADAMUS: Cauldre me pediu pra não fazer a pergunta. Então, vou ser um cavalheiro e deixar passar. Mas, ao menos, você teve consciência disso um instante.

BARBARA: Você teve.

ADAMUS: Eu tive. Certo. Não é tão ruim.

BARBARA: Outras pessoas talvez tenham tido também.

ADAMUS: Sart fez coisa bem pior. [Ela ri.] Certo, obrigado.

BARBARA: Obrigada.

ADAMUS: Obrigado.

LINDA: Mais?

ADAMUS: Maior realização de Satã. Vejam, está tudo bem falar de Lúcifer, do diabo, de todas essas coisas aqui? Mas, agora, esperem um segundo, porque eu realmente tive que conversar com Cauldre antes sobre esta sessão. Normalmente, não digo nada, mas eu sabia que o esfíncter dele ia ficar apertado ao falar sobre...

LINDA: O quê?!!! [Risadas]

ADAMUS: ... ao falar sobre isso. Eu disse que hoje haveria uma ruptura. Queriam que eu fosse bonzinho? Então, tínhamos que falar sobre isso, e precisei dizer: “Querido Cauldre, Geoffrey, vamos entrar em alguns assuntos delicados – nascer e crescer católico – e você tem que entender por que faremos isso, aonde vamos com isso.” Mas ele estava preocupado com vocês também. Será que alguns ficariam mexidos? Talvez nós... O que os outros pensariam e diriam: “O que você fez no seu culto hoje?” “Ah, evocamos Satã.” [Algumas risadas] Isso é uma risada nervosa – “Ohhh!” – e outros estão assim: “Ah, meu Deus, é isso que estamos fazendo?” Sim, é. É exatamente o que estamos fazendo. Estamos trazendo isso à tona. É o grande diabo vermelho no meio da sala. Isso tinha que vir à tona. Isso precisa ser discutido. Linda fica nervosa quando falamos de Jesus, e bem menos quando Satã está na sala. [Algumas risadas] Então, sim, estamos falando sobre isso. Onde estávamos? Quem é o próximo?

LINDA: Bem aqui.

ADAMUS: Qual é a maior realização de Satã? Pode levantar pra que todos vejam que você está participando desta conversa sobre Satã? [Risadas]

SHAWNA: Tudo bem. Mas agora estou meio confusa com essa coisa de Satã.

ADAMUS: Bom, ele faz isso, veja bem. [Ele fala com uma voz assustadora.] Satã confunde você. É.

SHAWNA: O que realmente é Satã? Porque eu adoro o seriado Lúcifer.

ADAMUS: Certo.

SHAWNA: Digo, estou realmente...

ADAMUS: O seriado Lúcifer?

SHAWNA: É!

ADAMUS: Não estou familiarizado com ele.

SHAWNA: É um seriado chamado Lúcifer e ele é o diabo que volta. Mas é sobre paixão, veja, e a realização da paixão das pessoas.

ADAMUS: Tipo abraçar as pessoas com verdadeira paixão?

SHAWNA: Qualquer desejo apaixonado que você realiza.

ADAMUS: Certo. Tá.

SHAWNA: Ou você pode negociar e, então, ir supostamente pro inferno ou algo assim. Mas...

ADAMUS: Parece interessante. Quantos aqui assistem? [Algumas pessoas levantam a mão.] Uau. Certo.

SHAWNA: Eu sou a única que vejo Lúcifer. [Ela ri.]

ADAMUS: É, é. [Eles riem.]

SHAWNA: Oh, tudo bem.

ADAMUS: Então, sua pergunta é: O que é Lúcifer afinal?

SHAWNA: Não, então, agora, eu tipo não sou tão torturada pelo diabo.

ADAMUS: Certo.

SHAWNA: Sou mais torturada pela minha mente e minha indecisão de não fazer a escolha certa.

ADAMUS: Quero que você repita isso novamente. Foi muito profundo. Você não é mais tão torturada...

SHAWNA: Bem, então, eu fico: é isso que é o diabo? Digo, veja, alguma coisa que você julga... a energia, os pensamentos que você usa pra se julgar.

ADAMUS: Vocês não achavam que minha primeira pergunta e minha segunda pergunta tinham relação uma com a outra.

SHAWNA: Sim! Então, eu fico: então é isso que é o diabo? Então, estou nesse... Está sendo uma tortura desde sábado passado, porque levei meu carro pra revisão e saí com um carro novo. Eu não tinha intenção de comprar um carro novo, mas não cheguei a pagar. E agora tenho que decidir, e foi uma tortura essa semana inteira.

ADAMUS: Por quê?

SHAWNA: É assim: será que faço um financiamento de dois anos, de três anos ou pago tudo à vista e me livro disso? Eu não sei.

ADAMUS: E você está se torturando com isso?

SHAWNA: Totalmente, porque posso fazer a escolha errada.

ADAMUS: Ahh! Ah, vamos parar bem aí.

SHAWNA: É uma tortura.

ADAMUS: Vamos parar já. “Eu posso fazer a escolha errada.”

SHAWNA: Posso me arrepender.

ADAMUS: Então, o que você vai acabar fazendo? O que a maioria dos humanos acaba fazendo? “Eu não sei o que fazer. Levei meu carro pra revisão...” Pare um instante. O que está acontecendo aí? Seu carro está dizendo: “Está na hora. Não somos mais compatíveis.”

SHAWNA: Oh, meu carro estava, definitivamente...

ADAMUS: Sim. Ele está dizendo: “É isso. Chega. Já levei você até onde eu pude ir.” Você precisa de um carro bacana. Realmente bacana. Melhor do que o que você pegou.

SHAWNA: Acho que não. Ele é muito bacana. [Ela ri.]

ADAMUS: Qual é o carro?

SHAWNA: É um Lexus RX 350, design novinho em folho. É bacana!

ADAMUS: É bonzinho.

SHAWNA: Mas, então, também vem a culta de gastar dinheiro num carro.

ADAMUS: Tudo bem. Digo, está tudo bem.

SHAWNA: Tudo bem?

ADAMUS: É.

SHAWNA: Mas eu tenho um negócio de manutenção de propriedades e coloco cortadores de grama de diversos tipos e feno no meu carro, o que eu fazia com o meu antigo Lexus, e ele vira uma caminhonete, e talvez eu devesse comprar mesmo uma caminhonete. E acabo comprando esse carro lindo e confortável, realmente bacana... Eu ainda não passei o cheque, mas...

ADAMUS: A propósito, Cauldre está dizendo: “Vai por mim, compre um trailer.” [Risadas] Não é difícil! Não é complicado!

SHAWNA: Bem, Sart não vai guardar meu trailer no inverno!

ADAMUS: Sart é o demônio! [Mais risadas]

Conseguem perceber como a vida é engraçada quando vocês deixam ela acontecer, quando não ficam se reprimindo?

SHAWNA: Então, estou me torturando a semana inteira.

ADAMUS: E o que você vai fazer? Vai comprar à vista ou financiado?

SHAWNA: Ainda não decidi.

ADAMUS: Escolha agora mesmo. Seja a certa ou a errada, escolha, qualquer coisa. Escolha uma das opções acima. O que está atrás da porta número três?

SHAWNA: Eu sei, porque, se eu pedir o financiamento, posso mudar de ideia. Bem, ainda posso mudar de ideia, mas não perderia muito... [Risadas] Está vendo?! Eu dirijo meu... Eu passo por tudo isso...

ADAMUS: Olhem o que Satã está fazendo com ela. Está confundindo-a!

SHAWNA: É horrível!! [Mais risadas]

ADAMUS: Satã está fazendo isso. Compre essa droga logo, tá bom?! Compre essa droga. Passe o cheque ou o que for.

SHAWNA: Sart disse pra eu financiar.

ADAMUS: Mas olhe pra...

SHAWNA: Um é um financiamento grande...

ADAMUS: Não. Compre. Compre. Se não gostar, você vende.

EDITH: Certo. É só dinheiro.

ADAMUS: E não importa. Você não pode tomar uma decisão errada. Se escolher o financiamento de três anos ou pagar à vista, ainda é... você não pode... Dá pra você respirar fundo?

SHAWNA: Mas, veja, eu não gosto...

ADAMUS: Não! Não! Eu não disse pra respirar fundo e falar. Eu disse só... [Linda ri.] Já está feito. Já está resolvido. E agora o negócio está implorando pra você...

SHAWNA: ... finalizá-lo.

ADAMUS: ... deixar que venha até você. Mas quando você fica nessa consternação, a mente: “Oh, o que eu devo fazer? E posso tomar a decisão errada.” Vamos detonar com tudo isso hoje. Você vai ter uma senhora dor de cabeça, e tudo bem.

SHAWNA: Eu queria que você pudesse acabar com isso... eu queria poder me livrar disso em mim e realmente...

ADAMUS: Você vai, porque... Mas você vai tentar se prender a isso também. Eu vou dizer: “Dane-se tudo! Compre e pronto.” Passe o cheque. Não quero saber se vai limpar sua poupança... porque vocês não conseguem mais tomar uma decisão errada.

SHAWNA: Bem, não é errada, mas posso me arrepender. Eu não quero me arrepender.

ADAMUS: Você nunca se arrependerá de uma coisa, a menos que escolha isso. É muito simples. Você está tentando trabalhar as energias; mas elas é que querem trabalhar pra você. Um Mestre permite que as energias o sirvam. Essa é a definição de graça.

Respire fundo. Não ligo se você vai escolher o que está por trás da porta número um, dois ou três. Qualquer uma delas é absolutamente apropriada. Nenhuma delas é melhor ou pior do que a outra. Você não consegue cometer um engano.

SHAWNA: Mas, veja, eu quero ser perfeita, então, quero fazer o certo...

ADAMUS: Toda escolha é perfeita.

SHAWNA: É uma tortura pra mim.

ADAMUS: Não há nada que seja mais perfeito ou menos perfeito. E é aí que todos vocês se metem em apertos, porque ficam: “O que eu devo fazer? Que caminho devo pegar? Tenho medo de tomar a decisão errada.” Então, o que acontece? Vocês não tomam decisão nenhuma.

SHAWNA: Certo. Eu fico emperrada.

ADAMUS: Ou tomam a decisão de menor risco.

SHAWNA: É, eu não sou de assumir riscos.

ADAMUS: Vou lhe dizer o que eu faria. Vou lhe dizer o que eu faria, e vou falar sério. Mas você não vai fazer isso. Eu iria comprar dois veículos. [Linda se exalta.]

SHAWNA: Eu quase... Vou pensar nisso, porque... [Alguns aplausos]

ADAMUS: Ou peça a ele. Não, por que não? Agora, esta é uma parte do que vou falar hoje. A mente se intromete e diz: “Oh, meu Deus. Você está sendo extravagante. Você não vai dar conta. Vai dar errado. Você vai se dar mal.” Não, não vai. Você só entra no “e” aqui. Tem um “e”, tem uma realidade em que você tem dois veículos. Você compra o veículo bacana para o seu lado sexy dirigir pela cidade: “Olhem o meu veículo.” E você compra a caminhonete: “Ei! Olhem pra mim. Huh! Estou dirigindo minha caminhonete.” [Ele fala como um caipira; risadas]

LINDA: Que legal!

ADAMUS: Veja...

LINDA: Faz de novo!

ADAMUS: Não, nunca mais. Nunca, jamais, em tempo algum. Nunca farei isso de novo. [Mais risadas]

Isso é tão... Você está me dando a coisa de mão beijada. Estou com você na mão hoje. Eu nem preciso trabalhar aqui. [Mais risadas] Quem disse que você só pode ter um veículo?

SHAWNA: Bem...

ADAMUS: Lute. Vamos, lute.

SHAWNA: [inaudível] ... tem um caminho com neve e, então, você tem que ter outro lugar pra estacionar outro veículo e, então, tem...

ADAMUS: Então, arranje outro lugar pra morar!

SHAWNA: ... todas as despesas com dois veículos e eu já tenho...

ADAMUS: Você está escutando? Você arranja outro lugar pra morar onde possa estacionar dez veículos. E a mente se intromete com toda essa porcariada de pensamentos, todas as limitações que ela tem, autojulgamentos e histórias e diz: “É, mas você não arcar com isso. E tal...” E é quando você diz: “Chega. Não vou viver assim. Não vou precisar me preocupar se tenho espaço extra pra estacionar meu outro veículo.” Claro que não. E, então, a mente entra e diz: “Tá, mas isso não é só uma fantasia legal, estarmos inventando tudo isso, não é só algo que soa bem?” É assim que é pra ser, mas pouquíssimas pessoas fazem isso. É assim que as energias devem trabalhar pra vocês. Mas se vocês resistirem, se continuarem resistindo, se continuarem se segurando, vocês ficam nessa hesitação e a coisa não funciona. Vai haver uma pequena melhoria. Vocês vão do que vocês acham que era 90% de porcaria nos pensamentos pra 60% de porcaria nos pensamentos. E, vejam, se vocês têm 90% de porcaria ou 1%, é a mesma coisa. Não há diferença entre 1% e 90%; ainda é porcaria. E nós vamos romper além disso. Então, obrigado. E, sim?

LINDA: Ei, Adamus, olhe! Veio até você! [Linda colocou na cadeira de Adamus o pote que eles têm lá com o nome Saint Germain; algumas risadas]

ADAMUS: Você me entregou o pote errado, porque só tem cinco dólares aqui. Eu sou Adamus Saint Germain.

LINDA: Não, não, não. Tem pelo menos vinte quatro aí, eu acho.

ADAMUS: Tá.

LINDA: Então, tá. Nós não...

ADAMUS: Bem, ainda é o pote errado.

LINDA: Ohh! Tudo bem.

ADAMUS: E é o pote errado pra vocês. O quê? Vinte e quatro, vinte oito, o que for.

LINDA: Talvez trinta. [Risadas]

ADAMUS: Eu não começo a contar antes de mil, Linda. [Ela está rindo.] Certo, então, estamos realmente comprovando uma questão aqui hoje. Examinem as limitações, as porcarias de pensamentos, digo, a menos que você [Shawna] esteja se divertindo com tudo isso.

SHAWNA: Não! É tortura!

ADAMUS: Certo. Então, respire fundo e faça isso. Compre dois. Por que não? Mas, veja, aquele Satã está: “Oh!”

Tudo bem. Quero seguir em frente aqui, porque temos muito que fazer ainda. Então, mais duas pessoas.

LINDA: Mais duas.

ADAMUS: Sim. Qual é a maior realização de Satã?

VINCE: Nos trazer até este ponto.

ADAMUS: É! Isso é... Sim!

VINCE: Onde não acreditamos, não confiamos em nós mesmos, não nos amamos.

ADAMUS: Essa é uma resposta muito boa. Muito boa. Nos trazer até este ponto. Com certeza. Ótimo, e mais uma pessoa. Você chegou bem perto, Vince, do que eu vou dizer. Maior realização de Satã.

HENRIETTE: Fornecer um cenário de medo, terror, pânico e fazer com que as pessoas congelem.

ADAMUS: Isso, e todo mundo fica assim, uns em graus mais elevados do que outros, mas isso está lá. Tem todo esse “O que eu tenho que fazer? O que estou fazendo de errado? Estou com medo de tomar uma decisão, porque pode ser a errada, e vai parar na lista de erros da minha vida.” Não dá pra vocês continuarem existindo assim. Não dá. Vocês não querem continuar assim, mas a questão é que não dá mais pra continuar existindo assim. Temos que ir além disso. Toda essa coisa do lixo, da limitação está muito sedimentada em vocês.


Maior Realização de Satã

E, a propósito, a minha resposta para a maior realização de Satã: fazer com que as pessoas acreditem que ele existe.

Satã. Não existe Satã, além daquele que os humanos criaram com suas crenças e que, portanto, passa a ser.

Para alguém ou alguma coisa convencer humanos de que existe o mal no mundo, isso foi uma grande realização. É disso que algumas pessoas ou alguns grupos realmente se orgulham, de que há o mal no mundo, e não há. E, mesmo que vocês acreditem nisso, meus caros amigos, quer chamem de Satã, quer chamem de mal, de energia ruim, energia obscura ou o que for, o fato é que a maior realização aí foi fazer vocês acreditarem que isso existe. E não podemos seguir em frente, se vocês continuarem acreditando nisso.

Não existe mal. Não existem decisões ruins. Não existem erros. Não existe pecado. Não existe carma.

Agora, para alguns de vocês, isso soa como básico. Alguns estão dizendo: “É, bem, eu já sei isso.” Mas eu imploro que vocês examinem a própria vida, seus pensamentos, suas limitações, e vejam como todo esse conceito de mal, escuridão ou coisas ruins está entrelaçado a tudo que vocês fazem e, literalmente, molda a sua vida. Molda a vida de vocês, e vocês têm medo de sair disso. Vocês têm medo, porque o que vai acontecer quando não tiverem autojulgamento, quando não tiverem controle, quando não estiverem se avaliando, será que vão fazer coisas ruins? É por isso que vocês se seguram, porque vocês ficam se perguntando: “Será que vou fazer coisas ruins ‘novamente’?” [Ele gesticula o sinal de aspas quando fala “novamente”.]

Vocês arrastam por aí as coisas das vidas passadas que nem mesmo aconteceram de verdade. Vocês vão a videntes que dizem: “Ah, numa vida passada, você foi um assassino.” E nem é isso. Provavelmente, não. Mas, como sabem, isso é muito drama, vocês acreditam, eles pegam o dinheiro de vocês e vocês ficam arrastando essas coisas por aí: “Devo ter sido realmente mau numa vida passada, porque... olha a minha vida agora. É o meu carma.” Não. De jeito nenhum.

Não existe Satã, só para as pessoas que acreditam nele. Não existe mal em toda a criação, só o mal em que as pessoas escolhem acreditar. E, Linda, se puder pegar o quadro de escrever aqui... eu sinto falta do meu quadro de escrever, mas...

LINDA: Ohh! Coitadinho.

ADAMUS: O Mestre caminha além do mal para poder viver. O Mestre caminha além do mal para poder viver. É simples assim.

É difícil porque, se chamarem de pecado, mal, escuridão, Satã, coisas ruins, ou o que for – dualidade ou o que for –, isso tem um profundo efeito na vida de vocês, não importa o quanto achem que estão iluminados. Vocês têm muitos julgamentos sobre si mesmos, sobre o que fizeram de errado, o que acham que vão fazer de errado. Vocês têm julgamentos sobre o mundo. Vocês veem o mundo e costumam dizer: “É um mundo ruim aí fora. Existem pessoas ruins fazendo coisas ruins.” Na verdade, não existem. Há uma crença de que algo... [Ele olha pra tela; Linda ainda está escrevendo.] O Mestre caminha além do mal para poder viver.

Na verdade, não existe nada disso, mas, à medida que as pessoas entram nessa, passa a existir. Mas se vocês tentarem voltar e examinar a fonte de escuridão, a fonte do mal, não há nenhuma. Realmente não existe até as pessoas acreditarem.

E, então, o que acontece com os humanos é que eles são impregnados com isso desde que nascem. O Pecado Original: “Você já é ruim antes mesmo de pensar na palavra bom.” Com as religiões, isso foi se acumulando na mente das pessoas. Eles programam a mente: “Há uma força de oposição.”

[Ele fala com Linda.] Próxima página. Escreva a palavra evil (mal).

LINDA: De que tamanho?

ADAMUS: Ocupando meia página.

LINDA: Obrigada. [Ela escreve “EVIL” (MAL).]

ADAMUS: E, depois, como a maioria de vocês sabe, escreva ao contrário, e o que é?

LINDA: Oooh! [Ela escreve “LIVE” (VIVER).]

ADAMUS: Live, em inglês. Viver. É... vejam, é... são quase...

LINDA: Gostei.

ADAMUS: São coisas opostas, mas ainda assim formadas com as mesmas letras, em inglês. Live e evil. Um está saindo do outro, sempre. Um está sempre vindo do outro. Então, se vocês, filosoficamente, disserem “Ah, eu não acredito no demônio; eu não acredito na escuridão”, vocês acreditam, e é parte da composição de uma das facetas de vocês.

Imaginem, se puderem, um instante. Imaginem que essa escuridão, o pecado, Satã, as coisas ruins, o mal nunca, jamais, em tempo algum, tivessem sido sussurrados aos seres humanos. Imaginem uma sociedade que, desde o nascimento, não dissesse às pessoas que elas eram ruins, que havia esse escondido nas sombras, espreitando tudo, tentando ganhar sua alma. Imaginem que não houvesse toda essa coisa de escuridão e maldade. Como isso mudaria profundamente a consciência dos humanos!? Isso nunca teria se propagado. Nunca estaria sequer na consciência de massa.

Se as igrejas erguidas em cada esquina ao redor do mundo não colocassem placas na fachada dizendo “Obtenha a salvação agora ou Satã vai pegar sua alma”... Imaginem se isso não estivesse no sistema de crenças. Se fosse apenas uma questão de viver. Não significa que a vida seria perfeita. Significa que viver seria apenas ter experiências, sem haver certo nem errado. Não diriam jamais a uma criança que ela estava errada, que fez algo ruim ou que Deus a reprovava.

Imaginem, só por um instante, que nunca tivessem dito a vocês que vocês eram maus ou terríveis; que o diabo ia pegá-los ou que iriam pro inferno algum dia. Se isso não estivesse sequer no sistema de crenças, nunca diriam que vocês tinham feito algo ruim.

Talvez seja um pouco difícil de imaginar. E a maioria das pessoas, de fato, chega a precisar disso na vida – desse julgamento, dessa avaliação, dessa dualidade de forças opositoras. Mas não dá pra vocês caminharem adiante mantendo ainda esses sentimentos. Não dá.

Liberdade é a liberação do pensamento de que fizeram alguma coisa de ruim. Liberdade – escreva isso [Linda]. Liberdade é a liberação do pensamento de que fizeram alguma coisa de ruim. As pessoas lutarão por isso. Vocês lutarão por isso até certo ponto. E é muito apropriado estarmos realizando esta sessão com todos esses planetas retrógrados, com todo esse tempo [de neblina], com tudo mais acontecendo. Certamente. É o momento perfeito pra utilizar a energia que está disponível, mesmo que a chamem de contrária ou oposta. Ela vai ajudar a transformar isso.

Então, liberdade é a liberação do pensamento de que fizeram alguma coisa de ruim. E sabem de uma coisa? Vocês vão dizer: “Bem, eu consigo liberar, o quê?, 50%, 60%, talvez 90%.” Não importa. Se ainda houver 10% ou 20%, ainda será 100%. É liberar tudo com relação ao sentimento de serem menos do que vocês são.

Vocês não conseguem ficar livres, se estiverem sentindo que fizeram algo de errado ou ruim. Vocês não serão livres, se as sombras de Satã, a escuridão ou a maldade ainda estiverem se esgueirando em sua vida.

Esse é um dos Pontos de Separação que coloquei em muitos dos meus ensinamentos nas Escolas de Mistério. É um Ponto de Separação em que muitos irão argumentar, filosoficamente: “É um mundo maléfico aí fora. Olhe ao redor. As pessoas se matam. As pessoas roubam umas das outras. As pessoas são escravizadas.” Sim, porque há uma crença básica que vem se perpetuando, uma crença básica de que os humanos são ruins, de que há um Satanás e de que existe a escuridão. Então, o que as pessoas fazem? Elas seguem a atuação da consciência. Elas estão programadas com isso: “Você é mau. Você fez coisas ruins. Você está errado.” Então, vocês congelam. Vocês têm medo de tomar uma decisão. “Posso tomar uma decisão errada.” Não podem. Vocês não podem. Realmente não podem. Vocês só respiram fundo e seguem com a coisa, mas a maioria das pessoas vai lutar por essas limitações.

Vocês têm medo de abrir as asas, porque disseram que vocês são maus, e se abrirem bem as asas, vocês podem fazer coisas bem ruins em vez de coisas pouco ruins. Vocês têm medo de se abrir, de se revelar, porque vocês acreditam que usaram o poder de forma inadequada no passado. Alguém disse a vocês ou vocês leram num livro, que é uma coisa de vida passada, quando vocês eram um rei ou uma rainha de alguma terra antiga, e fizeram coisas ruins. O fato é que vocês, provavelmente, não fizeram. E o fato é que não importa. E o fato é que vocês têm medo do poder. Não existe poder.

Parte de vocês, de cada um de vocês tem muito medo do poder, e não existe nenhum. Vocês não precisam dele. Não existe nenhum. Não há necessidade de poder. Tudo vem até vocês. Não se trata de poder. Não se trata de acúmulo de energia. É esse saber de que toda energia vem, de que está lá pra vocês no momento apropriado. Vocês não precisam estocá-la. Vocês não precisam se agarrar a ela, com medo de que alguém a leve embora. Está tudo aí.

Agora, esse é um grande salto. É um salto enorme. Vocês não podem realmente fazer isso dando pequenos passos. Não funciona. Ou vocês vão pra vida sem poder e se livram inteiramente de todas essas crenças de maldade, ou ainda estarão com 100%. É por isso que eu disse, e mesmo vocês disseram: “Bem, estou reduzindo, estou largando meu vício dos pensamentos ruins, o medo e o pensamento de que sou mau.” Mesmo se estiverem com 30%, estarão com 100%.

Então, esse é um grande passo. Este é, como eu disse, um dia de ruptura e mudança, pra chegarem ao ponto de entenderem que a liberdade é a liberação do pensamento de que fizeram alguma coisa de ruim. Vocês não fizeram.

Não argumentem, filosoficamente, sobre isso, com a mente, tipo: “Bom, tudo bem, quando eu era criança e botei fogo na casa, eu estava servindo o universo.” Calem a boca. Caminhem além disso. Não tentem se justificar. Do contrário, vão chafurdar na lama. Vocês seguem em frente...

Não há mal. Não há poder. E, a propósito, essas duas coisas são praticamente sinônimos na consciência de massa – mal e poder –, e vocês têm medo delas. Vocês têm medo: “E se eu realmente me abrir? E se eu realmente me permitir ser? Oh, meu Deus, o poder e o potencial da escuridão.” Eles não existem. É a maior mentira que já foi vendida aos humanos, e que continua a ser vendida sem parar. Redenção, salvação, o que for. É tudo mentira. Poder, escuridão, Satã, todas essas coisas são mentiras.

Qual é maior realização de Satã? Convencer as pessoas de que ele existe. E ele não existe, a menos que vocês acreditem nele. A mesma coisa com o poder. Qual é a maior falácia sobre o poder? Não há poder. Vocês não precisam dele. Então, agora, eu gostaria de fazer um merabh.


Caminhando

Agora, este merabh é especial, porque vocês estão aqui, e porque este é aquele ponto em que vocês não dizem: “Vou fazer isso e, então, vou pensar nisso depois.” Este vai direto pra vocês. Em outras palavras, este merabh é verdadeiramente sobre mudar a consciência com relação ao mal, aos erros e às coisas ruins que vocês pensam sobre si, porque disseram que vocês eram maus. Disseram que o mal existe. Não existe. Não mesmo. E eu posso ouvir todos os cristãos evangélicos, muçulmanos e todos os outros mundo afora: “Ah! É isso. Ele é Satã.”

Mas digamos que o líder dele estivesse sentado bem aqui, o líder da religião, da igreja, estivesse sentado bem aqui e vocês tivessem duas escolhas. E vocês têm que acreditar no fato de que há escuridão, mal, demônio, e que é preciso trabalhar seu caminho pra Jesus ou Maomé ou um desses outros palhaços que eles têm. [Alguns se exaltam e riem.] É isso que são! Eles são. Eles não são quem eles dizem que são. O Yeshua que eu conheci não é nada como o Jesus que eles promovem. Então, eu posso [fazendo que cospe] cuspir em Jesus. [Linda se exalta.] Não, eu posso cuspir em Jesus, porque eu conheci Yeshua. Ele era incrível, mas ele não é o que eles pretendem que ele seja.

Então, vocês têm sua escolha agora. Vocês escolhem entre a maneira deles – escuridão, mal, pessoas ruins, céu, inferno, necessidade de salvação através do cara deles –, vocês escolhem esse caminho ou o caminho daqui. Não há poder. Não há escuridão. Não há Lúcifer. Não há nada disso. É simplesmente um jogo que, bem, as pessoas foram programadas pra jogar.

Qual vocês escolheriam? Qual vocês escolheriam? E, embora a escolha possa parecer óbvia, vocês, de repente, começam a pensar assim: “Bem, e se Adamus for Satã?” Já ouvi isso antes. Já ouvi. “E se Adamus for Satã e estiver tentando nos vender liberdade?” [Risadas] “É, eu não quero liberdade nenhuma. Isso é coisa de Lúcifer.” Mas a mente procura aqui, assim como procura: “Devo comprar o carro à vista ou financiado por cinco anos?” O engraçado é que vocês realmente não cometem enganos. Que jornada vocês querem ter, então?

Então, vamos fazer um merabh juntos. Agora, este, como eu disse, vai afetar a vida de vocês, porque vocês vão deixar que ele afete.

LINDA: O que isso significa? [Algumas risadas]

ADAMUS: Significa que toda essa ilusão que vocês tinham sobre escuridão... Mesmo os nova era empurram essa coisa de escuridão. Eles empurram. Todo mundo empurra isso, e é uma ilusão. O mesmo acontece com o poder; é uma ilusão. O mesmo acontece com Satã; é uma ilusão. Todos eles... sintam um instante. Deus e Satã. Ambos são jogos de poder. Ambos. E vocês pensam no poder. Poder. Ah, os humanos falam de poder. É uma mentira enorme. É uma mentira enorme. Não há poder e não há necessidade de poder. Há energia, e ela serve vocês.

[Ele repara na tempestade do lado de fora.] Acho que vou me transformar em Drácula. [Risadas] Bem aqui, na Transilvânia. Então, vocês respiram fundo e vamos para este merabh. Mas, por sinal, se não estiverem... e digo isso muito, muito sinceramente... se não estiverem prontos pra uma mudança neste momento, então, parem de assistir ou vão dar uma volta.

LINDA: Mudança no quê?

ADAMUS: Se não estiverem prontos pra uma mudança neste momento, parem de assistir ou vão dar uma volta, porque este não será um daqueles merabhs onde dizem: “Bem, vou ficar nessa energia e, então, vou decidir depois se gostei ou não. Será que vou gostar 10%, 20% ou 30%?” Esta é a hora do tudo ou nada.

Nós não podemos mais fazer isso com muita delicadeza e de maneira tímida. Não podem fazer isso: “Vou ser Mestre fazendo isso parcialmente.” Nós estamos no tudo ou nada, agora. Não podemos fazer isso só massageando vocês, deixando vocês se sentindo bem e vocês fazendo o que for e depois voltando pra vida de merda, pros pensamentos de merda. Isso tem que mudar. Então, este merabh está, particularmente, infundido com isso. Ele vai mudar as coisas.

Assim, vamos diminuir... deixar as luzes de modo apropriado. Vamos colocar a música.

Respirem bem fundo.

[A música começa.]

Engraçado, a única luz está em mim. [Adamus ri.]


Merabh Além da Mentira da Escuridão

Assim, queridos Shaumbra, de toda parte do mundo aqui também no Clube dos Mestres, é hora para essa transição, essa mudança pra sair da consciência do mal, que é uma força imperiosa na vida de todos. Incutiram isso em vocês. Não ligo se vocês têm histórico em religião ou não, mas vocês absorvem a consciência de massa. Vocês se julgam demais. E se vocês usam as palavras mal, escuridão e Satã ou mesmo ruim, é hora de completar todo o percurso; não 10%, 50%, mas todo o percurso.

Tudo isso são mentiras e, sim, venho travando muitas discussões com filósofos ao longo das eras, e a maioria é makyo. Eles tentam me explicar por que o mal é real, e eu digo que só é real porque acreditam nele.

A maior realização de Satã, do mal, da escuridão foi fazer com que as pessoas acreditassem que isso existia. Não existe. Não. Se todos neste planeta liberassem isso, caminhassem além disso, este planeta seria totalmente diferente. Mas não vão fazer isso. Eles têm interesse na escuridão. Realmente têm.

A maior agressão de todas vem das religiões. Elas investiram na escuridão. Elas a promovem. Elas a utilizam em seu marketing. Elas não falam de liberdade. Não falam da graça em sua vida. Não falam da beleza de sua alma.

Mas, aqui, neste momento, com um pequeno grupo de humanos, aqui, no Clube dos Mestres, aqui, na Internet, vocês podem liberar isso sem esforço. Essa é a beleza da coisa. Essa é a ironia. Vocês não se livram da escuridão batalhando com ela. Vocês caminham pra frente. É isso. Vocês não pensam em como liberá-la e quanto tempo e esforço exigirá. Vocês simplesmente fazem. Simplesmente estão lá.

Vocês não pensam: “Bem, será que preciso continuar temendo um pouco a escuridão, mantendo essa crença na escuridão, no bolso de trás, em caso de necessidade?” Vocês liberam tudo, 100%. E, então, pra vocês, ela não existirá. Pro resto do mundo, sim, mas, pra vocês, ela não existirá. Não fará mais parte da sua realidade e do seu sistema de criação. Ponto final.

O Mestre percebe que nunca fez nada de ruim, porque não existe ruim. O Mestre percebe que não está tentando superar nada, porque não a nada a ser superado. A vida é apenas uma experiência. Uma linda, sensual, apaixonada e expressiva experiência. E, embora os outros possam escolher viver à sombra da escuridão em suas vidas, embora os outros possam escolher se julgar, se avaliar e considerar que parte de si é ruim ou obscura, nós vamos seguir além disso.

Nós não estamos dissolvendo ou limpando um pouco disso. Não estamos liberando de forma gradual. Acabou. Acabou. Não há gravidade para a mentira da escuridão. Não há atração para o pensamento de que vocês são ruins ou podem vir a ser ruins se não tomarem cuidado.

Vocês caminham para além disso. Não há preocupação residual, caso tenham sido viciados em drogas, de voltarem para as drogas. Não. Vocês não vão voltar. Nada os prende na preocupação, caso tenham bebido demais em determinada época, de voltarem pra isso. Não, vocês não vão voltar. Vocês caminham pra frente. Isso não faz mais parte da mentira em que vocês acreditavam. Vocês simplesmente caminham pra frente.

Vocês não lutam contra isso. Não batalham. Não fazer qualquer cerimônia. Vocês simplesmente caminham... além do poder, que é uma mentira, além da escuridão, que é uma mentira, além da crença de que fizeram algo de errado. Essa foi a maior mentira que contaram a vocês. Essa foi a maior mentira na qual vocês acreditaram – a de que fizeram algo de errado.

A mente vai brigar com vocês com relação a isso, certamente vai brigar. A coisa vai ficar mental. Ela vai tentar se justificar. Vai tentar fazer aquele negócio onde diz: “Bom, tudo bem, vamos ficar 10% melhor, vamos liberar 10% da crença na mentira da escuridão.” A mente vai dizer: “Mas você não está pronto. Não dá pra liberar tudo.” A mente vai se tornar filosófica com relação a isso. Vai argumentar. Não. Não. Chega. Acabou pra nós.

Vejam, porque ainda será uma mentira, se vocês acreditarem que fizeram algo de errado. Ainda é uma mentira, se acreditarem no poder. Mesmo com apenas 1% de crença na escuridão e no poder, vocês ainda vão acreditar que esse 1% pode vencer os outros 99%. Vocês vão acreditar que esse 1% é suficiente pra infectar cada parte de vocês. Vão acreditar que é pra vocês carregarem esse 1% por aí e, então, esse 1% será, realmente, 100%. Ele ofusca todo o resto.

[Pausa]

A maior realização de Satã foi fazer as pessoas acreditarem que ele existe.

Quem é Satã? Os humanos que não se permitiram ser o Eu Sou. Os humanos que inicialmente usaram o conceito de Satã e de escuridão pra controlar os outros. Os humanos que não conseguiram se amar. Esses são Satã. Os humanos que não conseguem acreditar que eles são divinos, que eles, de fato, não fazem nada de errado até começarem a acreditar no erro.

É um grande passo. É um passo enorme.

É, de certo modo, assustador, porque ainda há aquele resíduo, pode-se dizer, aquele pedacinho de escuridão, aquela crença na mentira, aquela crença de que fizeram algo de ruim, de que não tiveram sucesso numa empreitada, de que não tiveram sucesso num relacionamento, não tiveram sucesso com seus filhos. É um grande passo liberar tudo isso. Um grande passo.

Eu diria que essa é uma das três maiores coisas, um dos três maiores passos que vocês darão. Deve ser o maior.

E isso vai provocar um enorme jogo mental. Quero lhes dizer neste momento que isso vai virar vocês do avesso. Mas também quero que saibam que já está tudo bem. Vocês já caminharam além disso. Mesmo que isso distorça seu cérebro, seus pensamentos, derrube vocês no chão, faça-os gritar na angústia mental, vocês já caminharam além. Vocês já caminharam além da mentira da escuridão e de tudo que achavam que tinham feito. Vocês já caminharam além. Vocês vão descobrir o que é realmente viver uma vida sem poder. A liberdade.

Liberdade é quando vocês permitem o fato de nunca terem feito nada de errado. E ponto final.

Liberdade é quando vocês permitem o fato de nunca terem feito nada de errado. E observem como a mente reage. Observem como ela vai tentar envolvê-los, atraí-los. “É claro que você fez coisas erradas.” Ela dirá: “Talvez possamos... Vamos negociar.” A mente diz: “Digamos que tenha sido um pouco menos errado. Tudo bem.” A mente diz: “Vamos minimizar um pouco a questão do erro. Ainda é um erro, mas não tão errado.” Observem como a mente vai tentar negociar com vocês. O Mestre não negocia.

Não há negociação neste caso, porque mesmo 1% da crença de que fizeram algo de errado, de que são maus, de que há poder, mesmo 1% é 100%. Porque isso está entranhado em vocês, na consciência de massa, de que Satã é tão poderoso, tão eficaz, que só pensar em Satã pode derrubar toda a casa, pode abalar o justo. Não é verdade, mas é no que as pessoas acreditam e, portanto, assim é.

Não estamos trabalhando nisso gradualmente. Não podemos passar o próximo ano removendo as mentiras da escuridão, as mentiras de que vocês fizeram algo de errado. Então, escolhi hoje pra liquidar com isso.

E peço desculpas a vocês com antecedência, de forma muito autêntica; peço desculpas pelo que alguns vão passar – a angústia mental, os debates internos, a própria luta com seus demônios. Mas sei que é melhor cuidarmos disso de uma vez por todas, e vocês vão ficar bem. Vocês vão terminar isso de forma absolutamente brilhante, maravilhosa.

É difícil, muito difícil, simplesmente ir além de toda a velha programação de inferno e tudo mais. É muito difícil. A programação do mal e o mundo vão tentar lhes mostrar: “Não, o mal é real. Veja. Olhe o que acontece todos os dias.” Não é a realidade de vocês; é a realidade deles. Não estou falando de erradicar o conceito de mal no planeta inteiro. Estou falando de vocês – da sua vida pessoal. É isso. Será que o mal ainda está por aí? Sim, porque eles acreditam nele. Estão viciados nele. Nele e no poder; estão viciados.

Vocês conseguem conviver com isso? Às vezes, sim; não todo o tempo. Vocês terão que se afastar. Isso trará muita dor a seu coração, ver como eles continuam vivendo na mentira. Eles continuam acreditando no mal, em Satã, na escuridão, quando não é preciso.

Um Mestre Ascenso chora de vez em quando? Certamente. Porque dói ver como as pessoas continuam sofrendo quando não é preciso. Mas elas não escutam. Elas não fazem nada pra caminhar além da escuridão, do mal, da ruindade, do poder. E, então, não há nada que possamos fazer.

Assim, hoje, nós estamos caminhando pra fora da mentira. Saindo da mentira. Chega. Sem negociar. Sem reduzir em 10%, em 15%. Nada disso.

Saindo da mentira.

Vocês percebem que o que também estamos fazendo neste momento é trazer muita coisa que foi suprimida, reprimida, mediada? Isso vai surgir agora. Vai lutar pela sobrevivência. Vai lutar pela identidade, por essa crença na mentira. Não lutem. Não combatam. Não se empenhem. Caminhem.

Quando digo caminhem é o seguinte: onde vocês vão colocar sua consciência? Vão continuar mantendo a consciência nessa mentira? Ou vão seguir pra liberdade?

[Pausa]

Liberdade é a liberação da mentira. Esta é talvez a forma mais fácil de dizer isso. Liberdade é caminhar além dessa mentira. É uma mentira enorme.

Vocês passarão por isso. Passarão. Vai ser difícil pra alguns, mas vocês passarão. Por quê? Porque vocês são piratas. Por quê? Porque vocês já escolheram isso. Porque vocês são verdadeiros Mestres e eu sei que posso ser duro com vocês às vezes, talvez não tão duro como deveria, mas posso ser duro às vezes. Mas eu não estaria aqui, se já não soubesse que vocês são Mestres.

[Pausa]

Vamos ficar sentados aqui um instante, percebendo que não há nada que precisem fazer.

Vocês não precisam lutar. Lembram do meu exercício de 60 segundos? A mesma coisa se aplica aqui. Vocês não precisam trabalhar pra isso. Basta deixar-se ir além da grande mentira.

[Pausa]

Quanto tempo tem que vocês vivem com esse fardo que não pertence a vocês, de que fizeram algo de ruim, de que são maus ou de que há o mal? Dá pra imaginar, mais uma vez, uma sociedade, um lugar, uma Terra em que nada disso existisse? Ninguém jamais teria vendido essa mentira.

Onde não houvesse esse fardo... E, vejam bem, quando alguém acredita em algo, atua nesse algo. Quando alguém acredita no ruim, atua no ruim. Quando acredita que existe o poder, atua no poder.

[Pausa longa]

Vamos respirar bem fundo agora. Vamos respirar bem fundo.

E este é outro merabh que eu gostaria que ficasse disponível pra todos fazerem o download (merabh na loja do CC), pra escutarem. Eu acho que foi um ponto de mudança pra todos. Isso e o exercício de 60 segundos. E sabem de uma coisa? Eles são os meus delimitadores de hoje. Comecei com o exercício de 60 segundos e terminei com este merabh. E tudo aqui sobre o qual falamos – caminhar além da mentira – vocês fazem em 60 segundos. Caminhar além de que vocês são algo menos que seres sagrados, gloriosos, divinos. Caminhar além de todas as mentiras.

Assim, vamos respirar bem fundo com isso.

E, agora, talvez, talvez, vocês vão entender o que quero dizer quando digo que tudo está bem em toda a criação.

Até o mês que vem, queridos Shaumbra, ao vivo de Munique.

Eu Sou Adamus, ao serviço de vocês.

Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]


LINDA: Então, respirem bem fundo. Sintam realmente em si. Certifiquem-se de ter um tempo pra permitir o que receberem, o que sentirem, pra integrarem, permitirem isso. Obrigada. Respirem bem fundo. Adamus pede isso o tempo todo. Permaneçam respirando fundo. E, com isso, este é nosso último encontro neste espaço. Estamos nos mudando pra uma expansão. Mês que vem, voltaremos, direto de Munique. Acredito que seja em janeiro... oh, janeiro... uau... Será em junho. [Risadas, inclusive de Linda] E acho que é no dia 4. Com isso, esperamos vê-los em breve. Cuidem-se bem. Estejam escutando, assistindo, respirem bem fundo e nos veremos em breve. Obrigada.


Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com


Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site: www.crimsoncircle.com

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