As Histórias de Tobias: Aceite as Coisas como Elas São

(...) Havia um humano (chamado Orian) que todo dia saía com sua canoa. Ele a puxava para a margem e começava a remar. Remava rio acima contra a corrente. Orian se tornou forte com aquele trabalho de remar. Ele via muitas coisas ao longo do caminho, ao longo do rio. Ele remava e remava. A noite puxava a canoa para o banco da margem. Encontrava o que comer e depois adormecia exausto sobre os bancos, sabendo que tinha aprendido muito e que adquirira experiência aquele dia, sabendo que experimentara a beleza do rio, que experimentara o desafio de remar contra a corrente. Ele adormecia exausto pelo dia de trabalho. Na manhã seguinte, levantava-se, empurrava sua canoa de volta ao rio e começava novamente a remar, dia após dia, semana após semana, ano após ano, remando adquirindo experiência. Ah, certamente que era uma boa jornada. Certamente era uma jornada amorosa.

Enquanto remava mais e mais e os dias se passavam, havia em Orian um medo encoberto que mesmo ele havia esquecido; ele até mesmo se esquecera por que remava contra a corrente. Um dia se cansou de remar. Cansou de lutar contra o rio. Orian tinha uma boa experiência da jornada, mas tinha se cansado porque não sabia mais para que continuar. Tinha visto cada curva do rio, cada banco, cada árvore, cada pedra, cada rocha que começaram a se traduzir em mesmice. Ele não sabia por que continuar a remar.


Um dia, Orian descobriu o medo que o mantinha remando. Temia que, se parasse de remar, o rio o empurraria de volta, de volta em seu sistema de crença do tempo. Ele o empurraria de volta e certamente flutuando rio abaixo daria com a cachoeira e se espatifaria nas rochas embaixo. Mas cansado de remar rio acima, ele não ligava mais. Uma manhã Orian pegou seu barco. Levou sua canoa para o rio, mas deixou seus remos no banco. Deixou que a corrente o levasse rio abaixo. E foi descendo e descendo o rio, passou toda a região conhecida. Sabia o que ia acontecer. Sabia que era iminente. Sabia que havia uma grande cachoeira. Ela iria destruí-lo. Ela o esmagaria. Mas ele não tinha energia ou desejo nem paixão para remar rio acima.

E como é certo, uma hora ela chegou. Ele podia ver o rio tornando-se revolto. Podia sentir as corredeiras cada vez mais fortes. Sabia que a cachoeira estava logo à frente. Enquanto corria para ela em sua canoa, olhou por cima do ombro. Sabia que em poucos momentos a canoa seria jogada cachoeira abaixo. Ele cairia, cairia, cairia no abismo, o abismo com o qual cada um de vocês se preocupa.

Vocês acham que se se deixarem ir, cairão nele. E mesmo assim Orian se deixou. E houve um momento à beira da queda, um momento de absoluto terror e pânico. Ele sabia que a vida como humano estava acabada. E realmente estava! Porque neste momento final de liberação, neste momento de puro medo e pavor, Orian se transformou. Descobriu que tudo que estava experimentando era simplesmente ilusão, uma simples ilusão! A ilusão foi grandiosa e valiosa, teve implicações para além de sua vida, para além da vida de quaisquer outros. Teve implicações por todo o caminho de volta à fonte de Tudo o que É. Ele descobriu que foi uma ilusão. Descobriu naquele momento de terror e pânico que ele era o Criador da ilusão. Descobriu que poderia criar qualquer coisa que quisesse agora. Poderia criar asas para sua canoa! Ou poderia criar a inexistência do rio!

Meus amigos, aí está para onde caminhamos com vocês este ano, este próximo ano. Agora liberem-se das amarras. Vocês chegarão a novas compreensões. Deixarão partir as velhas crenças. Haverá momentos dentro de seu ser em que sentirão o maior pavor. Finalmente, através deste processo, aprenderão a verdadeiramente entender a ilusão. Aprenderão a compreender que vocês são o Criador. Vocês aprenderão a criar novos rios, se assim escolherem, canoas com asas ou o que seja. Esta jornada em que têm estado é uma jornada fenomenal, difícil, nós sabemos, mas uma jornada fenomenal.

Agora estamos prontos para o novo trabalho que se inicia. Estamos diante de cada um em reverência, mesmo que não se sintam assim dentro de seu ser por si mesmos. Sintam o que vem de nós desta vez! Sintam-no derramando-se. Queridos Mestres. Vocês deram de si mesmos para ficar aqui na Terra, para estar aqui pelos outros que chegarão a um ponto em suas vidas onde estarão cansados de remar, quando não compreenderão mais, quando terão perdido sua paixão, quando saberão que é chegado o momento de despertar dentro de si mesmos.

Saber que há alguém que passou por este caminho e sobreviveu à grande cachoeira será uma coisa maravilhosa para eles. Dará esperanças. Ah, e como já sabem, vocês não serão capazes de fazê-lo por eles, assim como não podemos fazer por vocês. Mas eles verão diante de si outro humano que foi pelo novo caminho. Verão um professor pronto para guiá-los e amá-los, e compartilhar com eles. Através de vocês, chegarão a compreender sua própria divindade.


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